Qual a temperatura máxima de um raio?

Perguntado por: uoliveira . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Enquanto a temperatura da superfície do Sol é de aproximadamente 5800 K, a temperatura do ar que conduz os raios pode chegar facilmente a 30.000 ºC.

Ao atingir uma pessoa, o raio pode causar sérias queimaduras e outros danos ao coração, pulmões, sistema nervoso central e outras partes do corpo, através do aquecimento e de uma variedade de reações eletroquímicas. A chance de sobreviver é de apenas 2%.

Considerando que um relâmpago nuvem-solo transporta uma carga elétrica média de 10 C, e que a tensão ao longo do canal é em torno de 100 milhões de volts, então a energia elétrica total do relâmpago é de 10^9 J, ou seja, cerca de 300 kWh.

O trovão é uma onda sonora provocada pelo aquecimento do canal principal durante a subida da Descarga de Retorno. Ele atinge temperaturas entre 20 e 30 mil graus Celsius em apenas 10 microssegundos (0,00001 segundos).

Ele se aproxima do solo em poucos milissegundos, propagando-se com velocidades de cerca de 3 mil km/s.

Os raios podem ocorrer entre nuvens, do solo para a nuvem ou da nuvem para o solo. Eles duram em média meio segundo e podem ter uma potência de até 1000 gigawatts.

A voltagem de um raio encontra-se entre 100 milhões e 1 bilhão de Volts. Sua corrente é da ordem de 30 mil Ampères, ou seja, a mesma utilizada por 30 mil lâmpadas de 100 W juntas. Em alguns raios, a corrente pode chegar a 300 mil Ampères!

Se não está chovendo não caem raios. Os raios podem chegar ao solo a até 50 km de distância do local da chuva.

João Pinheiro, no Noroeste de Minas Gerais, foi a cidade com maior incidência de raios em todo o estado em 2022, com 303.751 raios. O levantamento foi feito pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT), vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

pois ele passa por um meio não condutor, e é por isso que você não pode viajar em linha reta.

Ou seja, se um raio cair na água, em qualquer ponto da piscina, a descarga elétrica pode atingir o nadador desavisado. Outro perigo, lembra o professor, é ficar com o parte do corpo para fora da água, o que pode atrair um raio. "Não é a água que atrai, mas nesse caso a pessoa age como um pára-raio", diz.

Os pesquisadores liderados pela dinamarquesa Lene Vestergaard Hau conseguiram "congelar" um raio de luz em meio a uma nuvem de átomos de sódio. Depois, fizeram uma coisa ainda mais incrível -- "extraíram" esse mesmo raio de luz de uma outra nuvem de átomos, idêntica à outra, mas distinta.

O efeito do raio se propaga nas piscinas e no mar, pois a água é condutora de eletricidade. O raio pode atingir uma pessoa que está tomanho banho nesses lugares, mesmo que ela esteja a quilômetros de distância de onde a descarga caiu.

As primeiras sensações. O tempo que o choque de um raio atravessa o seu corpo é de meros 3 milissegundos! E nesse tempo minúsculo acontece muita coisa. Queimaduras de terceiro grau na pele são as mais comuns, mas suas roupas e seus cabelos podem chamuscar com a potencia da descarga elétrica.

No entanto, estudos de longa data indicam que voltagens superiores a 50 volts em pessoas não molhadas e superiores a 12 volts em pessoas imersas na água (piscinas ou mar, por exemplo), podem ser muito perigosas e até fatais.

Os raios ocorrem porque as nuvens se carregam eletricamente. É como se tivéssemos uma grande bateria com um pólo ligado na nuvem e outro pólo ligado na terra. A "voltagem" desta bateria fica aplicada entre a nuvem e a terra.