Qual banco investiu na OGX?

Perguntado por: aperalta7 . Última atualização: 2 de maio de 2023
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São Paulo - Um personagem inesperado entra na trama da novela OGX: Pedro Moreira Salles, presidente do conselho de administração do Itaú Unibanco.

OGX em recuperação
A antiga OGX já esteve em recuperação judicial, entre 2013 e 2017. A empresa saiu do processo com um terço de empregados do que tinha no início da operação e com Eike Batista tendo 0,65% de participação, com o restante na mão de credores.

Eike Batista

A petrolífera Prio (PRIO3) anunciou a assinatura de um memorando de entendimentos com a Prisma Capital para a aquisição da Dommo Energia (DMMO3), a antiga OGX, do grupo de empresas do então bilionário Eike Batista. A Prisma Capital é a controladora da Dommo, com participação de 51,99%.

A reserva de 10,8 bilhões de barris
A própria OGX disse ter uma “reserva” gigantesca de petróleo após a divulgação do relatório da D&M.

Ele surgiu como Banco Pactual em 1983, sendo adquirido pelo UBS em 2006 e se tornando BTG Pactual em 2009, após a compra pelo BTG.

Jonas Bloch

O filme mostra um Batista ambicioso e imprudente, sem se deixar abalar por negativas como a do banqueiro Tonico (Jonas Bloch). Próximo de Eliezer Batista, pai do empresário e ex-presidente da Vale, ele inicialmente se recusa a investir na OGX.

Antiga OGX, a Dommo Energia S.A. é uma empresa que atua no setor de energia, principalmente petróleo. A companhia extraiu aproximadamente 6,5 milhões de barris de petróleo do campo de Tubarão Azul entre 2012 e 2015.

A PetroRio, ou PRIO (PRIO3), quer obter ganhos fiscais com a compra da Dommo (DMMO3), a antiga OGX de Eike Batista, disseram analistas nesta sexta-feira (2).

A nova cara da OGX
Na tentativa de se renovar e deixar os escândalos relacionados ao principal controlador no passado, a OGX mudou de nome para 'OGPar' em 2013, após o pedido de recuperação judicial. Em 2017, quando conseguiu sair do processo de recuperação, mudou o nome novamente, dessa vez para o atual 'Dommo'.

Com pedido de recuperação, acionistas são os últimos na fila para receber. Quem tem ações da OGX, a empresa de Eike Batista que entrou com pedido de recuperação judicial nesta quarta-feira (30), teve seu patrimônio reduzido a pó, pelo menos no curto prazo, segundo analistas ouvidos pelo G1.

Já apontado como inspiração para a nova safra de empreendedores, Eike expandiu seus negócios através do grupo EBX com empresas especializadas em óleo e gás (OGX), logística (LLX), energia (MPX), carvão mineral (CCX), indústria naval especializada em exploração marítima (OSX) e mineração (MMX).

A OGX original — onde Eike Batista tem 50% e os minoritários, a metade restante — virou OGPar e manteve o ticker OGXP3. Com a conversão, os antigos acionistas da OGX foram diluídos para apenas 25% da empresa. Os 75% restantes ficaram nas mãos dos bondholders.

Durante a entrevista, por diversas vezes Eike afirmou que não vendeu participações na petroleira para ganhar dinheiro, mas apenas para honrar compromissos. “Tive várias propostas de vender esse ativo na criação de riquezas. Só que a gente achava que era muito maior. Maior ainda.

Desde 2021, Eike tem mantido contatos com envolvidos no processo de falência, principalmente por causa do processo de venda dos títulos da Anglo.