Quanto tempo dura uma crise de esclerose?

Perguntado por: lgoncalves2 . Última atualização: 1 de fevereiro de 2023
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Ele é caracterizada pela ocorrência dos surtos e melhora após o tratamento (ou espontaneamente). Geralmente ocorre nos primeiros anos da doença com recuperação completa e sem sequelas. Os surtos duram dias ou semanas.

O estresse, a falta de sono, a infecção e os banhos quentes ou qualquer outra coisa que possa levar ao superaquecimento pode causar piora dos sintomas de EM e pode até provocar uma recaída.

Como é tratada?

  1. Acupressão.
  2. Acupuntura.
  3. Biofeedback no qual os sensores elétricos fornecem informações sobre o seu corpo e ajudam você a fazer pequenas alterações para aliviar a dor. Por exemplo, você pode relaxar certos músculos ou diminuir a respiração.
  4. Exercício.
  5. Hipnose.
  6. Meditação.
  7. Gerenciamento de estresse.

A esclerose múltipla propriamente progressiva é mais comum em pessoas com mais de 40 anos e é considerada como a forma mais grave da doença.

A relação entre estresse e EM
Na EM, o sistema imunológico ataca erroneamente a mielina, a camada protetora dos nervos. Isso resulta em danos à mielina. Pode haver uma ligação entre o estresse e doenças auto-imunes como a esclerose múltipla.

A esclerose múltipla foi considerada durante muitos anos, uma doença indolor. A visão atual é de que aproximadamente 50% das pessoas com esclerose múltipla sentem dor ou desconforto em algum momento durante o curso de sua doença. Quando grave, a dor na EM pode estar entre os sintomas mais difíceis de tratar.

A esclerose múltipla (EM) é um transtorno que afeta o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal). Ela faz parte das doenças autoimunes, aquelas em que o sistema imunológico do corpo ataca células saudáveis.

Para o tratamento dos surtos, utiliza-se a pulsoterapia (administração de altas doses de medicamentos por curtos períodos de tempo) com corticosteróides sintéticos. O corticosteróide mais comum é a Metilprednisolona, administrado via endovenosa por três ou cinco dias.

O paciente com Esclerose Múltipla pode consumir café, mas não em altas doses, pois o consumo de cafeína em excesso pode ser prejudicial em determinadas situações. A quantidade ideal de consumo é de até três xícaras por dia.

A EM se manifesta de forma inicialmente episódica. Então a pessoa tem crises que duram algumas semanas e melhoram. Essas crises podem ser: embaçamento visual, falta de equilíbrio, perda de força nas duas pernas ou em um lado do corpo, dificuldades urinárias, formigamento nas mãos e nos pés.

Natação, caminhada na água e hidroginástica podem ser adaptados a uma ampla gama de sintomas de Esclerose Múltipla, de leves a graves”, diz Amy Rauworth, fisiologista clínica do exercício registrada em Birmingham, Alabama, e diretora associada do NCHPAD.

Os alimentos industrializados, que são ricos em gordura trans, como salgadinhos, biscoitos e margarina, e os alimentos ricos em gordura saturada, como manteiga, carnes, queijos amarelos e leite, também devem ser evitados.

Um relevante número de estudos comprova que, em diversas situações, um bom condicionamento físico pode levar à melhora da fadiga. Diante disso, podemos afirmar que a atividade física tem se mostrado o principal aliado na luta contra este sintoma que tanto incomoda os pacientes com EM..

Para o paciente acometido por esclerose múltipla, certos cuidados são essenciais para manter a qualidade de vida. Descansar, realizar exercício físico regularmente, manter a alimentação saudável, evitar situações de estresse e calor excessivo.

A Esclerose Múltipla não tem cura e pode se manifestar por diversos sintomas, como por exemplo: fadiga intensa, depressão, fraqueza muscular, alteração do equilíbrio da coordenação motora, dores articulares, disfunção intestinal e da bexiga.

Ocrelizumabe (Ocrevus), outro anticorpo monoclonal, é a primeira droga desenvolvida para tratar a esclerose múltipla primária progressiva, tipo que representa 15% dos casos.
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De uso subcutâneo ou intramuscular:

  • Interferona beta 1a (Avonex, Rebif)
  • Interferona beta 1b (Betaferon)
  • Acetato de glatiramer (Copaxone)