Qual Pombagira foi morta pelo marido?

Perguntado por: areal . Última atualização: 13 de fevereiro de 2023
4.2 / 5 12 votos

Graças a uma escrava fugida que viu o crime, escondida, foram reconhecidos assassino e vítima: a jovem era Ana Rosa, de 20 anos, e seu algoz era o próprio marido, Francisco Carvalho Bastos, conhecido como Chicuta, um influente carreiro com idade entre 40 e 45 anos.

Segundo alguns sacerdotes, a Pomba Gira é constituída de espíritos de mulheres que tiveram vidas insubmissas, "fora das normas". Ao morrer, segundo a Umbanda, essas mulheres se transformam em entidades espirituais que retornam para evoluir ajudando os outros.

E cumpriu a ameaça com sete facadas na porta do cabaré. Porém quando conseguiu ver o rosto da cigana, ali caída ao chão, ensanguentada, descobriu que era a sua esposa. Naquele momento, morreu com um ataque do coração. Assim, a pomba-gira cigana reaparece no terreiro e revela que não foi morta, apesar das sete facadas.

Diz a história que Maria Mulambo veio de um berço de ouro. Cercada de luxo com pais que fazia parte da corte do reinado, era sempre chamada de princesinha apesar de não ser. Logo aos 15, foi pedida em casamento pelo filho do rei, 25 anos mais velho.

Seus principais trabalhos são no campo do amor, sexo e relacionamento, e ela é comumente invocada por mulheres e homens que querem recuperar ou conquistar a pessoa amada. O que ela faz é abrir caminhos para a conquista daqueles que buscam sua ajuda.

Quando Maria engravidou de seu amado, seu ex-esposo, humilhado, mandou que a buscassem no vilarejo para ser trancada e torturada dentro de uma masmorra. Após o castigo, o então rei mandou a jogarem no depósito de entulhos do reino. Lá, ela morreu.

Porém, sobre quem é o marido de Maria Navalha acaba sendo quase de senso comum. E o homem em questão era o famoso Zé Pelintra, uma entidade patrona dos bares e dos jogos. Contudo, tinha a fama de ser um dos malandros, e com isso veio sua história.

Maria Padilha, também conhecida por dama da madrugada, rainha da encruzilhada, senhora da magia, é uma falange/ou agrupamento de pomba-gira/ou inzilas (em quimbundo: pambu ia-njila , lit. "encruzilhada") pertencente ao sincretismo das religiões afro-brasileiros umbanda e da quimbanda.

pomba gira maria padilha rainha do cemitério.

A Pomba-Gira é uma entidade do Candomblé e da Umbanda, representada por uma mulher independente, sensual e incorporada através de médiuns. Ela é conhecida como uma representação das forças da natureza, sendo assim, equivalente à figura feminina de Exu, o guardião do comportamento humano.

Ela usava uma saia de uma cor para encontrar-se com cada um deles. Mas, eles não sabiam que ela possuía outros amantes, e quando descobriram, resolveram puni-la. Suas esposas queriam apedrejá-la até a morte, mas os homens resolveram trancá-la num casebre afastado da cidade e deixa-la lá para morrer.

Quem pesquisou esta história, como a professora e escritora Marlyse Meyer (1993), conta que existiu uma Maria Padilla que foi coroada, no século XIV, Rainha de Castela - reino da atual Espanha. Só que ela tinha morrido há noves meses.

Maria Mulambo – Ela é sempre sensual, sedutora e gosta de se vestir muito bem. Tem um temperamento amável e prefere as bebidas mais doces e suaves como vinho, licor, cidra etc.

Safira (Suzana Pires) foi uma das vítimas de Dionísio (Duda Mamberti, em flashback) em Flor do Caribe. Uma lembrança da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) voltará para atormentar Dionísio (Sérgio Mamberti) em Flor do Caribe.

Os que carregam Maria Mulambo, são pessoas de personalidade forte, assim como ela. Nada passa escondido ou batido, falam sem papas na língua oque pensam. Mulambo trás aos seus protegidos, uma intuição muito aguçada, por isso, dificilmente, eles erram em algum palpite ou alguma sensação sobre algo.

Maria Mulambo das Almas - Linha de Oyá/Iansã

Hoje, Maria Mulambo é uma falange! Uma falange de espíritos femininos que trabalham na Umbanda utilizando o pseudônimo de Maria Mulambo para fazer a caridade.

Nos terreiros, é comum ouvir que a gargalhada da Pomba-gira limpa, descar- rega a energia acumulada abrindo caminho para o novo que vem, ou para que os caminhos de quem a procura fiquem abertos. A crença nesta competência do riso reflete a crença no próprio feminino e em seu poder.

Mulher livre e destemida, a Pombagira assume seu papel transgressor e simbólico atuante no espaço religioso, influenciando a todos com quem tem contato, em especial, as mulheres, provocando inquietações com relação às expectativas limitantes impostas à elas.