Qual o efeito da memantina?

Perguntado por: afrutuoso2 . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Todos os estudos indicaram um efeito benéfico da memantina com relação ao placebo para os seguintes parâmetros: melhora da capacidade funcional e maior participação nas atividades diárias. Dois estudos evidenciaram melhora cognitiva.

O cloridrato de memantina é indicado para o tratamento da doença de Alzheimer moderada a grave.

O cloridrato de memantina deve ser administrado por via oral, preferencialmente com água. Para obter o maior benefício do seu medicamento, deve tomá-lo todos os dias, à mesma hora do dia, com ou sem alimentos.

Dessa forma, esse estudo evidenciou que o tratamento com a memantina, na dose de 10mg/dia, por um período superior a 12 semanas, melhora a capacidade funcional, a necessidade dos cuidados de dependência e os sintomas comportamentais de demência grave, além de a droga ser bem tolerada e segura.

Ela atua reduzindo um mecanismo específico de toxicidade das células cerebrais. É possível também que facilite a neurotransmissão e a neuroplasticidade. O uso da memantina, isoladamente ou associada aos anticolinesterásicos, é indicado no tratamento das pessoas com Doença de Alzheimer nas fases moderada a grave.

Reação comum: Ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento: Dor de cabeça, sonolência, prisão de ventre, tonturas, distúrbios de equilíbrio, falta de ar (dispneia), pressão arterial elevada, hipersensibilidade ao medicamento e testes de função do fígado elevados.

Alguns exemplos são a donepezila, a rivastigmina e a galantamina. Qualquer um desses medicamentos tem como função aumentar a acetilcolina na fenda sináptica. Esse processo ajuda a melhorar as memórias, especialmente as mais antigas. Além disso, também melhora o comportamento dos pacientes.

Continue a tomar cloridrato de memantina enquanto tiver um efeito benéfico. O seu médico deve avaliar o tratamento regularmente. Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este tratamento está previsto no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) desta condição clínica, que além do adesivo, preconiza o uso de medicamentos como:

  • Donepezila;
  • Galantamina;
  • Rivastigmina;
  • Memantina.

A partir da quarta semana, o tratamento pode ser continuado com a dose de manutenção recomendada de 20 mg por dia (um comprimido, duas vezes por dia). O uso de cloridrato de memantina não é recomendado para crianças e adolescentes.

Tanto na semana 24 como no momento da avaliação final, a combinação de donepezila e memantina levou a uma maior melhora nas funções cognitivas, sintomas comportamentais e psicológicos da demência e funções globais do que o donepezila em monoterapia em pacientes com doença de Alzheimer moderada a grave.

Quando a pessoa com Alzheimer estiver nervosa, diminua os estímulos ao redor para deixar o ambiente mais tranquilo. Desligue sons e TVs, convide-a para ir a um cômodo mais calmo, por exemplo. Nunca haja reativamente com o idoso agressivo, controle a situação por acalmá-lo, nunca se agite junto com ele.

A absorção da memantina no trato gastrintestinal leva ao pico de disponibilidade sérica entre três e oito horas. São necessárias duas tomadas (10 mg) para completar a dose diária usual de 20 mg. A eliminação é fundamentalmente renal, não interferindo com enzimas do citocromo P450.

A associação de cloridrato de donepezila e cloridrato de memantina não interfere na farmacocinética e farmacodinâmica das duas drogas, possibilitando sua associação clínica sem interferência na eficácia e tolerabilidade das duas drogas.

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O ALOIS® é indicado para o tratamento da doença de Alzheimer moderada a grave.

Escolha palavras simples e sentenças curtas. Use um tom de calmo e gentil. Evite gritar ou enfrentar o paciente com demência; lembrando que ele não está fazendo aquilo para provocar. Alterações da personalidade e comportamento, bem como agitação e agressividade, fazem parte da evolução da doença.

A evolução, no entanto, não segue uma regra, como explica o médico: “Existem pessoas que evoluem da fase leve para a grave de 2 a 5 anos e outras vão evoluindo de 10 a 16 anos até a fase terminal, que pode durar de 2 a 4 anos.