Quais refinaria Bolsonaro vendeu?

Perguntado por: lcunha . Última atualização: 2 de fevereiro de 2023
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As refinarias à venda neste momento são a Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, e Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul. As três juntas têm 23% da capacidade de refino do país.

Os novos valores começaram a valer no estado no mesmo dia e foram justificados pelos gestores como uma tentativa de acompanhar as últimas altas do preço internacional do petróleo. Assim, a antiga Landulpho Alves (Rlam), vendida ao capital privado pelo governo Bolsonaro, voltou a ter os combustíveis mais caros do país.

A antiga Refinaria Landulpho Alves (Rlam), agora conhecida como Acelen, privatizada no estado da Bahia adquirida pelo fundo soberano árabe Mubadala, aumentou o preço da gasolina entre 9,3% e 15,7% e o do diesel entre 10,7% e 11,5% em todo o estado.

A Atem's Distribuidora de Petróleo S.A. é uma sociedade anônima fechada fundada em 14 de agosto de 2000 na cidade de Manaus pelos irmãos Dibo, Miquéias e Naidson de Oliveira Atem.

Dessas, 10 são de propriedade da Petrobras e 9 são de controle privado, incluindo a Refinaria de Mataripe (ex-Rlam), na Bahia, a unidade de xisto (SIX) e a Refinaria de Manaus (Reman) vendidas em 2021.

Isso acontece porque o processamento dos combustíveis é uma atividade de menor risco que a exploração de petróleo. Uma refinaria é uma operação industrial, planejada a partir de uma demanda de mercado que é conhecida. A produção de petróleo é mais incerta e arriscada, por isso a margem de lucro é maior.

“A Petrobras concluiu a venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM) e de seus ativos logísticos associados, incluindo o Terminal de Madre de Deus, localizados no Estado da Bahia, para a MC Brazil Downstream Participações S.A., empresa do Grupo Mubadala Capital.

O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu decretar cautelarmente, pelo prazo de um ano, a indisponibilidade de bens dos envolvidos em irregularidades na implantação das tubovias da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), localizada no Estado de Pernambuco.

O presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, disse que a conclusão da venda reflete a importância da gestão de portfólio e fortalece a estratégia da companhia. “Esta operação de venda é um marco importante para a Petrobras e o setor de combustíveis no país.

A Refinaria Abreu e Lima (RNEST) é uma refinaria de petróleo sendo construída em Ipojuca, no litoral sul do estado brasileiro de Pernambuco, que está em operação parcial, com autorização para produzir 100 mil barris de petróleo/dia. É a primeira refinaria inteiramente construída com tecnologia nacional.

Em relação ao preço médio, o Acre é o estado que lidera com a gasolina mais cara, onde o litro do combustível custa R$ 5,68.

A refinaria foi vendida para o Grupo Mubadala – fundo financeiro de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes – pelo valor de US$ 1,6 bilhões.

Ao longo do ano, a Acelen efetuou vários aumentos dos derivados de petróleo, o que levou a Bahia a ter os combustíveis mais caros do Brasil. Mas o que pouca gente sabe é que a Acelen vende o mesmo combustível para outros estados, como Pernambuco, por exemplo, por preços mais baixos dos que são praticados na Bahia.

Em janeiro de 2005, o grupo belga Astra Transcor adquiriu 100% das ações da refinaria de Pasadena por US$ 42,5 milhões. Em março de 2006, a Petrobras adquiriu 50% das ações de Pasadena por US$ 360 milhões.

Gabriel Cepeda - Diretor - Boxter Combustíveis | LinkedIn.

A Petrobras anunciou que finalizou, nesta quarta-feira (30), a venda das ações da Refinaria de Manaus, detentora da Refinaria Isaac Sabbá (Reman), para a Ream, do grupo Atem, com o pagamento total de US$ 257,2 milhões para a Petrobras.

Em 2011, dois dos três sócios da Atem's, Dibo de Oliveira Atem e Miquéias de Oliveira, foram condenados pela justiça por formação de cartel de preços de combustíveis. Eles foram um dos 15 envolvidos na operação Carvão da Polícia Federal (PF), que em 2003 desmontou um esquema de cartel na venda de combustível em Manaus.

Isso acontece porque o petróleo nacional, mais denso e mais barato, o torna ideal e muito utilizado para fabricar asfaltos no exterior. Assim, a Petrobras exporta o petróleo excedente e importa o óleo leve para fazer a mistura.