Quando se define a cor da pele do bebê?

Perguntado por: ecaldeira . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Durante os próximos seis meses, a cor da pele do recém-nascido muda e a verdadeira cor da pele do bebê se desenvolverá. Independente da aparência que ela tinha no nascimento.

Normalmente, a maior mudança ocorre nos primeiros 6 a 9 meses de vida. Durante várias semanas ou meses, é possível notar que os olhos do bebê se tornam mais escuros. A mudança é tão gradual que muitas vezes os pais não percebem, até que, um dia, o bebê acorda e os surpreende com uma cor de olho diferente.

Os bebês possuem menos células melanócitos, mas à medida que crescem, essa produção aumenta, deixando o tom de pele e de cabelo mais intenso. É por esse mesmo motivo que bebês de pele parda ou preta, nascem com o tom de pele mais claros e com o passar do tempo, adquirem o tom de pele determinado também em seu DNA.

Na camada mais externa da pele, uma proteína chamada melanina pode absorver alguns comprimentos de onda e nossa genética determina o tipo de melanina que produziremos nos melanócitos. Há a eumelanina - pigmento que apresenta uma tonalidade marrom - e quanto mais eume- lanina tiverem, mais as peles serão escuras.

Filhos herdam as informações genéticas dos pais e, a partir destes dados, desenvolvem suas próprias características. Basicamente, metade do material genético vem da mãe e outra metade do pai.

O teste de compatibilidade genética é um importante exame que pode detectar o risco de transmissão de doenças genéticas recessivas e monogênicas hereditárias dos futuros pais para o bebê. Nesse sentido, ele acontece antes da concepção e tem a função estimar a combinação de genes do filho a partir dos genes do casal.

Cada camada de pele do bebê é muito mais fina que a do adulto. Os bebês têm pigmentação de pele mais baixa e mais dificuldade para regular a temperatura do corpo. A camada mais externa da epiderme (camada córnea) é muito mais fina e as células são bem menos compactadas que na pele adulta.

A partir do primeiro ano começa a crescer o cabelo definitivo, só que mais fino e mais claro porque tem menos produção de pigmentação do que quando adulto. “Tudo nessa fase é mais fino: o cabelo, a pele, a unha.

Assim como a pele pode mudar com os anos e ganhar mais pigmentação, pais negros podem ter um bebê de pele clara que, com o passar do tempo, não sofre alteração da cor e permanece num tom claro. Isso acontece por dois motivos principais: doença ou herança familiar.

Basicamente, os tons de pele variam conforme a predisposição genética, que define o teor de melanina produzida pelo corpo, e a exposição à radiação solar. Assim, a pigmentação denominada constitutiva, está relacionada a fatores genéticos, ou seja, que são herdados dos pais.

Os seres humanos apresentam diversas tonalidades de pele e de pelos. A coloração dessas estruturas resulta da interação de vários pigmentos, como carotenoides, hemoglobina e a melanina, sendo esse último o principal responsável por promover a coloração.

As cores de pele são fruto da migração do ser humano e da seleção natural ao longo das eras. A seleção natural fez seu papel, mas a origem se mantém: somos todos descendentes de negros.

O motivo, apontam pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade da Carolina do Norte (UNC), nos Estados Unidos, é que, apesar de herdarmos a mesma carga genética de um e do outro, a influência que sofremos de genes mutantes vindos do pai é maior do que a exercida pelos maternos.

Segundo os cientistas, muitas das pessoas que tinham ascendência nativa americana, possuíam esse material genético herdado dos neandertais, assim resultando no aumento da altura nasal.

Os cromossomos contêm todos os nossos genes, arranjados em unidades de ácido desoxirribonucleico — o famoso DNA. É essa estrutura, o DNA, que vai influenciar a aparência do seu bebê, a cor dos olhos, a textura dos cabelos, o formato do rosto, a estrutura dos ossos e muitas outras características.

Os genes influenciam sim, mas depende!
Quando se pensa na calvície (avançada, precoce ou leve), a herança genética é um fator muito importante! E não são só os genes do pai e da mãe que ajudam neste processo, considerando que o dos avós também contribui.