O que representou o grupo de cavaleiros da luz na Conjuração Baiana?

Perguntado por: hespinosa . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Tomados pelos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, os “Cavaleiros da Luz” discutiam os princípios e valores do pensamento iluminista como instrumento capaz de promover a formação de uma República mais justa e próspera no território baiano.

Os conspiradores passaram, então, a reunir-se e a produzir panfletos, conhecidos à época como “pasquins”. Esses folhetos foram espalhados por diferentes pontos da cidade de Salvador e incitavam a popular a rebelar-se contra o domínio metropolitano.

Maria I, os conjurados foram punidos severamente. João de Deus Nascimento, Manuel Faustino dos Santos, Lucas Dantas e Luís Gonzaga das Virgens foram enforcados e esquartejados. Os outros condenados permaneceram presos ou foram degredados. Os delatores receberam prêmio por sua lealdade à Coroa portuguesa.

Composta por membros da elite intelectual baiana, essa loja maçônica promovia a leitura de textos de Voltaire e Rousseau. Além disso, seus integrantes, também conhecidos como “Cavaleiros da Luz”, passaram a circular panfletos que criticavam o governo local e defendiam a criação de uma República na Bahia.

Mas ela é sufocada após a ação de um delator: Joaquim Silvério dos Reis. O movimento é abortado em 1789 e Tiradentes, enforcado três anos depois.

Para eles a Conjuração representava a possibilidade de viver em um país mais liberal, livre do monopólio imposto pela Coroa, garantindo-lhes a liberdade comercial e o controle sobre as ações do Governo. Enfim, significava o fim da tutela da Metrópole.

As ideias que os uniam eram a implantação de uma República em Minas Gerais e a necessidade da manter a escravidão, pois para eles, proprietários e escravistas, o trabalho era trabalho escravo.

Grupos Sociais

  • Contratadores.
  • Elites locais.
  • Grandes proprietários.
  • Letrados.
  • Militares.
  • Mineradores.
  • Oficiais da administração local.
  • Padres e clérigos.

Os conjurados DEFENDIAM:
Os conjurados divergiam quanto à escravidão: a maioria deles- senhores de terras, mineradores e grandes comerciantes- era favorável à continuidade da escravidão, apenas Alvarenga Peixoto e o padre Carlos Correia de Toledo se disseram favoráveis à Abolição.

Assim como os inconfidentes mineiros, os conjurados baianos defendiam a emancipação política do Brasil através do rompimento do pacto colonial.

Os revoltosos propunham o fim do catolicismo, o assassinato e o confisco de bens de todos os brancos e mestiços, a implantação de uma monarquia islâmica no Brasil, bem como defendiam também a escravização ou assassinato dos não islâmicos.

Joaquim José da Silva Xavier

Joaquim José da Silva Xavier foi muito mais do que um dentista. Apesar da profissão ter lhe rendido o apelido Tiradentes, pelo qual é conhecido, ele foi comerciante, militar, minerador — e líder da Inconfidência Mineira.

A Conjuração Baiana não chegou a se concretizar, pois foi violentamente dizimada. Os líderes do movimento, que apenas iniciava-se, foram detidos e torturados. Isso ocorreu devido às delações feitas por Carlos Baltasar da Silveira ao governador da Bahia.

Os Cavaleiros da Luz foram fundados com o intuito de fomentar a rebelião na Bahia e, com isso, conseguir a liberdade do Brasil. O primeiro movimento que eles conseguiram organizar é o que hoje chamamos de “Conjuração Baiana”.

Visionários: os Cavaleiros da Luz Mágica foi uma série animada americana de 1987.

Conjuração Baiana

Período1798-1799
LocalCapitania da Bahia
CausasSeparatista
ObjetivosEmancipação do Brasil Implantação da República Abolição da escravidão Liberdade comercial
ResultadoRepressão Militar Prisão e execução de revoltosos

EM 21 DE ABRIL DE 1792, TIRADENTES FOI ENFORCADO ACUSADO DE LIDERAR UM MOVIMENTO DE INDEPENDÊNCIA DE PARTE DO BRASIL.

21 de abril de 1792, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro