Qual o significado da queda da Babilônia?

Perguntado por: acardoso . Última atualização: 20 de maio de 2023
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A destruição da Babilônia profetizada, em Isaías 13, simboliza o que acontecerá aos que lutarem contra o povo de Deus e cujo coração esteja voltado para as coisas do mundo em vez das coisas de Deus. Isaías 14 fala mais especificamente sobre o rei da Babilônia, a quem Isaías comparou a Lúcifer, ou Satanás.

Porém, Joaquim (598-597) e Sedecias (597-586), últimos reis de Judá, quiseram vingar-se e organizaram uma coligação contra a Babilónia, aliando-se ao Egito. Nabucodonosor depõe Joaquim e Sedecias revolta-se, obrigando o rei da Babilónia a tomar Jerusalém, destruindo-a e incendiando o seu templo.

Por aproximadamente seiscentos anos, Israel foi um povo basicamente livre, capaz de adorar o Deus de seus pais Abraão, Isaque e Jacó. Mas eles abandonaram seu Deus e foram levados cativos, sendo dispersos entre aqueles que não adoravam o verdadeiro Deus vivo.

33 A sentença sobre Nabucodonosor cumpriu-se imediatamente. Ele foi expulso do meio dos homens e passou a comer capim como os bois. Seu corpo molhou-se com o orvalho do céu, até que os seus cabelos e pelos cresceram como as penas da águia, e as suas unhas como as garras das aves.

Jeremias

No capítulo 25, Jeremias profetizou com toda a certeza que a Babilônia conquistaria Judá porque a nação rejeitara as palavras de Jeremias e de outros profetas (como Leí). Além disso, Jeremias profetizou que Judá serviria a Babilônia por setenta anos, quando então outro reino conquistaria a Babilônia.

Atualmente, a Babilônia se encontra aberta para receber turistas do mundo inteiro. Entretanto, 16 anos após a execução de Saddam, a grandiosa construção está completamente abandonada. As paredes dos enormes salões estão pichadas e cacos de vidros quebrados são vistos pelo chão.

Iraque

Babilônia, assim como Ur e outras cidades de Bíblia, era um dos centros urbanos mais importantes da antiga Mesopotâmia, atual Iraque.

(em babilônio: Bâb-ilim ou Babil, 'porta de Deus'), uma das cidades mais importantes da Antigüidade, cuja localização é assinalada, atualmente, por uma região de ruínas a leste do rio Eufrates, a 90 km ao sul de Bagdá, no Iraque.

Cercado durante alguns meses, Nabucodonosor II resolveu apoderar-se de Jerusalém pela terceira vez, dando origem à terceira e última deportação de judeus para a Babilónia (586).

Reflete-se sobre o cativeiro do povo judeu na Babilônia, que teria durado cerca de setenta anos, segundo a Bíblia, tendo por recorte temático a escravidão, dotada de significado diverso na Antiguidade.

Quando estiveram sob o domínio babilônico, os hebreus sofreram uma deportação forçada de sua terra natal para os domínios da cidade da Babilônia e lá se tornaram escravos. Um desses escravos foi o profeta Daniel, cujo livro contém detalhes imprescindíveis para a compreensão desse evento.

De como os reis persas, depois de conquistarem a Babilônia dos caldeus, encerraram o Exílio imposto por Nabucodonosor aos judeus, decretaram a reconstrução do Templo de Yaweh e a patrocinaram, interromperam, retomaram e concluíram, e finalmente instituíram a Grande Assembleia de Israel.

Na bíblia, os caldeus são descritos como o povo que destruiu Jerusalém e são também chamados de novos babilônios. Apesar de serem citados no livro sagrado do cristianismo, os caldeus, assim como todos os povos mesopotâmicos eram politeístas e cultuavam vários deuses e divindades ligados à natureza e fenômenos naturais.

No entanto, Ciro, rei da Pérsia, apoderou-se da Babilónia em 538 a. C., o que proporcionaria aos Hebreus o regresso à sua terra e a possibilidade de reconstruírem o seu templo. A primeira caravana formou-se em 537 a. C.

Nabucodonosor, que ali reinou durante 42 anos (604-562 a.C.), sitiou Jerusalém, espoliou a região, estuprou mulheres, assassinou crianças, incendiou o templo e promoveu o êxodo do povo judeu, levando-o para um cativeiro que durou 49 anos (587-538 a.C.).

Quais as lições que podemos aprender com esse texto ? Primeira lição: - Nada podemos, nada fazemos, nada somos sem a graça de Deus. Tudo o que temos, tudo o que realizamos e todos os tesouros que possuímos e obras realizadas são pela graça e misericórdia de Deus.

Coube a Nabucodonosor transformar a Babilônia em um importante centro cultural. Também é nesse período que surge o conjunto arquitetônico formado pelos Jardins Suspensos da Babilônia e a Torre de Babel, cuja referência está no Velho Testamento. O esplendor da Babilônia era preocupação constante de Nabucodonosor.

Os textos proféticos do Antigo Testamento do período pós-exílio babilónico são por vezes chamados de “profetas pós-exílicos”. Normalmente, esse termo refere: Deutero-Isaías, Trito-Isaías, Joel, Obadias, Ageu, Zacarias e ...

Ezequiel foi um sacerdote que estava entre os judeus cativos levados para a Babilônia pelo rei Nabucodonosor em aproximadamente 597 a.C. (ver Ezequiel 1:3). De acordo com o relato em II Reis 24:14–16, os babilônios levaram cativos a maioria dos líderes da terra daquela época.

Religião. Como todos os povos mesopotâmicos a religião dos caldeus era politeísta, com o culto a diversos deuses os quais estavam relacionados com a natureza e os animais. Na porta da cidade da Babilônia foi feito um mosaico de Ishtar, a deusa do amor e protetora da cidade.

A Babilônia tem grande importância histórica. É considerada por pesquisadores como o berço da evolução humana. Isso porque os avanços sociais, políticos, tecnológicos, econômicos e culturais alavancaram o avanço da sociedade.