Qual era a função da encomienda?

Perguntado por: emartins . Última atualização: 31 de maio de 2023
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Criado em 1512, esse regime deixava comunidades indígenas inteiras sob os cuidados de uma encomendero que poderia utilizar a mão de obra dos índios para o desenvolvimento de atividades agrícolas ou a extração de metais preciosos.

Teoricamente, a “encomienda” era um direito concedido pelo rei a espanhóis como recompensa por serviços prestados à coroa. Era, portanto, uma graça, um favor real. Consistia na cobrança e apropriação para si dos tributos devidos pelos indígenas que lhes eram encomendados.

O repartimiento era a distribuição dos índios, enquanto a encomienda definia aos encomenderos as responsabilidades de proteção e de evangelização dos índios.

A encomienda foi estabelecida pela primeira vez na Espanha durante a Reconquista e continuou a ser usada durante a colonização espanhola das Américas e das Filipinas. Francisco Hernández Girón, encomendero espanhol do Vice-Reino do Peru que protestou contra as Novas Leis em 1553.

A mita determinava que todo trabalhador inca deveria trabalhar para o estado por um determinado período no ano. Assim, quando o imperador convocasse, os trabalhadores eram levados para trabalhar nas obras públicas de construção de estradas, por exemplo.

Como a Igreja não concordava com esta forma de escravidão, os proprietários destes trabalhadores trocavam o trabalho dos nativos pela catequese dos mesmos, além de pagarem um tributo à Coroa por este direito.

Na fase de conquista da América espanhola, os espanhóis criaram o adelantados, que se referem às grandes extensões territoriais que eram dadas às pessoas que as conquistassem. Os homens que recebiam as terras, tinham autonomia para administrá-las da forma que mais fosse viável para eles.

Segunda edição do festival foi transferida para a região do Anhangabaú, que foi reformada nos últimos anos e tenta se estabelecer como epicentro cultural de São Paulo. Publicado em 6 de junho de 2023 às, 12h02.

Criado em 1512, esse regime deixava comunidades indígenas inteiras sob os cuidados de uma encomendero que poderia utilizar a mão de obra dos índios para o desenvolvimento de atividades agrícolas ou a extração de metais preciosos.

A escravidão entre os índios acontecia logo após uma tribo vencer a outra em um combate. Os derrotados eram transformados em mão de obra escrava, mas o trabalho exigido não se comparava com o que os portugueses esperavam que os índios fizessem. A escravidão entre os índios era o trabalho na tribo.

Os povos originários são populações que se tornaram primeiros habitantes de um território, com forma de organização social e cultura exclusivas ao seu grupo. No Brasil, os povos originários são os indígenas brasileiros que habitaram o país antes da chegada dos europeus.

Ele é o Deus do homem, e Sua compaixão é igual para o homem vermelho e para o homem branco. A Terra lhe é preciosa, e feri-la é desprezar seu criador.

Chapetones: eram a elite colonial, controlavam a colônia e ocupavam os altos cargos administrativos. Criollos: vinham logo abaixo. Eram os filhos dos espanhóis nascidos na colônia e integravam a nobreza, sendo, ainda, grandes latifundiários. Negros e índios: estavam na base da pirâmide social.

A estrutura social da América Espanhola colonial estava dividida em chapetones (espanhóis) no topo; criollos (filhos de espanhóis que nasceram na América e não detinham os mesmos privilégios que os chapetones) no centro; e índios, mestiços e afrodescendentes na base da pirâmide.

A exploração do trabalho indígena constituiu-se na base para a exploração da América espanhola, e utilizou duas formas diferentes: a “encomienda” e a “mita”.

Ao Serviço da Coroa espanhola, D. Álvaro de Bragança, fundou em Sevilha a "Casa de Contratación", visando administrar a exploração e colonização da América. Aí se organizavam as Armadas, e contabilizavam as riquezas que chegavam do Novo Mundo.

Os quatro vice-reino eram: Nova Espanha, Nova Granada, Peru e Prata; as quatro capitanias-gerais eram: Guatemala, Cuba, Venezuela e Chile. Os quatro vice-reinos e as capitanias-gerais eram governados, respectivamente, por vice-reis e capitães-gerais, nomeados pelo Conselho das Índias.

O chefe de cada ayllu era nomeado pelo imperador e era conhecido como curaca. Praticavam o comércio e realizavam entre si trocas de mercadorias. Uma vez por ano, todo trabalhador deveria dedicar seu tempo realizando um trabalho compulsório para o imperador. Isso era conhecido como mita.