Qual o bunker mais forte do mundo?

Perguntado por: zveloso . Última atualização: 22 de fevereiro de 2023
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prédiobunker

Também há o Oppidum, na República Tcheca, que se apresenta como o “maior bunker bilionário do mundo”. O “prédiobunker” terá apartamentos de confortáveis 169 m2, à venda por R$ 16 milhões.

A construção de bunker no Brasil é feita de maneira subterrânea, normalmente com a entrada em locais estratégicos para preservar o sigilo do local. Nessa categoria de construção contamos com estrutura reforçada, com diversas opções de blindagem, sendo que algumas delas são preparadas para lidar com situações de guerra.

Um estudo recente descobriu que restos de carbono radioativo de testes de bombas nucleares da Guerra Fria foram encontrados até na Fossa das Marianas, o ponto mais profundo dos oceanos do mundo. Assim, é praticamente impossível sair totalmente ileso de um contato relativamente próximo com um ataque a bomba nuclear.

BURACO BLINDADO
Feito para manter os ocupantes a salvo de guerras ou desastres que estejam pegando na superfície, o bunker deve ficar, no mínimo, a 2 m de profundidade. Para aguentar o tranco, todas as grossas paredes são de concreto armado reforçado com uma malha de vergalhões de aço.

Os 575 bunkers de concreto existentes no local foram originalmente construídos em 1942 como um depósito de munições do exército, conhecido como Fort Igloo, que foi desativado em 1967.

O que botava medo eram as invasões domiciliares e sequestros. Atualmente acredita-se que existam 63 bunkers em funcionamento no Brasil, sendo 53 deles no Estado de São Paulo. A estimativa é da empresa RCI First, responsável pela construção de 58 deles.

Esses abrigos são um luxo para poucos. De acordo com o canal TF1, o custo mínimo é de 60 mil euros, ou mais de R$ 300 mil). No cardápio da Amesis Bat, o modelo-padrão — 14 metros quadrados, com capacidade para seis pessoas — sai por 96 mil euros. A versão para 12 pessoas sai por 116 mil euros.

Só a cidade de São Paulo tem 63 bunkers construídos sob casas e empresas. A maioria deles fica no bairro do Morumbi (zona oeste), seguido de perto pelos Jardins. "De todos os bunkers já feitos no país, apenas 30% eram realmente necessários.

Procurar abrigo é vital para evitar que material radioativo prejudicial, ou precipitação, volte para a Terra após uma explosão nuclear e, embora qualquer edifício seja mais seguro do que estar do lado de fora, os melhores abrigos são edifícios de tijolos ou concreto de vários andares com poucas janelas ou porões.

Uma guerra nuclear moderna pode matar até 5 bilhões de pessoas devido ao impacto da fome global desencadeada pela fuligem que bloquearia a luz solar, afetando plantações. Essas baixas seriam maiores que as causadas pela explosão, estimam cientistas da universidade de Rutgers, nos Estados Unidos.

Fome e escassez
Ucrânia, Rússia e Brasil estão entre os maiores produtores de milho do mundo. Com a produção e transportes afetados por uma guerra nuclear, a exportação de milho do Brasil poderia aumentar, mas dificilmente isso aconteceria sem diminuir a oferta do grão em território nacional.

Depois de 73 anos da bomba de Hiroshima, um estudo científico publicado na revista internacional Nature Food sustentou que Argentina e Austrália são os melhores países para sobreviver a uma guerra nuclear.

Islândia

Neste ranking, a Islândia figura como o primeiro. Tanto por sua localização geográfica (no extremo norte da Europa, no meio do Oceano Atlântico) como por sua tradição pacifista.

Segundo o engenheiro Jorge Teles, da empresa NHA, que gerencia e fiscaliza a construção do bunker, “esta é uma obra muito complexa e de grande magnitude. Para se ter uma ideia, a variação da espessura das paredes é de 1,25m a 2,10m para oferecer a proteção radiológica que é exigida”.