Quais são os problemas sociais no filme Tempos Modernos?

Perguntado por: ebernardes . Última atualização: 17 de maio de 2023
4.5 / 5 2 votos

No filme Tempos Modernos, os problemas principal mostrado é o de exploração do trabalhador e são destacadas críticas ao sistema de produção capitalista, ascendido por volta do século XX. A exploração do trabalhador é um tema bastante explorado no filme.

O filme traz à tona o desespero de um homem simples, um operário, sem direito à voz, que não se adapta ao sistema produtivo. Seu mundo é o da pobreza, do desemprego, da fome. Ele se rebela, conscientemente ou não, contra essa lógica da modernidade capitalista que se impôs.

Charles Chaplin em seu clássico filmeTempos Modernos” evidencia a relação do empregado frente às mudanças advindas da Revolução Industrial, no século XX, com a criação e expansão das máquinas, o elemento homem passa a ser o principal condutor desse meio de produção, criando valor para o capital.

Resposta. O filme mostra a vida na sociedade industrial caracterizada pela produção, pegando por base o sistema de linha de montagem e criticando a alienação do operário desse meio de produção e também a modernidade e o capitalismo crescente, já que o trabalhador é manipulado pelo poder do capital.

O filme situa-se no contexto da Grande Depressão que se seguiu à crise de 1929 quando os altos índices de desemprego e a expulsão dos trabalhadores agrícolas de suas terras aumentaram a exploração do trabalho nas cidades.

O trabalho nas fábricas e indústrias em turnos ininterruptos, jornadas estafantes de 12 a 16horas diárias, baixos salários, insegurança, insalubridade, direitos e substituição do trabalhohumano pelo mecanizado.

Um exemplo é a cena em que Carlitos é submetido a testes em uma "máquina alimentícia", que promete alimentar os operários enquanto eles continuam o seu trabalho. Outra cena icônica é quando ele é engolido pela maquinaria e adentra as engrenagens, saindo de lá um tanto quanto perturbado.

Em Tempos Modernos, Chaplin nos mostra o “vagabundo” — antípoda da sociedade moderna racionalizada — às voltas com a linha de montagem fordista, em um ambiente asséptico, científico, controlado e não menos cruel.

O filme de Charles Chaplin Tempos Modernos retratou modo da produção capitalista e a reprodução burguesa as péssimas condições de trabalho dos operários, mostrando a extensa carga horária, a má remuneração salarial, o abuso de poder por parte dos burgueses, etc.

Após testar uma "máquina revolucionária" para evitar a hora do almoço, o protagonista é levado à loucura pela "monotonia frenética" do seu trabalho. O Vagabundo tem um colapso nervoso em virtude do ritmo intenso de trabalho com produção em série.

No filme Tempos Modernos, de 1936, Charlie Chaplin encarna um operário de uma fábrica. As cenas clássicas dessa obra mostram a repetição do trabalho, a cobrança do chefe e a frustração do funcionário por não conseguir realizar todas as tarefas.

O tema do filme é a vida numa sociedade capitalista moderna, industrial, e os males decorrentes da concentração da riqueza, por um lado, e das formas alienadas e alienantes do trabalho sob o fordismo, onde a máquina e os processos de produção dominam o operário e impõem-se a ele.

Resposta verificada por especialistas. Dentro do filme "Tempos modernos", temos que algo que mais chamou a atenção foi a crítica do diretor e também do personagem feito por Charles Chaplin a respeito do trabalho braçal constante.

Lançado em 1936, este filme faz uma hilária crítica à indústria e à iniciativa privada de sua época, período em que a Revolução Industrial estava em sua plenitude.

O filme se passa em uma sociedade capitalista, por isso todas as outras esferas sociais, se baseiam no capitalismo, inclusive a moral dos personagens, inteiramente influenciada pela ética do capital. Onde os proletários são levados a crer que um dia serão burgueses, se trabalharem duro para isso.

Conclusão. No filme, podemos perceber que nas industrias não utilizavam mão-de-obra qualificada, todo comportamento era mecânico e o que interessava para os donos das industrias não era o sujeito e sim o produto final. Tudo que era feito visava o lucro. A produção sempre em ritmo bem acelerado.