Qual o melhor exame para mama densa?

Perguntado por: gveloso . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Frequentemente, mulheres com este tipo de mama apresentam o seio com consistência mais firme ao toque, e a ptose (queda) mamária não é muito acentuada. No entanto, a maneira ideal para identificação da mama densa é a mamografia.

Para isso, existem os exames de rastreio. Dentre eles, o que é mais eficaz na detecção do câncer de mama é a mamografia, presente inclusive no sistema público de saúde.

Somente a mamografia consegue identificar aquelas lesões e nódulos que o ultrassom não detecta. Porém, o ultrassom é sim uma alternativa inicial em alguns casos específicos. De qualquer forma, em casos de lesão ou nódulo suspeito, somente a mamografia poderá cravar o diagnóstico.

O tratamento com um hormônio bloqueador de estrógeno é o único medicamento que atua na redução da densidade mamária, mas como ele apresenta alguns efeitos colaterais, só é recomendado para mulheres com alto risco de desenvolver a doença.

O que é são mamas densas? Se você recebeu o diagnóstico de que possui mamas densas ou conhece alguém nessa situação, isso significa que as mamas possuem pouca gordura (tecido adiposo) e muitas glândulas (tecido glandular), o que faz com que os seios se tornem mais densos do que o normal do corpo feminino.

Como diagnosticar a mama densa? Um exame de palpação (toque) nas mamas pode dar indícios de que a mama seja densa. Frequentemente, mulheres com este tipo de mama apresentam o seio com consistência mais firme ao toque, e a ptose (queda) mamária não é muito acentuada.

Categoria 2 – esta classificação também indica que não há nada de errado em seus seios, apenas foram encontradas algumas lesões benignas que não são interpretados como suspeita de câncer.

Essa classificação indica que o achado médico é altamente suspeito, com 95% de chance de ser câncer.

O papel da mamografia é identificar o câncer de mama, assim como outras alterações. Com sua alta tecnologia, o método consegue encontrar nódulos e microcalcificações. Além disso, tumores em fase inicial, quando ainda não são perceptíveis nem mesmo ao autoexame preventivo.

Após os 35 anos o exame de escolha para avaliação inicial é a mamografia com posterior ultrassom se houver alguma alteração que precise de complementação em sua avaliação. O Colégio Americano de Radiologia e a Associação Médica Americana têm indicado realização de mamografia de rastreamento anual a partir dos 35 anos.

Logo, desse exame não dá para abrir mão. Mas a ultrassonografia pode ser necessária para melhorar a sensibilidade – justamente a capacidade de encontrar alterações – da mamografia em pacientes cujas mamas são densas, ou seja, compostas por mais tecido fibroglandular do que por gordura.

A ressonância magnética é o exame com maior sensibilidade, isto é, ela detecta cânceres na mama que a mamografia e a ultrassonografia não conseguem.

O exame de sangue também pode ser útil para o diagnóstico do câncer de mama. Quando há algum processo cancerígeno no corpo, proteínas específicas apresentam concentração aumentada no sangue, como o CA125, CEA, AFP e o CA 15.3. Para o exame de sangue, a área da retirada do sangue é higienizada com algodão e álcool.

Voltando aos casos em que a mamografia digital é mais aconselhada, estudos mostraram que ela detecta até 28% mais cânceres do que a mamografia convencional em mulheres com menos de 50 anos, mulheres na pré e perimenopausa e em mulheres com tecido mamário denso.

Quando a mama é densa, o médico só precisa retirar o excesso de pele e modelar a mama. Isso é suficiente para deixar o seio firme novamente. Porém, quando a densidade mamária é baixa, a paciente não tem tecido suficiente para modelar o seio e o médico precisa colocar um implante de silicone.

O que é cisto espesso na mama? O cisto na região da mama, também denominado de cisto mamário, é uma alteração (geralmente benigna) que atinge principalmente mulheres. Costumam ser estruturas arredondadas ou ovais, com tamanhos distintos e bordas definidas e regulares, contendo líquido em seu interior.

Calcificação vascular na mama: é o nome dado a lesões lineares que apontam o acúmulo de sais de cálcio na camada média da artéria presente na mama. Costumam ser benignas e aparecer com frequência em mulheres com mais de 40 anos.

O principal dos exames complementares da mamografia é o ultrassom. Ele é usado para avaliar alterações que podem ser sentidas, mas não puderam ser visualizadas na mamografia ou para para distinguir entre cistos com líquido (na maioria das vezes benignos) e massas sólidas (com mais chance de ser câncer).

A densidade mamária é definida pela proporção relativa de áreas radiopacas, indicando a presença de tecido fibroglandular, entre o componente de tecido adiposo das mamas. A densidade mamária varia de indivíduo para indivíduo, sendo influenciada por fatores genéticos, etnia, dieta, estímulos hormonais, etc.

A calcificação vascular mamária (CVM) é um achado mamográfico tipicamente benigno, não relacionado a lesões precursoras ou a um maior risco de desenvolvimento de neoplasias malignas nas mamas. Trata-se da calcificação da camada média da artéria, que é diferente da calcificação da camada íntima.

Nas axilas, por exemplo, existem inúmeros linfonodos que não apresentam qualquer alteração relacionada a doenças. No entanto, em algumas situações, eles podem aumentar e mudar suas características, como no câncer, em processos infecciosos e inflamatórios, e em decorrência de um trauma.