Quais são os níveis do coma?

Perguntado por: upaiva . Última atualização: 23 de janeiro de 2023
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As chances de recuperação dependem do grau da lesão cerebral sofrida e estão mais relacionadas com a sua causa do que com o nível de coma.

  • Níveis de coma. ...
  • Síndrome de vigília arresponsiva. ...
  • Coma estrutural. ...
  • Coma não estrutural. ...
  • Coma induzido.

Segundo especialistas, este é o nível mais profundo do coma. Neste estágio, o paciente não tem nenhuma resposta aos exames clínicos. Na entrevista coletiva, os médicos negaram qualquer evidência de morte cerebral e descartaram que o quadro seja irreversível.

Ela varia de três a 15, sendo 15 a pontuação que representa um nível de consciência normal, enquanto pacientes com menos de seis são considerados em estágio vegetativo e 3 o estágio mais grave, caracterizado como morte cerebral.

“Com uma pontuação de 6 na escala de coma de Glasgow existe uma possibilidade de morte de 29% em seis meses. Quando a reatividade pupilar e a ECG são combinadas para dar a escala de coma de Glasgow com reação pupilar, a mortalidade aumenta para 39%”.

Uma pontuação de 8 ou menos na ECG configura uma definição geralmente aceita de coma ou lesão cerebral grave. Pacientes com lesão cerebral que tenham uma pontuação ECG de 9 a 12 são categorizados como tendo “Lesão moderada” e indivíduos com escore ECG de 13 a 15 são designados como tendo “lesão leve”.

1º- diminuição da consciência, estado de estupor, reflexos presentes, bem como o tônus muscular e controle dos esfíncteres. 2º- a consciência está desconectada, diminuição do tônus muscular, ausência de reação aos estímulos, perda do reflexo de sucção e perturbações na deglutição, perda do controle dos esfíncteres.

A duração de um coma costuma ser menos de quatro semanas, com a recuperação acontecendo de forma gradual, mas também há casos em que uma pessoa permanece em um estado de inconsciência por anos ou décadas.

O coma é um estado de sono profundo do qual a pessoa não pode ser despertada, mesmo com estímulos dolorosos, sonoros ou visuais. Ela fica de olhos fechados e não tem nenhuma interação com o ambiente.

Pessoas que estão no chamado estado vegetativo podem abrir e até mover os olhos. Podem sorrir, agarrar a mão de alguém, chorar, gemer e grunhir. Mas não conseguem reagir a um ruído repentino ou entender o que é dito à sua volta.

A condição mais grave, chamada coma irreversível ou Estado Vegetativo Persistente (EPV), provoca um coma profundo e prolongado, no qual só estão ativas respostas neurológicas reflexas. Aqui, o paciente já não tem uma vida voluntária, o que pode ser confundido com a morte encefálica.

Consiste em um estado de vigília com baixa consciência em relação ao ambiente. Normalmente, os pacientes nesse estado não conseguem mover-se ou comunicar-se, apresentando alterações cíclicas da vigília. Não há resposta aos estímulos dos tipos verbais ou táteis.

Não existe uma forma de tratamento no sentido de tirar o paciente do estado de coma.

A maioria dos neurologistas afirma que os pacientes em coma não sentem nada e não demonstram percepção nenhuma. Mas é uma opinão que varia: apesar de não ter sido comprovado cientificamente, muitos médicos acham que os pacientes que vivem esse estado podem, sim, ouvir e perceber minimamente o mundo ao seu redor.

Segundo o estudioso espírita, André Marouço, o espírito não retrograda no estado vegetativo, ou seja, não para de evoluir. Quando a pessoa está inconsciente ela se liberta das amarras do corpo.

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