Quais os primeiros sintomas da raiva em humanos?

Perguntado por: avilela3 . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Quais são os sintomas?

  • mal-estar geral;
  • pequeno aumento de temperatura;
  • anorexia;
  • cefaleia;
  • náuseas;
  • dor de garganta;
  • entorpecimento;
  • irritabilidade;

A infecção progride, surgindo manifestações de ansiedade e hiperexcitabilidade crescentes, febre, delírios, espasmos musculares involuntários, generalizados e/ou convulsões. Espasmos dos músculos da laringe, faringe e língua ocorrem quando o paciente vê ou tenta ingerir líquido, apresentando sialorréia intensa.

A raiva tem cura, embora seja uma doença fatal quando não cuidada corretamente, é possível prevenir seu desenvolvimento se a vacinação for feita logo após a mordida. Mas, quando os sintomas aparecem, a pessoa raramente sobrevive à doença, mesmo com tratamento.

Os sintomas da raiva humana só começam a aparecer quando o vírus chega ao cérebro. Esse período é de aproximadamente 45 dias após infecção. Os primeiros sintomas são parecidos com os sintomas da gripe, como: mal-estar geral, sensação de fraqueza, dor de cabeça, febre baixa e irritabilidade.

“O protocolo leva em consideração a condição do animal, a extensão e localização do ferimento. Se o cão for doméstico, vacinado e a ferida no corpo do ser humano for leve e superficial, em tronco ou membros, a recomendação é observar o animal por dez dias.

A raiva não tem cura. Segundo o MS, apenas duas pessoas sobreviveram no Brasil no histórico de registros da doença. Por isso, a única maneira de prevenir a doença é vacinando seu animalzinho.

De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina raiva deve ser administrada logo após o contato com o animal infectado.

Considerada um problema de saúde pública, a raiva pode levar a complicações como febre, delírios, espasmos musculares involuntários generalizados e convulsões, além de evoluir para quadros de paralisia, levando a paradas cardiorrespiratórias.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a raiva ainda mata 70 mil pessoas por ano no mundo. No Brasil, a incidência da infecção ainda é rara, mas voltou a crescer em 2022, com cinco novos casos entre humanos desde então. Desde 1986, são 45 ocorrências.

O diagnóstico laboratorial da raiva humana ante-mortem pode ser realizado por meio da identificação do antígeno rábico pela técnica de Imunofluorescência Direta – IFD em decalques de células de córnea (córnea teste), na biópsia da pele da região da nuca (folículo piloso) ou da saliva.

Infecção da mordida. A flora bacteriana natural da boca dos cães possuem mais de 60 gêneros de bactérias diferentes, muitas delas capazes de provocar infecções no homem. Apenas a título de exemplo, uma mordida de cachorro pode provocar uma infecção pelos seguintes gêneros de bactérias: Bacteroides.

O cão com raiva fica agitado e agressivo
Uma leve agitação pode ser notada, que se acentua em um a três dias e vem acompanhada de agressividade. O cão tende a morder objetos, pessoas e até a si mesmo. Por ter dificuldade de engolir, o pet começa a babar bastante, espumando pela boca.

A conduta correta nos casos de mordidas de animais é encaminhar a vítima para um serviço de saúde para receber a orientação específica.

No meio rural, o morcego hematófago - que se alimenta de sangue - é um dos mais importantes transmissores da raiva, principalmente para os herbívoros e para o homem. Animais silvestres, como micos, sagüis, gambás e morcegos, também podem transmitir a Raiva.

A infecção manifesta-se tipicamente 8-24 horas após a mordida do animal como dor no local da lesão com celulite acompanhada de descarga purulenta, às vezes fétida, com as feridas podendo variar desde leves como abrasões até feridas profundas e extensas.

Caso ela seja superficial, como um arranhão, não é necessário ir para o hospital. Contudo, tenha cuidado com a limpeza do local afetado, pois essa é uma das etapas essenciais para tratar a mordida de cachorro. Em seguida, é preciso lavar bem — com sabão e água abundante — e desinfetar o local.