Quais são os 4 tipos de choques?

Perguntado por: sgodinho . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
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O choque pode ser classificado em 4 tipos principais, baseados tradicionalmente no seu perfil hemodinâmico: hipovolêmico, cardiogênico, obstrutivo e distributivo.

O choque é um estado de hipoperfusão de órgãos, com resultante disfunção celular e morte. Os mecanismos podem envolver volume circulante diminuído, débito cardíaco diminuído e vasodilatação, às vezes com derivação do sangue para não passar pelos leitos capilares de troca.

O choque é progressivo e ocorre em três estágios: compensado, progressivo (descompensado) e irreversível.

O choque hipovolêmico é causado por uma redução do volume sanguíneo (hipovolemia). É o tipo mais frequente de choque.

Os principais tipos de choque são:

  1. Choque séptico. O choque séptico é uma complicação da sepse que surge quando uma infecção consegue chegar ao sangue, causando o mau funcionamento de órgãos, como coração e rins, e pressão baixa. ...
  2. Choque anafilático. ...
  3. Choque hipovolêmico. ...
  4. Choque cardiogênico. ...
  5. Choque neurogênico.

Assim, há volume sanguíneo circulante inadequado, resultante de hemorragia ou depleção aguda de volume. Dividimos em choque hipovolêmico hemorrágico e não hemorrágico .

Quais as causas do choque séptico? Geralmente, o choque séptico é causado por uma infecção bacteriana. Vírus e fungos também podem causar o choque séptico. As toxinas liberadas pelos agentes invasores podem causar danos graves aos tecidos e resultar em funções reduzidas dos órgãos e pressão arterial baixa.

O choque hipovolêmico é uma emergência médica que resulta de uma grande perda de líquidos e sangue.

Realizar oxigenoterapia. Verificar a dor e realizar o controle. Determinar o decúbito, sempre de acordo com o tipo de choque (hipovolêmico, cardiogênico e circulatório) Realizar acesso venoso calibroso.

Entre os principais sintomas do choque, podemos ter:

  1. queda súbita da pressão arterial;
  2. redução da oxigenação;
  3. diminuição da temperatura;
  4. tontura;
  5. aceleração da respiração ou dificuldade respiratória;
  6. aumento da frequência cardíaca;
  7. desmaio ou perda da consciência.
  • Classe I: Hipovolemia;
  • Classe II: Choque Hipovolêmico sem hipotensão;
  • Classe III: Choque Hipovolêmico com hipotensão e repercussões no nível de consciência;
  • Classe IV: Choque Hipovolêmico com hipotensão e repercussões no nível de consciência e renais.

O choque tem diversas causas: Volume de sangue reduzido, função de bombeamento do coração inadequada ou alargamento (dilatação) excessivo dos vasos sanguíneos.

O pior choque é aquele que se origina quando uma corrente elétrica entra pela mão da pessoa e sai pela outra. Nesse caso, atravessando o tórax, ela tem grande chance de afetar o coração e a respiração.

Os sinais clínicos de choque cardiogênico incluem evidência de baixo débito cardíaco com hipoperfusão tecidual (hipotensão, alterações do estado mental, pele fria mosqueada) e evidência de sobrecarga de volume (dispneia, estertores, distensão venosa jugular).

Sepse e choque séptico são síndromes clínicas cada vez mais graves de disfunção orgânica com risco de morte causada por uma resposta desregulada a infecção. Um componente importante é a redução crítica na perfusão tecidual, o que pode levar a uma falência aguda de múltiplos órgãos, incluindo pulmões, rins e fígado.

O choque neurogênico é classificado como choque distributivo e pode ser causado por trauma raquimedular, compressão da medula espinal, anestesia geral, anestesia raquidiana, anestesia peridural, lesão no sistema nervoso e hipoglicemia.