Quais são as duas principais cidades durante o ciclo do café?

Perguntado por: adinis . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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Os estados que mais se destacaram nessa produção, foram São Paulo e Rio de Janeiro.

A primeira grande região cultivada foi o Vale do Paraíba, e o trabalho nas lavouras era feito com mão de obra escrava. Com a decadência dessa região, o café foi levado para o oeste paulista, onde encontrou seu segundo grande local de cultivo.

Em breve espaço de tempo, o Rio de Janeiro galgou a posição de pioneiro do cultivo e na venda do café.

Os estados que mais se destacaram nessa produção, foram São Paulo e Rio de Janeiro. No começo do século XX, toda a economia do ciclo do café se concentrava no Vale do Paraíba, região localizada entre as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo.

Duas das primeiras grandes cafeiculturas brasileiras foram na Baixada Fluminense, naquela época província do Rio de Janeiro, e no Vale do rio Paraíba, em São Paulo. Logo depois se espalhou para Maranhão, Bahia, Paraná e Minas Gerais.

O café chegou pela primeira vez à colônia holandesa do Suriname em 1718. Posteriormente, cafezais foram formados na Guiana Francesa e – os primeiros de muitos – no Brasil (no Pará).

O ciclo do café estava começando a evoluir. Mesmo existindo os pequenos plantadores, o que predominou foram as grandes fazendas de monocultura, característica da economia colonial. A cafeicultura exportadora do café foi aos poucos se expandindo e logo atingiu índices de maior produto de exportação do país.

Muitos já aprenderam que o café veio da África, da Etiópia para ser mais específico, e que a Europa foi responsável em difundir o consumo da bebida pelo globo. Mas, o que poucos sabem é que um pastor de cabras africano (com a ajudinha de um monge) foi o grande responsável em descobrir seu uso/consumo.

As principais cidades produtoras são Patrocínio, Monte Carmelo, Araguari, Patos de Minas, Campos Altos, Unaí, Serra do Salitre, São Gotardo, Araxá e Carmo do Paranaíba.

Minas Gerais é o maior produtor de café do país.
Por causa do produto, a região foi a mais rica do estado por mais de 200 anos. Depois dos mineiros, o estado do Espírito Santo é o segundo maior produtor de café do país e o principal do tipo Conilon.

A economia cafeeira foi o principal esteio econômico do Segundo Reinado, sendo desenvolvido seu cultivo em grande escala primeiramente: no Oeste paulista. no Sul da Bahia. no Norte paranaense.

Paraná

Conhecida como a “capital do café” do Paraná devido à sua produção do grão que foi considerada uma das maiores do mundo até o ano de 1975, Londrina recebe a Tocha Olímpica nesta terça-feira (28).

O Espírito Santo é o maior produtor de café conilon do Brasil, responsável por aproximadamente 70% da produção nacional. É responsável por até 20% da produção do café robusta do mundo.

MINAS GERAIS: localizado na região Sudeste, Minas Gerais é o maior estado produtor de café do Brasil, responde por cerca de 50% da produção nacional e é uma das principais fontes de cafés especiais do país.

Aconteceu durante o século XVIII e se concentrou em Minas Gerais. Com a descoberta de ouro em Minas Gerais, uma das cidades que surgiram foi Vila Rica (atual Ouro Preto). Ciclo de Ouro é o nome pelo qual se conhece o período da mineração durante a colonização portuguesa.

Surpreendendo a poucos, o maior produtor de café do mundo segue sendo o Brasil, número 1 tanto na produção quanto na exportação. Segundo dados e números do Sumário Executivo do Café, de abril de 2022, a produção cafeeira no Brasil para o ano está estimada em cerca de 55,7 milhões de sacas de 60kg.

As principais cidades dessa nova área de expansão foram Campinas, Limeira, Bragança Paulista e Amparo que, por muitos anos, foram as maiores produtoras nacionais.

Em 1830, o Brasil já era o maior produtor de café do mundo. A Crise de 1929 nos Estados Unidos da América (EUA) levou o início da industrialização no Brasil, devido a decadência do ciclo do café.