Quando foi o fim do cinema mudo?

Perguntado por: ialves5 . Última atualização: 1 de junho de 2023
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Finalmente, em 1928, o filme “The Lights of New York” (também da Warner) foi o primeiro filme com som totalmente sincronizado. A partir do final de 1929, o cinema de Hollywood já era quase totalmente falado, porém, no restante do mundo, essa transição foi mais lenta, devido principalmente a razões econômicas.

Entretanto, o Brasil não encerrou as produções dos filmes mudos em 1929.

Seja depois da invenção da televisão, do rádio, do cinema ou mesmo da internet, o mercado acaba engolindo aqueles que não se adaptam aos novos meios de consumo. Esse foi o caso de um dos maiores nomes do cinema mudo de todos os tempos, o ator Buster Keaton.

Aconteceu no dia 6 de outubro de 1927 com a exibição de "O cantor de jazz" (The Jazz Singer), de Alan Crosland, em Nova York. O filme foi o primeiro a ter passagens faladas e cantadas e a usar um sistema sonoro eficaz, conhecido como Vitaphone, lançado um ano antes, em 1926, pela Warner Bros.

Na década de 60, mais da metade da produção mundial de filmes já era colorida. No Brasil, o primeiro longa-metragem colorido foi feito em 1953. "Destino em Apuros", pelo italiano Ernesto Remani (1906- ?), levou 46 dias para ficar pronto.

Sortie de l'usine Lumière à Lyon

"Sortie de l'usine Lumière à Lyon" (ou "Empregados deixando a Fábrica Lumière") é tido como o primeiro audiovisual exibido na história, sendo dirigido e produzido por Louis Lumière.

6 de outubro de 1927

O primeiro filme falado, cantado e musicado estreia nos Estados Unidos em 6 de outubro de 1927. Trata-se da obra audiovisual "O Cantor de Jazz" (no original, The Jazz Singer), de Alan Crosland, em que ator-vedete, Al Jolson, de origem russa judaica, aparece maquiado com a pele negra.

Em 28 de dezembro de 1895, em Paris, no "Grand Café", foi realizada a primeira projeção cinematográfica tal qual conhecemos. Assim, numa sala escura, foram projetados dez filmes de curta duração como "A chegada do trem à estação de La Ciotat" ou "A saída dos operários da fábrica".

O cinema mudo é o tipo de cinema que foi produzido antes da invenção do cinema falado. Os filmes mudos eram acompanhados por música ao vivo ou trilha sonora gravada, e os diálogos e as informações eram transmitidos por meio de legendas escritas na tela.

Nos primeiros anos do cinema, os filmes eram compostos somente por imagens, sem músicas, sem falas, sem trilha sonora de forma geral; o que rendeu a esse período, o nome de “cinema mudo”. Entretanto, os filmes não eram assistidos em silêncio absoluto.

A ideia de combinar filmes com sons gravados é quase tão antiga quanto o próprio cinema, mas antes do fim dos anos 20, os filmes eram mudos em sua maior parte, devido à inexistência de tecnologia para tornar isso possível.

Um clássico pode ser um filme que bateu recordes de bilheterias ou de premiações. Pode ser um filme original e diferente da maioria.

Movimento de renovação da linguagem cinematográfica brasileira, que ocorre nos anos 1960 e início dos 1970, marcado pelo realismo e pela crítica às injustiças sociais ao retratar o sofrimento de brasileiros que tentam sobreviver num país desigual.

Um dos grandes destaques do cinema mudo foi Charles Chaplin.