Quais são as proteínas do DNA?

Perguntado por: asanches . Última atualização: 29 de janeiro de 2023
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Existem cinco tipos diferentes de bases nitrogenadas: adenina (A), timina (T), guanina (G), citosina (C), e uracila (U). As quatro primeiras são encontradas no DNA. Já no RNA, a timina é substituída pela uracila.

A sequência de aminoácidos de uma proteína será determinada pela disposição das bases nitrogenadas em um RNAm. Este, por sua vez, será produzido a partir de uma molécula de DNA. Podemos dizer, portanto, que o DNA fornece as informações para a produção das proteínas.

Os ribossomos são estruturas presentes nas células eucarióticas e procarióticas, cuja função é sintetizar proteínas. Não são organelas pois não possuem membranas, são espécies de grânulos, cuja estrutura é composta da molécula de RNA ribossômico dobrado, associado a proteínas.

Quando a célula identifica que o organismo precisa produzir determinada proteína para desempenhar uma função biológica, a parte do DNA que possui a informação sobre essa proteína, o gene, precisa ser decodificada. Nesse momento, acontece a transcrição dos nucleotídeos e é produzido o RNA mensageiro (RNAm).

As proteínas são substâncias formadas por um conjunto de aminoácidos ligados entre si através de ligações peptídicas. Os aminoácidos são moléculas formadas por carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, em que são encontrados um grupo amina (-NH2) e um grupo carboxila (-COOH).

O DNA (Ácido Desoxirribonucléico) é composto por milhões de nucleotídeos ligados uns aos outros. Separadamente, nucleotídeos são bastante simples, consistindo de três partes diferentes: Base nitrogenada (Adenina, Timina, Guanina ou Citosina) Desoxirribose (um açúcar por cinco carbonos)

Na primeira etapa, uma enzima presente — a RNA-polimerase — liga-se a uma extremidade da molécula de DNA do gene.

O DNA pode existir em muitas formações diferentes. As formações mais comuns são: DNA-A, DNA-B, DNA-C, DNA-D, DNA-E, DNA-H, DNA-L, DNA-P, e DNA-Z. Porém, só as formações de DNA A, B e Z foram encontradas em sistemas biológicos naturais.

Na síntese proteica, a informação contida no DNA é transcrita para o RNAm e, em seguida, traduzida numa sequência de aminoácidos, formando a proteína. A síntese proteica é o processo de formação das proteínas.

As proteínas podem ser encontradas numa ampla variedade de alimentos de origem animal e vegetal. A carne, os ovos, o leite e o peixe são fontes de proteínas completas. Entre as principais fontes vegetais ricas em proteína estão as leguminosas, principalmente o feijão, as lentilhas, a soja ou o grão-de-bico.

O RNA, como dito anteriormente, é o responsável por garantir a síntese de proteínas. Nesse processo, o RNAm é lido nos ribossomos, e o RNAt carrega os aminoácidos necessários para formar a proteína.

Numa célula humana (ao centro) existem em média 3000 proteínas e o corpo humano, aqui representado pelo Homem Vitruviano de Leonardo da Vinci (à direita), é constituído por cerca de 1014 células. Assim, existem em média 1017 proteínas no corpo humano. São muitas proteínas!

Existem cerca de 300 aminoácidos na natureza, mas nas proteínas podemos encontrar 20 aminoácidos principais Estruturalmente são formados por um grupamento carboxila (COOH), um grupamento amina (NH2) e radical que determina um dos vinte tipos de aminoácidos.

As proteínas desempenham quatro funções importantes para os seres vivos. Entre estas funções podemos citar a função estrutural ou plástica, hormonal, anticorpos (imunização) e enzimática.

As proteínas determinam a forma e a estrutura das células e coordenam quase todos os processos vitais. As funções das proteínas são específicas a cada uma delas e permitem às células manter sua integridade, defender-se de agentes externos, reparar danos, controlar e regular funções celulares, etc.

A medida das proteínas totais no sangue reflete o estado nutricional da pessoa, e pode ser usada no diagnóstico de doenças renais, hepáticas e de outros distúrbios.

As proteínas são formadas por moléculas chamadas de aminoácidos, que ficam ligadas por ligações conhecidas por polipeptídicas. Existem apenas vinte aminoácidos, que se combinam de maneira diferente e formam todas as diversas proteínas conhecidas.

Assim como o RNA, o DNA é um polímero formado por nucleotídeos. Cada nucleotídeo é constituído por um açúcar, um grupo fosfato e uma base nitrogenada. No caso do DNA, o açúcar é uma desoxirribose e as bases nitrogenadas podem ser adenina (A), citosina (C), guanina (G) ou timina (T).

Os ácidos nucleicos, que podem ser DNA ou RNA, são constituídos por uma pentose, um ácido fosfórico e uma base nitrogenada. No caso do DNA, a pentose é do tipo desoxirribose e as bases nitrogenadas são adenina, citosina, guanina e timina.

A localização, por exemplo, é um deles. Enquanto o DNA é encontrado apenas no núcleo das células, o RNA é produzido nele, mas migra para o citoplasma. A constituição de cada um também é diferente.

A sequência de uma proteína é determinada pelo DNA do gene que codifica essa proteína (ou que codifica uma porção da proteína, para proteínas de multi-subunidades). Uma mudança na sequência de DNA do gene pode levar à mudança na sequência de aminoácidos da proteína.