Porque tem que ferver a salsicha?

Perguntado por: dramires7 . Última atualização: 23 de janeiro de 2023
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Em vista disso tudo, o motivo para ferver a salsicha é aumentar a segurança ao consumir essa carne processada. Portanto, o cozimento prévio garante a eliminação completa de potenciais bactérias e contaminação cruzada.

Salsichas contém um pigmento vermelho chamado “haems”, que, uma vez no intestino, pode irritar ou danificar as células que o revestem, o que pode levar a eles a divisão mais rápida – exatamente o tipo de ação que tem mais chances de aumentar o risco de desenvolver câncer.

As salsichas de frango são consideradas mais saudáveis, por serem feitas apenas com carne, miúdos e gorduras de aves e terem menos sódio em relação às salsichas bovinas ou suínas.

A matéria-prima da salsicha que vai no cachorro-quente brasileiro são carnes suína, bovina e de frango. Só que nada de carne de primeira - o que entra na composição do alimento são aquelas partes menos nobre, que sobraram da fabricação de outros produtos.

A salsicha de carne pura é mais uma opção para quem deseja manter uma alimentação saudável, mas sem abrir mão da praticidade, da versatilidade e do baixo custo. Também é uma alternativa para quem não consumia a salsicha comum por causa da baixa qualidade dos seus ingredientes.

De acordo com um estudo publicado na revista Nature Food, cada salsicha consumida pode reduzir a expectativa de vida de uma pessoa em 36 minutos. O resultado foi obtido calculando, que cada grama de alimento processado leva 0,45 minutos de vida.

Carne mecanicamente separada de ave (frango e/ou galinha e/ou peru), carne suína, água, gordura suína, proteína de soja, miúdos suínos (pode conter fígado, língua, rim e/ou coração), sal, amido, açúcar, alho, cebola, pimenta branca, pimenta calabresa, noz-moscada, regulador de acidez: lactato de sódio e citrato de ...

A salsicha é na verdade uma “emulsão cárnea” obtida a partir de uma mistura homogênea de sangue, tecidos musculares, vísceras e demais subprodutos animais, além de água, gordura e demais constituintes não cárneos. Todos os compostos são permitidos e adequados para consumo humano.

Os perigos das carnes processadas
A ingestão elevada de carnes processadas está ligada ao aumento do risco de desenvolvimento de uma série de doenças crônicas, como pressão arterial alta, doenças cardíacas, câncer no estômago, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e câncer no intestino.

Riscos para a saúde
O consumo frequente de carnes processadas pode fazer mal à saúde por serem ricas em compostos químicos adicionados pela indústria ou formados durante o seu processamento, como nitritos, nitratos e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos.

Se a salsicha começar a parecer viscosa, como uma espécie de gosma, se desfazendo facilmente então é certo que está estragada. Pode mandar embora, porque nem para dar aos animais ela serve mais. Nesses casos não convém arriscar porque a intoxicação por carne estragada dá efeitos nefastos ao seu organismo.

Outro detalhe importante é lavar a salsicha antes de cozinhar. Você já deve ter notado que ao retirar as salsichas da embalagem elas costumam apresentar uma certa viscosidade. Para eliminar essa aparência viscosa, no entanto, basta lavar cada uma das salsichas rapidamente em água corrente.

Pois é, é óxido nítrico, ao reagir com o calor, o responsável por isso.

"Mesmo que sejam comparados salsicha e hambúrguer comercial comprado no mercado, o hambúrguer é melhor porque terá menos aditivos químicos e maior porcentagem de proteínas em relação aos demais macronutrientes", explica.

Carne bovina, carne suína, carne de ave mecanicamente separada, papada, miúdos suínos e bovinos, pele suína, proteína vegetal, glicose, sal, amido (máx 2%), aromatizante: aromas naturais, estabilizante: tripolifosfato de sódio; conservadores: nitrato e nitrito de sódio, condimento natural; antioxidante: eritorbato de ...

As salsichas da Sadia têm cor alaranjada, são levemente defumadas e possuem textura mais firme. Já as salsichas da Perdigão têm cor avermelhada, sabor levemente adocicado e textura mais macia. O portfólio de salsichas da BRF é amplo e oferece opções para diferentes ocasiões de consumo e paladar.

A primeira versão do hot dog surgiu há muitos séculos, em meados de 1500 a.c., quando os babilônios passaram a comer salsicha com pão, mas a popularidade do lanche é devida aos alemães que, em 1850, começaram a chamar o pão com salsicha de hot dog devido ao cachorro de estimação de um cozinheiro de Frankfurt.

A salsicha viena, que foi criada na capital da Áustria e leva o mesmo nome, é considerada uma das melhores por conta do quesito qualidade. Feita com uma mistura de carnes bovina e/ou suína, ela tem um formato mais longo e não tem a adição de carne processada.

A mortadela tradicional, que é chamada de bolonha, é feita apenas de carne bovina, suína e temperos – nada mais. A proporção das carnes é de 70% bovina e 30% suína. Os cortes já chegam embalados e apenas os melhores são usados na fabricação da mortadela. No caso, dianteiro bovino e paleta suína.

“A salsicha é um alimento industrial, mas tem salsicha muito boa, tem salsicha maravilhosa. A linguiça é mais a carne moída dentro da tripa”, explica o chef.