Qual foi a primeira estratégia adotada no controle da esquistossomose?

Perguntado por: einfante . Última atualização: 28 de abril de 2023
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A prevenção da esquistossomose consiste em evitar o contato com águas onde existam os caramujos hospedeiros intermediários infectados. O controle da esquistossomose é baseado no tratamento coletivo de comunidades de risco, acesso a água potável e saneamento básico e educação em saúde.

O achado de ovos nas fezes permanece sendo o teste padrão ouro para o diagnóstico da Esquistossomose. A técnica de Kato¬Katz é a técnica mais utilizada para diagnóstico, pelos programas de controle e recomendada pela Organização Mundial da Saúde.

Estratégias de controle da esquistossomose para áreas endêmicas incluem programas de saneamento de água, tratamento em massa e desenvolvimento de vacinas.

O controle da esquistossomose é baseado no tratamento coletivo de comunidades de risco, acesso a água potável e saneamento básico, educação em saúde e controle de caramujos em lagos e rios.

A prevenção da esquistossomose consiste em evitar o contato com águas onde existam os caramujos hospedeiros intermediários infectados, implementação de medidas de saneamento básico, educação em saúde.

O método de Kato-Katz é o procedimento internacionalmente recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS, 1994) para o diagnóstico de S. mansoni, porque associa o melhor custo-benefício à maior praticidade.

Sabendo-se que a informação da população é o maior instrumento de controle da disseminação dessa infecção, o enfermeiro tem um papel relevante na atenção básica, já que o mesmo é implementador de ações de controle, educador e gerenciador de recursos humanos e materiais.

Em 1852, Bilharz descobriu o verme causador da doença Schistosoma. Posteriormente, verificou-se a existência de outras espécies de Schistosoma que causam a esquistossomose ao homem: S. mansoni, S.

Atualmente, como preconizado pela Organização Mundial da Saúde, o método padrão-ouro para diagnóstico da esquistossomose e das geo-helmintíases é o KK, em razão da sua facilidade de utilização, ao baixo custo e à alta sensibilidade em áreas de alta endemicidade.

Qual é a alternativa correta em relação à estrutura epidemiológica da esquistossomose? O ser humano infectado elimina ovos viáveis nas fezes por toda a vida.

Acredita-se que eles surgiram na Ásia e migraram para a África onde passaram por radiação e tornaram-se parasitos exclusivos de moluscos planorbideos. Recolonizaram a Ásia e diversificaram-se em grupos: espécies com ovos de espícula terminal e uma espécie com espícula lateral, o Schistosoma mansoni.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) concluirá nos próximos meses o processo de produção da vacina Schistovac contra esquistossomose, que deverá estar disponível para o Sistema Único de Saúde (SUS) no final de 2025. Esta é a primeira vacina do mundo contra essa doença parasitária que é considerada negligenciada.

Nessa perspectiva, a Estratégia Nacional para o Enfrentamento da Hanseníase 2019- 2022 traz a proposta de trabalhar com todos os municípios brasileiros em detrimento de municípios prioritários. Buscou-se alocar os municípios em grupos, considerando suas características epidemiológicas e operacionais.

Chegou ao Brasil com os escravos africanos trazidos pela Colônia Portuguesa, mas há referências da doença muito antes dessa época. Ovos do esquistossomo – helminto do gênero Schistosoma que causa essa endemia – foram encontrados em múmias chinesas de mais de dois mil anos.

Por isso, é importante que a população esteja atenta à presença do molusco, que normalmente vive em locais úmidos e alagados. Somente uma espécie de caramujos, a Biomphalaria glabrata, é transmissora da esquistossomose. Ela é encontrada exclusivamente em regiões aquosas, a exemplo de lagos e pequenos córregos.

O tratamento medicamentoso para esquistossomose é feito pelo Praziquantel, droga utilizada desde de 1980.

básico com esgoto e água tratada é a principal medida de prevenção.

Não há vetor envolvido na transmissão da esquistossomose. O Indivíduo infectado elimina os ovos do verme por meio das fezes humanas. Em contato com a água, os ovos eclodem e liberam larvas, denominadas miracídios, que infectam os caramujos, hospedeiros intermediários, que vivem nas águas doces.

Os ovos eclodem na água e liberam uma larva chamada de miracídio, que nada ativamente até encontrar um caramujo do gênero Biomphalaria. Quando os miracídios entram no caramujo, eles sofrem modificações, tornando-se cercarias, e deixam o corpo do caramujo.

O Método Hoffman se fundamenta na sedimentação espontânea e permite a concentração de ovos, cistos, oocistos e larvas de inúmeras espécies por meio de uma sedimentação gravitacional de uma amostra fecal.

O método-padrão, recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), é o Kato-Katz, desenvolvido em 1972 pelo ex-professor da UFMG Naftale Katz, atualmente pesquisador da Fiocruz Minas. A técnica identifica a presença de ovos do parasito por meio da análise das fezes do paciente.