Qual é a última fase da cirrose?

Perguntado por: ibernardes . Última atualização: 29 de maio de 2023
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Pacientes nessa última classificação irão apresentar complicações (hipertensão portal, sangramentos, encefalopatia, síndrome hepatorrenal) e necessitam de transplante. Perda da arquitetura lobular hepática, com fibrose (em azul) e nódulos regenerativos que não se comunicam entre si.

Pacientes com cirrose descompensada apresentam mortalidade em 5 anos de 20-80%, sendo que aqueles com Meld > 21 e Child > 12, na maioria das vezes, têm menos de 6 meses de vida.

Grau 4 ou Cirrose hepática: é a fase mais grave da doença e surge após anos de inflamação, sendo caracterizada por alteração em todo o fígado que causa redução do seu tamanho e deixa sua forma irregular. A cirrose pode evoluir para câncer ou morte do fígado, sendo necessário fazer um transplante de órgão.

A teoria mais aceita é de que em pacientes com cirrose, várias substâncias que são metabolizadas no fígado, não passarem mais pelo mesmo ou são pouco metabolizadas, indo diretamente para a circulação sistêmica, se acumulando no corpo, causando alterações mentais, como confusão, sonolência e agitação.

Solicitar internação hospitalar de pacientes apresentando: sinais de encefalopatia, febre, ascite de início recente, ascite volumosa, hemorragia digestiva e comprometimento da função renal. É considerado séptico todo paciente que apresente os sinais e sintomas descritos para SIRS secundários a um processo infeccioso.

O fígado quando danificado não é capaz de filtrar as toxinas do sangue que, com o tempo, se acumulam no cérebro. Estas toxinas acumuladas podem provocar dificuldades de concentração, lentificação psicomotora e confusão mental. Quando grave, pode mesmo levar ao coma e até à morte; Alterações renais.

A cirrose é uma doença grave, mas o prognóstico individual depende da fase da sua evolução em que o diagnóstico é feito. Pacientes com cirrose, "offset" (sem maiores complicações) têm 50% de chance de estarem vivos, 10 anos, mas os doentes "desequilibrados" têm uma taxa de mortalidade de 70% após 3 anos.

Quanto ao tempo de sobrevida da doença, é necessário frisar que a cirrose não significa uma sentença de morte. complicações maiores, essa expectativa pode se reduzir a entre 2 e 4 anos.

A cirrose é uma doença crônica do fígado, decorrente de processos inflamatórios persistentes no órgão. Em longo prazo, essas lesões impedem a regeneração das células e a circulação sanguínea, o que resulta na substituição de tecido normal do fígado por nódulos e fibroses (cicatrizes).

É o vômito cuja coloração é dada pela bile – substância produzida pelo fígado e armazenada na vesícula biliar que prepara a gordura ingerida na dieta para ser digerida mais facilmente.

Existem duas fases: compensada – período da doença sem sintomas. descompensada – fase de maior gravidade, em que surgem habitualmente os sintomas e complicações acima indicados.

Grau 3 – esteatose hepática acentuada – nesse caso, há um grande acúmulo de gordura no órgão.

Além de poder ser sinal de uma série de doenças, a hematêmese – vômito com sangue vermelho brilhante ou com aspecto de borra de café – também é um dos indicadores de danos graves no fígado, podendo se manifestar em pacientes com a cirrose hepática, acompanhada por sintomas como dor abdominal, perda de peso sem motivo ...

Uma das complicações frequentes da doença hepática crónica (cirrose) é conhecida por encefalopatia hepática, que leva à perturbação do funcionamento do cérebro e pode chegar a afetar até 50% destes doentes.

Sintomas. Os sintomas típicos são fadiga, coceira na pele, tremor, perda de apetite, perda de peso e de massa muscular, amarelamento da pele e dos olhos (icterícia), aparecem vasos sanguíneos pequenos em forma de aranha na pele, e inchaço nas pernas e no abdômen.

Em alguns pacientes, a doença pode provocar ainda convulsões, letargia, paranoia, euforia, depressão e desorientação.

Outra complicação severa da cirrose, quando não devidamente acompanhada e tratada, é o desenvolvimento de tumores no fígado. Isso significa que essa doença também favorece a manifestação do câncer hepático, problema que, entre outras terapias, costuma ser tratado com cirurgia ou transplante de fígado.

Porém, se a causa permanecer (uso contínuo de bebida alcoólica e obesidade, por exemplo), a cirrose certamente evoluirá com surgimento de hemorragias, infecções, encefalopatia (alteração nas funções cerebrais), ascite (inchaço abdominal popularmente conhecido como barriga d'água) e até mesmo óbito.