Quais eram as duas principais pólis gregas?

Perguntado por: oassis . Última atualização: 31 de maio de 2023
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Sem dúvida Atenas e Esparta merecem destaque como as cidades gregas (polis) mais importantes do mundo grego. O termo “polis” em grego significa “cidade”.

As polis surgem no século VIII a.C. e atingem seu apogeu nos séculos VI e V a.C. Anteriormente, as pessoas se reuniam em pequenas aldeias (comunidade gentílicas agrícolas denominadas “genos”) com terras de uso coletivo, as quais floresceram durante o período homérico.

Na Grécia Antiga, nosso vocábulo cidade-Estado é utilizado para identificar o tipo de organização social que os gregos denominavam de pólis. A pólis apresentava-se basicamente como uma comunidade humana compostas por cidadãos (politai em grego), abrangendo um núcleo urbano e o território em seu entorno.

A ideia de que era possível narrar a História da Grécia por meio das suas principais cidades, Atenas e Esparta, parece também ter perdido sentido. as duas cidades citadas não foram a única forma de organização social existente porque inúmeras localidades e regiões nunca se organizarem como cidades-estados.

A urbanização da Grécia iniciou-se, portanto, a partir do século VIII a.C. e fez surgir milhares de pólis por todo o território ocupado pelos gregos (e que não se resume apenas à Grécia Continental). Entre as principais pólis, estão Atenas, Esparta, Tebas, Corinto e Rodes.

A guerra durou aproximadamente 30 anos e foi decisiva para o fim da Era Clássica grega. A guerra foi vencida por Esparta, mas seu domínio sobre a Grécia não durou muito tempo. Os espartanos não conseguiram impedir a invasão dos macedônicos, liderados por Filipe II.

Esparta e Atenas foram cidades-estado da Grécia Antiga com profundas diferenças culturais, sociais e políticas. Esparta e Atenas são os exemplos máximos da heterogeneidade da organização social que existia dentro de cada polis (cidade independente), da antiga civilização grega.

Pólis era a principal marca do mundo helênico. A pólis grega era formada, basicamente, por uma Acrópole, uma Ágora, uma Khora e uma Ástey. A acrópole corresponde à parte mais elevada, alta da pólis, onde existiam templos dedicados aos deuses. Ficava acima da Ágora, que era a parte mais pública da comunidade.

A polis era controlada por uma oligarquia aristocrática e possuía uma organização própria e, portanto, independência social, política e econômica. A organização social da polis era constituída basicamente por homens livres (os cidadãos gregos) nascidos na polis, mulheres, estrangeiros (metecos) e escravos.

A pólis era uma organização social constituída por cidadãos livres que discutiam e elaboravam as leis relativas à cidade. Dentro dos limites de uma pólis ficavam a Ágora e a Acrópole, além dos espaços urbano e rural. A agricultura era a base da economia da pólis.

Ela foi desenvolvida por meio dos legisladores e políticos Dracon e Sólon e consolidada por volta de 510 a.C., quando o político aristocrata Clístenes derrota o tirano Hípias.

O agrupamento das tribos e a influência dos Eupátridas determinaram a formação das primeiras Cidades-Estado, ou seja, as pólis gregas. Em muitas dessas pólis, vemos que a povoação se desenvolvia em torno da acrópole. Situada no ponto mais alto da cidade, esse espaço congregava os palácios e templos de uma pólis.

O povo grego foi formado da mescla de povos indo-europeus que começaram a estabelecer-se na Grécia Continental a partir de 2000 a.C. Os povos que formaram o povo grego foram os jônios, aqueus, eólios e dórios, cada qual chegando à Grécia em um período distinto.

As pólis gregas eram as cidades-Estado da Grécia Antiga. Estas cidades possuíam um alto nível de independência, ou seja, tinham liberdade e autonomia política e econômica. Principais características das pólis gregas: Nas pólis não existia separação entre as áreas rural e urbana, nem existiam relações de dependência.

Tanto atenienses quanto tebanos ou espartanos tinham uma forma de educação aristocrática, isto é, as pessoas eram educadas a partir do modelo dos heróis das narrativas homéricas, para deles imitar as virtudes que tornariam o homem o melhor possível.

Antes da criação da polis (cidade-estado), os cidadãos gregos agrupavam-se em comunidades denominadas Genos; nessas comunidades patriarcais, quem tomava as decisões eram sempre os cidadãos mais velhos.

A derrota de Esparta por Tebas na Batalha de Leuctra em 371 a.C. acabou com o papel proeminente de Esparta na região e iniciou o período da hegemonia tebana. No entanto, ela manteve a sua independência política até a conquista romana da Grécia em 146 a.C..