Qual presidente privatizou a Usiminas?

Perguntado por: aneves4 . Última atualização: 1 de maio de 2023
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No início dos anos 1990 e de seu mandato como presidente do Brasil, Fernando Collor de Mello escolheu a Usiminas para viabilizar um ousado projeto. Apesar dos protestos à época, a Usiminas foi a primeira empresa estatal brasileira a ser privatizada, em 24 de outubro de 1991.

Isso porque, no início do dia, a Ternium fechou um acordo com a Nippon Steel para assumir o controle da siderúrgica. Na manhã de hoje, um total de 68,6 milhões de ações ordinárias da Usiminas foram vendidas à companhia argentina ao preço de R$ 10 por ativo — com isso, o montante foi de R$ 686,6 milhões.

O governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2003) executou as maiores privatizações da história do Brasil. Durante este período, cerca de 78,6 bilhões de reais foram aos cofres públicos provenientes de privatizações. A venda de empresas estatais foi uma resposta do governo para impedir o agravamento da dívida pública.

Durante o período, passaram para o controle privado as empresas Light, Cia Vale do Rio Doce, Telebrás, Porto de Salvador, Datamec, Banco do Estado de São Paulo, Banco do Estado do Paraná, Banco do Estado de Goiás, Celpe, Cemar, dentre diversas outras empresas.

Publicado em 30 de março de 2023 às, 09h08. A Ternium vai ganhar mais relevância na Usiminas (USIM5) e assumir o controle da companhia. A companhia siderúrgica sediada em Luxemburgo fez um acordo com a sócia Nippon Steel (NSC) para ter maior participação na empresa brasileira.

Uma parte do resultado negativo veio da diminuição da receita da companhia, que caiu 11% no segundo trimestre, para R$ 8,53 bilhões. Esse declínio foi motivado principalmente por causa do faturamento menor com as vendas de minério de ferro.

A redução ocorreu como consequência de menores preços internacionais da commodity, com redução de 25% no preço médio de referência em dólares, relatou a companhia.

Ou seja, a Nippon está recebendo um bom prêmio para se desfazer de parte de suas ações. Assim, a participação dos japoneses na Usiminas passará para 22,8% das ações, enquanto que a Ternium ficará com 49,5% dos papéis que dão direito a voto.

1993

1993. Com a privatização da CSN, a companhia inicia uma nova era de modernização, expansão e internacionalização. No mesmo ano, a empresa emite ADRs (American Depositary Receipts) de nível I (mercado de balcão) na Bolsa de Nova Iorque (NYSE).

O grupo siderúrgico Ternium anunciou na noite de domingo que fechou acordo com os conglomerados brasileiros Votorantim e Camargo Corrêa para compra de suas participações na Usiminas, maior produtora de aços planos do Brasil.

Desde 2008, a Usiminas começou a investir em mineração. A decisão é considerada estratégica pelo mercado e é também um dos passos mais importantes dados pela siderúrgica, pois sinaliza uma nova fase de suas operações, além da diversificação do portfólio.

O governo Lula foi responsável pela concessão de cerca de 2,6 mil quilômetros de rodovias federais, leiloadas em 9 de outubro de 2007. O grande vencedor do leilão da concessão para explorar, por 25 anos, os pedágios nas rodovias foi o grupo espanhol OHL.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva retirou na quinta-feira (6), sete empresas do Programa Nacional de Desestatização (PND) e três do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Entre as empresas removidas, estão os Correios e a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC).

O governo abriu ao setor privado a possibilidade de concessões e permitiu contratos da YPF com terceiros. Essas medidas foram parcialmente anuladas em 1974 e posteriormente reorganizadas em 1985 pelo governo de Raúl Alfonsín. Mas a privatização só foi concretizada no fim do governo de Carlos Menem, em 1999.

Durante o primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso, a privatização no Brasil foi de oitenta empresas, como a Embratel, Vale do Rio Doce e Telebrás. Seu governo foi o que mais privatizou na história do país.

Os maiores ativos privatizados foram a empresa de transporte de gás natural TAG (R$ 45,2 bilhões), a BR Distribuidora (R$ 29,9 bilhões) e a também transportadora de gás natural NTS (R$ 24,6 bilhões)[2]. A maior parcela do que foi vendido é da área de Exploração e Produção (E&P).