Qual era o uso das especiarias?

Perguntado por: ulopes . Última atualização: 17 de maio de 2023
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As especiarias eram diversos produtos de origem vegetal, de aroma ou sabor acentuado, geralmente eram utilizadas na culinária como conservante e aromatizante dos Page 2 alimentos. Na farmácia são utilizadas na preparação de óleos, unguentos e medicamentos. Também é utilizado para fazer perfumes, incensos, etc.

As especiarias eram mercadorias importantes na Europa porque ajudavam na conservação dos alimentos e melhoravam o gosto, sobretudo, das carnes. Também eram utilizadas na elaboração de cosméticos e na produção de medicamentos e eram uma mercadoria de altíssima lucratividade.

Desde aquela época, a Índia é origem das especiarias mais usadas, como o gengibre, pimenta-do-reino, cravo-da-índia, açafrão, cúrcuma e cardamomo. As ilhas Molucas, na Indonésia (conhecidas como “Ilhas das Especiarias”) são fonte da noz-moscada e cravo. A canela é originária do Sri Lanka e da China.

As principais são: pimenta, gengibre, cravo, canela, noz-moscada, açafrão, cardamomo e ervas aromáticas. Na época das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos (séculos XV e XVI) eram muito valorizadas na Europa, pois não podiam ser cultivadas neste continente em função do clima.

As plantas chamadas de especiarias têm um papel importante não somente na cozinha, mas na história da humanidade. Durante o período da Idade Média, a busca por estas ervas, que chegavam a ter o mesmo valor do ouro, foi responsável também pela criação de uma rota que ligava o oriente ao continente europeu.

As ervas e especiarias são considerados temperos ou condimentos, os quais apresentam substâncias características específicas utilizadas com a finalidade de temperar, aromatizar, saborizar e/ou conservar alimentos. As especiarias são as partes aromáticas das plantas (rebentos, frutos, bagas, raízes ou cascas).

Em geral, as especiarias tinham grande presença na culinária e na medicina européia. Em meio ao surgimento da classe burguesa e o restabelecimento da classe nobiliárquica, os temperos e sabores vindos da Índia propiciavam uma experiência sensorial inédita aos paladares medievais.

As especiarias chegaram ao Brasil por meio das rotas das embarcações provenientes da Ásia, onde as colônias favoreciam o plantio das especiarias trazidas pelos europeus e atualmente são utilizados condimentos vindos de todas as partes do mundo, inclusive do próprio país., e tal qual anteriormente são considerados ...

As propriedades antifúngicas e antibacterianas das especiarias ainda possibilitam que, quando secas, elas durem por muitos meses, o que foi essencial para que suportassem, sem serem deterioradas nem tomadas por mofos e pragas, as longas viagens de mais de 10.000 km do oriente da Ásia até o ocidente da Europa.

A canela, juntamente com outras especiarias, como o cravo, a pimenta-do-reino e a noz-moscada, era utilizada como moeda de troca para pagar serviços, impostos, dívidas, acordos, obrigações religiosas e servia até mesmo como dotes, heranças, reservas de capital e divisas de um reino.

O primeiro foi Portugal, depois a Espanha e a Inglaterra, e em seguida a Holanda, e até mesmo os Estados Unidos entraram nessa histórica competição. Durante quase quatro séculos, as principais nações ocidentais correram para o Oriente e lutaram pelo controle das terras produtoras de especiarias.

Esse foi o início da produção de especiarias no nosso território. Portugueses, holandeses, jesuítas, bandeirantes e japoneses contribuíram para a expansão dessa produção.

No contexto da chegada dos portugueses ao Brasil, Portugal estava desfrutando o auge do comércio de especiarias da Índia — mercadorias oriundas da Ásia, como pimenta-do-reino, noz-moscada, perfumes e incenso, que, por sua raridade no mercado europeu, eram valiosíssimas.

Especiarias da culinária

  • Canela.
  • Cardamomo.
  • Cominho.
  • Cravo-da-Índia.
  • Curry.
  • Gengibre.
  • Gergelim.
  • Noz-moscada.

As seis mais importantes - pimenta, gengibre, canela, cravo, maça e noz-moscada -, vinham de muito longe e davam lucros generosos. Também por isso, os portugueses foram à Índia.

O comércio das especiarias na baixa Idade Média era feito por vias terrestres e marítimas. Por via terrestre, os produtos eram transportados em rotas específicas (por exemplo, a Rota da Seda) da Ásia Central até o Mediterrâneo.

As principais são: pimenta, gengibre, cravo, canela, noz moscada, etc. No período das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos (séculos XV e XVI) eram muito valorizadas na Europa, já que o clima europeu não permitia o plantio.

No século XIV, o rico comércio de especiarias e de artigos de luxo orientais era quase todo controlado por mercadores árabes e italianos. Os portugueses tinham uma pequena participação nesse comércio.

Na época das Grandes Navegações (século XV), os comerciantes italianos tinham o monopólio de comércio das especiarias que eram encontradas no Mediterrâneo, onde o clima era bastante favorável à produção. Por se- rem considerados produtos de luxo, a demanda aumen- tava a cada década.

O ocidente só conheceu essa especiaria quando os árabes levaram para a Europa por volta do século IV. Além do uso na gastronomia esse condimento também é usado na área medicinal. Os chineses utilizam o cravo como um poderoso anti-séptico há mais de mil anos e acreditam também, que o cravo tenha poder afrodisíaco.