Qual exame detecta câncer nos linfonodos?

Perguntado por: garagao8 . Última atualização: 23 de maio de 2023
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Esse exame é útil para identificar se algum linfonodo ou órgão está aumentado. Muitas vezes a tomografia é utilizada para guiar com precisão o posicionamento de uma agulha de biópsia em uma área suspeita de ter uma lesão cancerígena.

Como é feito o diagnóstico de um linfoma
Entre os exames indicados, estão a biópsia, que consiste na retirada de uma pequena porção de tecido, em geral dos gânglios linfáticos, para análise em laboratório, além da punção lombar, tomografia computadorizada e ressonância magnética.

mal estar; tosse; falta de ar; dor abdominal, cervical ou no tórax.

“O hemograma é um exame que avalia a contagem de células sanguíneas e a sua forma, como também a concentração de hemoglobina. As alterações ocorrem quando as células tumorais invadem a medula óssea – nossa “fábrica” de células sanguíneas – promovendo diminuição da produção das mesmas”, o Dr. Bellesso explica.

Não existe nenhum exame de sangue para detectar câncer no corpo inteiro. O que existe, além do hemograma completo, são exames de sangue específicos, que ajudam no rastreamento de determinados tipos de neoplasias. É o caso de uma série de marcadores tumorais circulantes.

O médico hematologista estuda, faz diagnóstico e trata alterações e doenças do sangue e de órgãos, como a medula óssea, linfonodos (os gânglios linfáticos, espalhados pelo nosso corpo) e baço.

A biópsia de linfonodo é muito comum quando há suspeita de linfoma, de tumores metastáticos ou, ainda, quando é necessária uma maior quantidade material para futuros estudos histológicos, pois oferece uma representatividade adequada para culturas e análise patológica.

Ter vários gânglios aumentados pelo corpo, aumenta as chances de ser uma leucemia, sarcoidose, lúpus eritematoso sistêmico, reações a drogas, e em algumas infecções.

De maneira geral, é possível afirmar que o linfoma tem cura e as chances do paciente alcançar esse desfecho são altas. Até alguns anos atrás, esse tipo de resultado não era uma realidade para os pacientes.

Se houver suspeita de presença de células cancerígenas nos linfonodos, o médico pode solicitar alguns exames para confirmar tal acometimento. Entre os métodos mais comuns para isso estão a punção com agulha fina (PAAF) ou a core biópsia (biópsia com agulha grossa). Contudo, a biópsia nem sempre é necessária.

Entretanto, é preciso fazer o acompanhamento porque pode acontecer de os inchaços persistirem. Nesse caso, existe o risco de coalescência, quando os linfonodos aderem uns aos outros. E ainda, é preciso ter atenção quando ocorrem sintomas associados, como febre, perda de peso e sudorese noturna.

Nos casos benignos, os gânglios linfáticos também são móveis e doloridos. Os linfonodos malignos tendem a ser globosos, mais escuros e heterogêneos, com o hilo ausente, e podem apresentar microcalcificações.

Os linfonodos normais são pequenos e podem ser difíceis de serem detectados, mas quando há uma infecção, inflamação ou câncer, os gânglios podem aumentar de tamanho. Os localizados próximos da superfície do corpo, podem aumentar de tamanho e serem sentidos com os dedos, e alguns podem até ser vistos.

Com o passar do tempo, essas células malignas podem se disseminar para tecidos próximos, e, se não tratadas, podem atingir outras partes do corpo. A doença origina-se com maior frequência na região do pescoço e na região do tórax denominada mediastino.

Ressonância magnética
Exame de imagem usado para detectar câncer em várias partes do corpo, incluindo o cérebro, a medula espinhal e os ossos. Durante o exame, um campo magnético é usado para criar imagens precisas.