Quantas famílias têm o tronco macro-jê?

Perguntado por: epaz . Última atualização: 18 de janeiro de 2023
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O tronco linguístico Macro-Jê abrange doze famílias e tem uma peculiaridade hipotética, devido ao seu descobrimento recente e poucas pesquisas relacionadas ao mesmo.

Jê é uma família linguística pertencente ao tronco Macro-Jê. Na época da chegada dos europeus na América do Sul, os povos ameríndios de língua jê encontravam-se sobretudo no interior do Brasil, uma vez que os tupis ocupavam praticamente todo o litoral do Brasil.

Como os demais índios brasileiros, os do grupo macro-jê estão passando por um processo intenso de aculturação segundo a cultura do homem branco. Atualmente, vestem roupas, dirigem carros e motos, sabem a língua portuguesa e procuram se integrar ao mundo empresarial contemporâneo.

INVESTIGAÇÃO – Os povos indígenas do tronco Macro-Jê vivem, sobretudo, em regiões do Cerrado, no Brasil. Há também pequenos grupos em parte do Paraguai e da Bolívia.

O Tupi-Guarani compreende dez famílias distribuídas pelo nosso território e se divide em oito sub-grupos. O tronco linguístico Macro- abrange doze famílias e tem uma peculiaridade hipotética, devido ao seu descobrimento recente e poucas pesquisas relacionadas ao mesmo.

De acordo com dados da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), os cinco povos mais numerosos do país são guaranis, ticuna, caingangue, macuxi e terena. Saiba mais sobre eles.

Índios Guarani
Hoje, esse povo habita nove estados brasileiros, além da Argentina, Bolívia e Paraguai. Somente no Brasil há pelo menos 51 mil.

Os índios são como nos referimos aos povos originários que habitavam no território nacional antes da chegada dos portugueses, em 1500.

De acordo com o censo do IBGE (2010), há 896.917 indígenas no país, sendo que desse total cerca de 60% vivem em terras indígenas oficialmente reconhecidas pelo governo federal. Deste número, 324.834 moram nas cidades e 572.083, em áreas rurais.

Os sete povos brasileiros localizam-se no Rio Grande do Sul. Dessa forma, são eles: São Miguel das Missões, São Nicolau, São João Batista, São Lourenço Mártir, Santo Ângelo, São Luiz Gonzaga e São Borja. Destes, restam quatro ruínas, todas parte do Parque Histórico Nacional das Missões (criado em 2009).

É possível afirmar que 130 pessoas falavam somente Macro-jê (letra B). Inicialmente, é dito que o total de pessoas na reunião é de 400 pessoas, sendo que, dentre elas, 20 eram os intérpretes que se comunicavam tanto em Tupi quanto em Macro-jê.

Macro- Raramente eram encontrados no litoral. Com exceção de algumas tribos na Serra do Mar, eles eram encontrados principalmente no planalto central. Nesse contexto, destacavam-se as tribos ou grupos: timbira, aimoré, goitacaz, carijó, carajá, bororó e botocudo.

As aldeias costumam manter sua independência e poucas vezes formam coligações regionais, mas existem diversas relações de parentesco, matrimoniais e rituais entre as comunidades. O sistema de parentesco e as formas de casamento destacam-se pela flexibilidade em estabelecer e aproveitar relações.

Oca (ou Oga)
Conhecida tipologia residencial indígena no Brasil, a Oca (em tupi) ou Oga (guarani) é uma das unidades formadoras das aldeias.

O tupi diz respeito à língua Tupinambá, que era falada pelas comunidades indígenas existentes no Brasil quando o território foi colonizado pelos portugueses. Guarani, por sua vez, é a língua falada pelas nações que são encontradas na Argentina, Paraguai, Bolívia e Brasil.