Quando se perde uma trompa pode engravidar?

Perguntado por: irebelo . Última atualização: 31 de maio de 2023
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A resposta é sim! Mas é necessário conhecer melhor as particularidades dessa condição para que se compreendam quais são as chances reais de uma concepção.

Se uma trompa de Falópio estiver bloqueada ou danificada, a mulher pode vir a ter problemas de fertilidade. Uma trompa de Falópio bloqueada ou danificada pode impedir que o espermatozoide chegue ao óvulo ou impedir que o óvulo ou o ovo (o óvulo fertilizado ou zigoto) se mova do ovário até o útero para ser implantado.

Nos dias atuais, quando a gravidez na trompa é pequena, é possível utilizar uma medicação chamada de metotrexato. Essa substância faz a gravidez ectópica regredir e a paciente acaba não precisando fazer a cirurgia de remoção e não perde a trompa.

O aumento das chances de gravidez mesmo com uma única trompa deve ser conversado com um especialista em reprodução humana. Existem outras técnicas que podem ser empregadas. A do ultrassom, que deve-se realizar no período fértil, e que pode indicar se a mulher está ovulando do lado saudável do sistema reprodutor.

Quanto tempo depois da laqueadura vou menstruar? Ao considerar essa opção contraceptiva, é comum ter dúvidas de como o procedimento influencia o período menstrual. Saiba que você vai continuar menstruando, uma vez que a técnica consiste no corte das trompas de Falópio, mas não suprime a ovulação.

As pessoas que já tiveram uma gravidez ectópica têm 10% de risco de ter outra (1, 5).

O paciente pode caminhar à vontade (quanto mais caminhar, melhor). Pode subir e descer escadas, se abaixar, se esticar e dirigir o carro. Deve apenas evitar esforços físicos e esportes, como carregar peso, correr, nadar, fazer ginástica - pelo período de 60 dias.

Os ovários ainda têm função de produção de hormônios, porém as trompas servem exclusivamente para permitir uma gravidez natural, e por isso faz sentido removê-las quando a mulher não deseja mais engravidar.

É mais fácil restaurar as trompas quando elas não foram extraídas e quando a amarração, o corte ou a cauterização da tuba para impedir o óvulo de chegar ao útero é feito no meio. No caso de a interrupção ser na parte terminal, a reparação torna-se praticamente impossível.

Infelizmente, não há como prevenir a ocorrência da gravidez tubária.

As mulheres com maior risco de gravidez ectópica são aquelas que já tiveram uma antes. A probabilidade também é maior naquelas com infecções pélvicas ou cirurgias uterinas prévias. A fertilização in vitro também aumenta o risco. Metade das gestações ectópicas, no entanto, ocorre em mulheres sem nenhum fator de risco.

Dores após histerectomia é normal, mas quando há complicações, as principais são hemorragia, infecção, complicações urinárias e intestinais.

Você sabia que é possível engravidar com uma trompa e um ovário? É comum que as mulheres que têm apenas uma trompa e um ovário pensem que terão dificuldades para engravidar. Pois saiba que isso não necessariamente é verdade. A gestação é possível se estivermos falando da trompa e ovário saudáveis, ambos do mesmo lado.

Gravidez ectópica é toda gestação que ocorre fora do útero, em que o óvulo fecundado se implanta em outro local, que não a cavidade uterina. Esse tipo de gestação atinge em torno de 1% das gestantes, podendo ocorrer em várias regiões do corpo, sendo o mais comum nas tubas uterinas ou trompas.

Quem já teve gravidez ectópica pode ficar grávida novamente? Dra. Adriana: Sim. Se a paciente teve a gravidez ectópica em uma trompa, mas a outra está normal, ela pode engravidar novamente.

A histerossalpingografia (HSG) é a ferramenta diagnóstica mais utilizada na pesquisa das obstruções das trompas e aderências na pelve que podem bloquear parcial ou totalmente as regiões peritubáricas, que são contribuintes comuns para a dificuldade de engravidar.

Quando ocorre a ruptura de uma gravidez ectópica, geralmente a mulher tem dor abdominal e sangramento vaginal que, se não for tratado, pode ser fatal. Os médicos fazem um diagnóstico com base nos resultados de exames de sangue e de ultrassonografia, cujo objetivo principal é determinar a localização do feto.

É necessário o uso de anestesias, geralmente do tipo raquidiana, e internação de pelo menos meio-dia. Após a cirurgia são necessários dez dias de repouso. É importante que a mulher não tenha relações sexuais por cerca de uma semana, e seja utilizada camisinha por aproximadamente um mês, em todas as relações.