Qual foi o povo que libertou os hebreus do Cativeiro da Babilônia?

Perguntado por: ogentil . Última atualização: 29 de janeiro de 2023
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O chamado Cativeiro da Babilônia durou quase meio século e só chegou ao fim quando o rei persa Ciro I libertou os judeus.

Depois da expulsão dos hicsos, os hebreus teriam sido punidos pela colaboração com os invasores. Os hebreus, escravizados pelos egípcios, conseguiram sua libertação por meio de Moisés, em aproximadamente 1300 a.C.

Depois de 400 anos de escravidão, os israelitas foram libertados por Moisés, que, segundo a narrativa bíblica, foi escolhido por Deus para tirar seu povo do Egito e levá-los novamente à Terra de Israel, prometida a seus antepassados (cerca dos séculos XIII e XII AEC).

Esdras 1 conta que Ciro não apenas encorajou os judeus a retornarem a Jerusalém, mas também prometeu devolver todos os objetos que Nabucodonosor havia tirado do templo e colocado nos templos da Babilônia. Ciro sentiu que Deus o estava inspirando a fazer esse decreto.

No capítulo 25, Jeremias profetizou com toda a certeza que a Babilônia conquistaria Judá porque a nação rejeitara as palavras de Jeremias e de outros profetas (como Leí). Além disso, Jeremias profetizou que Judá serviria a Babilônia por setenta anos, quando então outro reino conquistaria a Babilônia.

Reflete-se sobre o cativeiro do povo judeu na Babilônia, que teria durado cerca de setenta anos, segundo a Bíblia, tendo por recorte temático a escravidão, dotada de significado diverso na Antiguidade.

Cercado durante alguns meses, Nabucodonosor II resolveu apoderar-se de Jerusalém pela terceira vez, dando origem à terceira e última deportação de judeus para a Babilónia (586).

No entanto, Ciro, rei da Pérsia, apoderou-se da Babilónia em 538 a. C., o que proporcionaria aos Hebreus o regresso à sua terra e a possibilidade de reconstruírem o seu templo. A primeira caravana formou-se em 537 a.

O termo era aplicado apenas aos descendentes de Judá e aos poucos passou a ser utilizado para se referir a todo descente das tribos de Israel espalhados pelo mundo. No tempo de Moisés ele foi chamado de hebreu por conta de sua origem, já no tempo de Jesus os descendentes de Abraão eram chamados de judeus.

Dessa forma, o termo judeus ficou conhecido. Atualmente, ele é usado para designar os seguidores do judaísmo. Além disso, é o termo mais usado para nomear os descendentes de Abraão. Logo, os termos hebreu, israelita e judeu cumprem o mesmo propósito.

A Bíblia diz que Moisés foi escolhido por Deus para liderar a saída dos hebreus do Egito, onde eram escravos, rumo à terra prometida de Canaã. Após o reino ser atingido pelas dez pragas, o faraó Ramsés 2º admite sua libertação, pedida por Moisés.

Os hebreus eram um povo da Antiguidade que, segundo a narrativa bíblica, teria suas origens na Mesopotâmia. Os hebreus migraram para Canaã, supostamente por um chamado de Deus, e depois de um tempo no Egito teriam penetrado lentamente na região.

A explicação contida na Bíblia e na Torá judaica é a de que os israelitas tiveram de vagar esse tempo todo como punição. Deus ficou bravo porque alguns murmuravam contra ele e decidiu que todos ali, com raras exceções, deveriam morrer antes de entrar na Terra Prometida. Só seus filhos poderiam fazê-lo.

O Cilindro de Ciro (539 a.C.)
Ciro o Grande, o primeiro rei da Pérsia, libertou os escravos da Babilônia em 539 A.C. Em 539 a.C., os exércitos de Ciro, o Grande, o primeiro rei da antiga Pérsia, conquistaram a cidade da Babilônia.

Dario I (550-478 a.C.) foi rei da Pérsia. Venceu os caldeus e os babilônicos, lutou contra os medos e ampliou seu reino até a Jônia, Trácia, Síria e Cartago, formando um dos mais extensos impérios da Antiguidade.