Quem perdeu dinheiro com a OGX?

Perguntado por: iazambuja . Última atualização: 2 de maio de 2023
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Fernando Paganini

SÃO PAULO – O investidor Fernando Paganini perdeu muito dinheiro com as ações da OGX, a empresa pré-operacional de petróleo criada pelo ex-bilionário Eike Batista. Paganini chegou a aplicar R$ 400 mil nos papéis.

Após ler o texto de Rial e Covre, Siqueira passou a noite em claro. Afinal, ele sabia que havia perdido, mais uma vez, todas as suas economias da mesma forma que perdeu onze anos antes com Eike Batista. O dinheiro não fará falta só ao operador, sua esposa e o filho de 9 anos.

Um dos investidores conhecidos que ganhou dinheiro com a queda das ações da OGX foi o Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas. O banco embolsou R$ 40 milhões com a queda dos papéis na Bolsa.

São Paulo - Um personagem inesperado entra na trama da novela OGX: Pedro Moreira Salles, presidente do conselho de administração do Itaú Unibanco.

Com pedido de recuperação, acionistas são os últimos na fila para receber. Quem tem ações da OGX, a empresa de Eike Batista que entrou com pedido de recuperação judicial nesta quarta-feira (30), teve seu patrimônio reduzido a pó, pelo menos no curto prazo, segundo analistas ouvidos pelo G1.

Eike agora era dono do que podia se chamar a “mini-Petrobras”, mas havia uma grande diferença: enquanto a estatal produzia 2,5 milhões de barris de petróleo por dia, a OGX, até então, não tinha tirado uma única gota de petróleo da terra ou do mar.

Eike, então, fez como Didi, Dedé, Mussum e Zacarias: foi tentar a sorte no garimpo. Pediu US$ 500 mil emprestados a dois amigos joalheiros para se estabelecer como comerciante de ouro no meio do mato. Comprava ouro na Amazônia e revendia no Sudeste. Em pouco tempo, os US$ 500 mil viraram US$ 6 milhões.

Eike, de 56 anos, aproveitou para dar nome aos culpados, segundo ele, pelo declínio de seu império. Ele disse que os executivos do setor de petróleo que ele denominou de “Dream Team” (time dos sonhos) o enganaram. Além disso, ele afirmou que a saída dos seus investidores foi precoce.

Com patrimônio estimado em US$ 30 bilhões, Eike estava no auge com as empresas do Grupo X: OGX (petroleira), OSX (estaleiro), MMX (mineradora), LLX (logística) e MPX (energia), entre outras.

Desde 2021, Eike tem mantido contatos com envolvidos no processo de falência, principalmente por causa do processo de venda dos títulos da Anglo.

A mistura de falsas perspectivas e alta alavancagem não poderia dar outro resultado: em 2013, um ano depois do 'início de exploração', a OGX entrou em recuperação judicial, com dívidas de R$ 13 bilhões.

Antiga OGX, a Dommo Energia S.A. é uma empresa que atua no setor de energia, principalmente petróleo. A companhia extraiu aproximadamente 6,5 milhões de barris de petróleo do campo de Tubarão Azul entre 2012 e 2015.

Durante a entrevista, por diversas vezes Eike afirmou que não vendeu participações na petroleira para ganhar dinheiro, mas apenas para honrar compromissos. “Tive várias propostas de vender esse ativo na criação de riquezas. Só que a gente achava que era muito maior. Maior ainda.

Em dezembro de 2006, o Pactual foi vendido para o banco suíço UBS por US$ 3,1 bilhões se tornando o UBS Pactual.

O banqueiro André Esteves, dono do BTG Pactual, encontrou-se com diversos banqueiros e casas de investimento nas últimas semanas para tentar reduzir ao máximo a resistência do mercado financeiro a Fernando Haddad no comando da Fazenda.

saiba mais. As 5.934.273 ações emitidas entram para o Novo Mercado da Bovespa sob o código OGXP3. A coordenação da oferta, que foi exclusivamente destinada a investidores qualificados, está a cargo do UBS Pactual, Credit Suisse e Itaú BBA.

Benigno (Thelmo Fernandes) é o braço direito de Eike e tem o papel de conduzir o público naquela história sem sal e sem açúcar. Freitas emula Selton Mello e fala basicamente sussurrando o filme inteiro.

No topo da lista, estão empresas como M. Dias Branco (MDIA3), que atua no comércio alimentício, Cielo (CIEL3), maior empresa de pagamentos eletrônicos do Brasil, e a Sabesp (SBSP3), estatal de saneamento básico de São Paulo.