Quais são os primeiros sinais de esclerose múltipla?

Perguntado por: lbarreto . Última atualização: 10 de janeiro de 2023
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Os sintomas iniciais mais comuns são os seguintes:

  • Formigamento, dormência, dor, ardor e coceira nos braços, pernas, tronco ou face e, algumas vezes, uma menor sensibilidade ao toque.
  • Perda de força ou destreza em uma perna ou mão, que pode se tornar rígida.
  • Problemas com a visão.

A Esclerose Múltipla não tem cura e pode se manifestar por diversos sintomas, como por exemplo: fadiga intensa, depressão, fraqueza muscular, alteração do equilíbrio da coordenação motora, dores articulares, disfunção intestinal e da bexiga.

Ao contrário do que muitos pensam, a esclerose múltipla não é uma doença que afeta a memória e atinge pessoas mais idosas. A patologia costuma acometer freqüentemente adultos jovens na faixa etária entre os 20 e 50 anos e idade, principalmente mulheres, na proporção 2:1, sendo mais comum em caucasianos.

É comum que aconteça dormência junto com uma sensação de formigamento. Você pode ter sentido essa sensação se já teve um braço ou uma perna “adormecido” por ser colocado em uma determinada posição por muito tempo. Essa sensação também pode se parecer com: queimação.

Os tremores experimentados por pessoas com Esclerose Múltipla (EM) são frequentemente caracterizados por: Voz trêmula; Tremor rítmico que afeta os braços e as mãos e, menos frequentemente, as pernas, cabeça e tronco; Dificuldade em segurar ou controlar uma caneta, colher ou outra ferramenta ou utensílio.

Por motivos genéticos ou ambientais, na esclerose múltipla, o sistema imunológico começa a agredir a bainha de mielina (capa que envolve todos os axônios) que recobre os neurônios e isso compromete a função do sistema nervoso. A característica mais importante da esclerose múltipla é a imprevisibilidade dos surtos.

Os sintomas iniciais de ELA incluem:

  • Alterações da coordenação motora e fraqueza nas mãos.
  • Às vezes, fraqueza nos pés, boca ou garganta.
  • Cãibras musculares.
  • Perda de peso.
  • Muito cansaço.

Os sintomas de EM podem incluir entorpecimento, visão turva, perda de equilíbrio, má coordenação, fala arruada, tremores, fadiga extrema, problemas de memória, disfunção da bexiga, paralisia, cegueira e muito mais. Mas esses sintomas são imprevisíveis.

As principais alterações observadas são a perda de força de um ou mais membros, dormências e/ou formigamentos nos pés, mãos (distúrbios de sensibilidade) e alterações no cerebelo como vertigem (tontura) que pode estar associada a náusea, vômitos, tremores, alterações na fala, dificuldade para caminhar e desequilíbrio.

Indivíduos ansiosos com frequência superestimam o perigo nas situações que mais os incomodam. Os pacientes com esclerose múltipla apresentam mais frequentemente queixas cognitivas como, por exemplo, problemas de aprendizado, memória e concentração quando possuem também ansiedade.

O diagnóstico da esclerose múltipla pode ser, inicialmente, feito por um clínico geral, porém, é necessário que um médico neurologista seja consultado. Habitualmente, ele irá analisar o caso do paciente e pedir exames específicos.

Acredita-se que, sem tabagismo, mantendo níveis ótimos de vitamina D e prevenindo a obesidade, seria possível evitar até 60% dos casos. Como doença crônica, não existe cura definitiva para a esclerose múltipla. Porém, com diagnóstico e tratamento precoce da doença, é possível evitar sua progressão.

A esclerose múltipla propriamente progressiva é mais comum em pessoas com mais de 40 anos e é considerada como a forma mais grave da doença.

Fases da Esclerose Múltipla

  • Síndrome Clinicamente Isolada (CIS, do inglês, Clinically Isolated Syndrome) ...
  • Esclerose Múltipla Remitente Recorrente (EMRR) ...
  • Esclerose Múltipla Progressiva Primária (EMPP) ...
  • Esclerose Múltipla Progressiva Secundária (EMPS)

A esclerose múltipla foi considerada durante muitos anos, uma doença indolor. A visão atual é de que aproximadamente 50% das pessoas com esclerose múltipla sentem dor ou desconforto em algum momento durante o curso de sua doença. Quando grave, a dor na EM pode estar entre os sintomas mais difíceis de tratar.

A fraqueza relacionada à EM, resulta da falta de condicionamento dos músculos não utilizados ou dos danos causados aos nervos que estimulam os músculos, ela pode ser controlada com a ajuda de estratégias de reabilitação.

Os exames de ressonância magnética do crânio e da coluna são os mais indicados para diagnosticar esclerose múltipla, já que detectam zonas de desmielinização no cérebro e na medula. Durante a realização, pode ser necessário o uso de contraste para facilitar a visualização das áreas afetadas.