Qual é o saber fazer que o professor deve dominar para poder ensinar?

Perguntado por: aalves . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Uma pesquisa que ouviu alunos, educadores e pais de instituições parceiras do grupo Unità Educacional apontou que no campo das competências técnicas é fundamental que o professor tenha domínio do conteúdo, atualização tecnológica e capacidade de comunicação.

Todo professor deve saber organizar o tempo
Se você tem 50 minutos ou várias horas de aula, é importante, de qualquer forma, saber organizar seu tempo. Um professor sabe que nesse período lecionando ele terá que mostrar o assunto, tirar dúvidas, passar atividades e tudo isso demanda tempo.

5 Dicas Para Lidar Com Crianças Indisciplinadas

  1. Reconheça as qualidades dos alunos difíceis. Expresse positividade diariamente para cada um de seus alunos. ...
  2. Use frases encorajadoras durante a aula. ...
  3. Enxergue o “pior aluno” como o melhor. ...
  4. Envie relatórios de progresso para os pais. ...
  5. [EXTRA] Use jogos!

Escolas vêm mudando a forma de punir os estudantes que não seguem regras. Em vez das conhecidas suspensões e advertências, os indisciplinados agora são colocados para organizar espaços como a biblioteca, arrumar a sala de aula, limpar o pátio ou ajudar um colega mais novo.

Para Selma Garrido Pimenta (1997) os saberes da docência podem ser classificados em saberes da experiência, saberes do conhecimento e saberes pedagógicos.

Muitos são os saberes essenciais para o desenvolvimento de uma práxis docente. O saber ético, saber que ensinar é abrir novos caminhos para uma construção de conhecimentos, saber dos conteúdos didáticos, saber do compromisso, saber do respeito diante da autonomia, da identidade e das características do outro.

SABERES E CONHECIMENTOS: Valores e hábitos da vida em sociedade. Suportes, materiais, instrumentos e técnicas das artes visuais e seus usos. Organização, comparação, classificação, sequenciação e ordenação de diferentes objetos.

8 competências do professor do futuro

  • Busca por aprimoramento constante;
  • Boa comunicação e escuta ativa;
  • Habilidades socioemocionais;
  • Atenção às inovações;
  • Ensino e tecnologia;
  • Seleção de conteúdos;
  • Criticidade dos alunos;
  • Metodologias ativas de ensino.

Foram apresentadas aos respondentes 12 competências, sendo elas: didática, relacionamento, exigência, domínio da área de conhecimento, experiência de mercado, flexibilidade, criatividade, comunicação, liderança, planejamento, comprometimento e empatia.

PENSAMENTO CRÍTICO, ANALÍTICO E EMPÁTICO. Em primeiro lugar, os desafios da realidade do mundo pós-pandemia são mais bem superados quando abordados de forma analítica, crítica e empática. O bom professor tem duas características essenciais: capacidade de pensamento e de ação.

Para lidar com essas situações, é preciso atuar na causa, e não nas consequências. Em vez de criar mecanismos de vigilância e controle para acabar com a agitação (consequência), vale discutir com os alunos os reais motivos desse comportamento, buscando identificar e corrigir o que vai mal (causa).

Pare uns minutinhos

  1. Apagar a luz, tocar músicas suaves, ensinar a prestar atenção na respiração são técnicas que ajudam a manter a calma: não só dos alunos, mas do professor também! Veja esse artigo sobre como a música pode ser utilizada na sala de aula!
  2. Uma parada para uma conversa informal também é benéfica.

Além do fato de ninguém conseguir se comunicar efetivamente no meio de gritarias, a prática pode ser prejudicial à saúde dos educadores. Isso porque um dos principais instrumentos de trabalho do professor é sua própria voz. O esforço de falar mais alto que os estudantes pode provocar danos permanentes às cordas vocais.

O ideal é que, em uma conversa privada, você coloque a ele o que sentiu. Ouça-o também e legitime os sentimentos dele. Diga ter entendido que ele esteja bravo, mas que há formas não ofensivas de se manifestar. Peça que o próprio estudante as aponte.

Avalie se a forma como você trata os alunos incentiva essa atitude. Evite lições de moral e use o bom humor, que é um jeito leve de lidar com conflitos e promove empatia. Caso o problema seja coletivo, discuta-o com todos para que reflitam sobre como se sentem quando são o alvo.

Como lidar então? O ponto em comum de todas as maneiras de lidar com o transtorno de comportamento é o diálogo. É importante sempre estabelecer a comunicação entre a criança e o adulto. Pergunte a ela o motivo de tanta desobediência e procure ter a confiança do pequeno.