Quais as sequelas que a eclâmpsia pode deixar?

Perguntado por: dchaves . Última atualização: 1 de fevereiro de 2023
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Sequelas. As mulheres que tiverem complicações com a pré-eclâmpsia podem desenvolver, a curto prazo, síndrome de HELLP, eclâmpsia e descolamento da placenta. Já a longo prazo, a paciente tem maior risco de ataque cardíaco, AVC, doença cardiovascular, doença renal e pressão alta.

Eclampsia e seu bebê
Quando a pressão arterial elevada reduz o fluxo de sangue, a placenta pode ser incapaz de funcionar corretamente. Isso pode levar o bebê a nascer com baixo peso ou outros problemas de saúde. Problemas com a placenta muitas vezes podem antecipar parto.

A Eclâmpsia Pós-Parto Tardia é definida por crise convulsiva que ocorre após 48 horas e menos de quatro semanas do pós-parto. É considerada de difícil diagnóstico, devido à compreensão limitada do seu desenvolvimento e relação com a pré-eclâmpsia, além da escassez de literatura sobre essa apresentação.

O eclanpsia pode voltar de novo.? Não. A Eclampsia é uma doença causada e característica da gravidez curando após o parto mas tem um risco maior de voltar numa próxima gestação.

No entanto, o risco de sofrer da mesma numa segunda gravidez é muito mais baixo do que na primeira. Portanto, o facto de ter sofrido anteriormente de pré-eclampsia não é critério para desaconselhar uma nova gravidez, tendo em conta a necessidade de um cuidado pré-natal oportuno e periódico.

A pré-eclâmpsia pode evoluir com complicações graves, como eclâmpsia, ruptura hepática, acidente vascular cerebral, edema pulmonar, ou insuficiência renal. A pré-eclâmpsia é também relacionada com restrição do crescimento fetal e parto prematuro.

“A pressão alta da gestante pode causar danos à saúde do bebê porque aumenta o risco de descolamento precoce da placenta, e o crescimento do bebê em formação pode ficar restrito pela insuficiência placentária”, alerta a Dra.

Quando a PE ocorre em gestante com HAS crônica, considera-se como tendo pré-eclâmpsia sobreposta. Pré-eclâmpsia grave (PEG) é definida como a PE associa- da a complicações materno-fetais que são graves o suficiente para que haja risco iminente de comprometimento materno-fetal.

O tratamento para a eclâmpsia pós parto tem como objetivo tratar os sintomas, por isso é indicado o uso de sulfato de magnésio, que controla as convulsões e evita o coma, anti-hipertensivos, para diminuir a pressão sanguínea, e, algumas vezes, aspirina para alívio da dor, sempre com orientação médica.

Um exame de sangue, coberto pelos convênios médicos, pode ser realizado a partir da 20º semana de gestação para auxiliar os médicos a avaliarem a razão de dois biomarcadores importantes para identificar o risco de desenvolver a doença: o fator de crescimento placentário (PlGF) e a tirosina quinase-1 (sFlt-1).

A pressão pode retornar ao normal até 12 semanas pós parto. Mas em alguns casos, a paciente permanece hipertensa crônica devendo fazer uso de medicações regularmente. Oriento retornar imediatamente ao seu médico para ajuste da medicação.

Muitos médicos preferem fazer uma cesárea nas mulheres com pré-eclâmpsia grave, mesmo quando o bebê está bem. Porém, estudos observacionais mostram que a cesárea aumenta os riscos de complicações e pode piorar o prognóstico da mãe e do bebê.

PARIS (AFP) – Mulheres grávidas com problemas de hipertensão devem optar por partos cirúrgicos, nos quais o trabalho de parto pode ser induzido sem dilatação a partir da 37ª semana de gestação, de acordo com um estudo divulgado nesta terça-feira.

A gravidez pode gerar hipertensão e hipotensão, mas é importante ressaltar que a hipotensão (pressão baixa) não é tão preocupante com a hipertensão — que pode levar à eclâmpsia ou ao aborto espontâneo. É muito comum que a pré-eclâmpsia seja diagnosticada na segunda metade da gestação.

Estudos demonstram que uma dieta no estilo mediterrâneo pode diminuir as chances de desenvolvimento de pré-eclâmpsia. Por isso, prefira alimentos ricos em fibras ou que sejam integrais como cereais, leguminosas, hortaliças e frutas, de preferência com casca ou bagaço, no lugar de sucos.

Se há diagnóstico de pré-eclâmpsia, grávida e equipe médica devem trabalhar para que o bebê não corra risco de complicações antes do parto ocorrer.

Ela pode aparecer na gestação, a partir da 20ª semana, mas também se desenvolver no pós-parto, geralmente, na primeira ou na segunda semana, podendo ocorrer até seis semanas depois. Muitas pessoas ainda desconhecem essa condição e que ela pode ocorrer após o nascimento do bebê.

A pré-eclâmpsia parece ser causada por um problema no desenvolvimento dos vasos sanguíneos da placenta, que ficam mais estreitos, diminuindo a capacidade do sangue fluir adequadamente e levando a alterações na coagulação do sangue.

O tratamento definitivo da pré-eclâmpsia é o parto. Dependendo de fatores como idade gestacional, gravidade, bem-estar fetal e presença ou não de complicações, a interrupção da gravidez está indicada.

São fatores de risco:

  • Hipertensão arterial sistêmica crônica;
  • Primeira gestação;
  • Diabetes;
  • Lúpus;
  • Obesidade;
  • Histórico familiar ou pessoal das doenças supra-citadas;
  • Gravidez depois dos 35 anos e antes dos 18 anos;
  • Gestação gemelar.

O ideal é que a internação ocorra na fase ativa do trabalho de parto, com mais de três centímetros de dilatação. No entanto, se for seu segundo parto, você deve ir ao hospital logo nas primeiras contrações regulares, porque a dilatação tende a ser mais rápida e a sensação de dor nem sempre é intensa.