Qual a desvantagem da anestesia geral?

Perguntado por: rramos . Última atualização: 24 de abril de 2023
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Como desvantagens destaca-se a dor à injeção, depressão miocárdica, vasodilatação com consequente hipotensão arterial em pacientes hipovolêmicos, limitação de uso em terapia intensiva pelo risco de acidose metabólica e dislipidemia e uso controverso em anestesia neonatal.

Por quanto tempo duram os efeitos da sedação e anestesia geral depois da cirurgia? Depende muito do caso! Em média, após 24 horas da cirurgia, os efeitos terminam, já que os agentes das medicações acabam sendo eliminados pelo organismo.

Pacientes com Angina, Infarto Agudo do Miocárdio recente (ou até 6 meses após), AVC recente, submetidos a Cirurgia de Revascularização, Arritmias, Insuficiência Cardíaca, entre outras alterações cardiovasculares não devem fazer uso de vasoconstritor associado de anestésico em procedimentos odontológicos(2).

Além disso, na maioria das cirurgias com anestesia geral é importante haver relaxamento dos músculos, fazendo com que a musculatura respiratória fique inibida. O paciente, então, precisa ser intubado e acoplado a ventilação mecânica para poder receber uma oxigenação adequada e não aspirar suas secreções.

Portanto, mais de uma cirurgia feita em um (uma) paciente e com duração de horas bem maior, a anestesia geral é uma das mais seguras e duradouras. E a maior segurança da anestesia geral, na verdade, é o fato de a respiração, a via aérea da (do) paciente, estar sendo controlada pelo anestesista.

Em geral, sedativos são administrados conjuntamente com esta técnica, para que o paciente fique mais confortável e relaxado durante o procedimento. O objetivo final da escolha da técnica anestésica é garantir a realização do procedimento cirúrgico, de forma segura, tranquila e confortável para o paciente.

A entubação é uma medida crucial para garantir a segurança do paciente durante a cirurgia, pois permite que a respiração seja controlada e monitorada de perto. Além disso, a entubação evita obstruções da via aérea e garante que o paciente respire oxigênio suficiente durante todo o procedimento.

Nos pacientes sob anestesia geral, interrompemos a administração contínua dos anestésicos e, aproximadamente 10 a 20 minutos após, ocorre o despertar. Esta primeira fase do despertar, é realizada sob diretamente pelo anestesista na sala de cirurgia.

"A anestesia geral causa a diminuição do metabolismo do organismo e, consequentemente, redução da produção normal de calor. "Além disso, durante a cirurgia, a superfície exposta do corpo (sem proteção de roupas, por exemplo), provoca perdas anormais de calor.

Sedação profunda: estado de depressão da consciência induzido pela medicação e do qual o paciente desperta com estímulos dolorosos; Anestesia geral: estado de depressão da consciência do qual o paciente não é despertado por estímulos dolorosos.

"Há vinte anos, o risco de não acordar e morrer de complicações da anestesia foi de 1 para 10 mil nos países ricos", explica o Prof. Alexandre Mignon, anestesista-reanimador no Hospital Cochin.

Um dos medos mais comuns em pacientes que desejam realizar uma cirurgia, é em relação à anestesia geral, responsável pela sedação total do paciente. Porém, não existe necessidade alguma em cultivar esse medo.

Como regra, a anestesia geral é utilizada em cirurgias mais complexas e mais longas, como cirurgias de abdômen (remoção da vesícula ou de partes do intestino, por exemplo), de tórax (como as cirurgias cardíacas) e ortopédicas.

Neste o médico insere um tubo desde a boca do paciente até à traqueia, de forma a manter uma via aberta até o pulmão e garantir a respiração adequada. Esse tubo é ainda conectado a um equipamento (respirador), que substitui a função dos músculos respiratórios, empurrando o ar para os pulmões.

Quando a anestesia geral é indicada? A anestesia geral é indicada e pode ser realizada em qualquer procedimento cirúrgico, diagnóstico ou terapêutico. Em cirurgias acima do umbigo e quando não é possível anestesiar apenas uma região do corpo, a anestesia geral é a única técnica possível.

A anestesia geral possui quatro fases: pré-medicação, indução, manutenção e recuperação.

É parecido com o sono, mas muito mais profundo porque a anestesia geral, na verdade, faz com que o cérebro não responda aos sinais de dor ou qualquer outro reflexo corporal e ainda impede que o paciente se lembre do que aconteceu durante a cirurgia.

“A avaliação da anatomia da cavidade oral é fundamental, pois o anestesiologista pode identificar alterações anatômicas que possam dificultar outros procedimentos necessários durante uma intervenção, como a entubação do paciente”, afirma a vice-presidente da Samg.

Não há um número estabelecido ou pré-definido de anestesias. Cada caso é um caso. “Um corpo aguentará as anestesias que forem necessárias para lhe proporcionar uma melhor saúde e qualidade de vida. O anestesiologista tem formação que lhe permite adaptar a anestesia a cada paciente e a diferentes cenários.

Drogas anestésicas induzem inconsciência ao alterar a transmissão de sinais neurais em locais múltiplos no córtex cerebral, tronco cerebral e tálamo. Os opioides, por exemplo, inibem a liberação do neurotransmissor acetilcolina em diferentes locais do cérebro e da medula espinhal.