Quanto tempo leva para aparecer os sintomas da raiva?

Perguntado por: oagostinho . Última atualização: 20 de maio de 2023
4.7 / 5 3 votos

O período de incubação é variável entre as espécies, desde dias até anos, com uma média de 45 dias no ser humano, podendo ser mais curto em crianças.

“O protocolo leva em consideração a condição do animal, a extensão e localização do ferimento. Se o cão for doméstico, vacinado e a ferida no corpo do ser humano for leve e superficial, em tronco ou membros, a recomendação é observar o animal por dez dias.

A raiva tem cura, embora seja uma doença fatal quando não cuidada corretamente, é possível prevenir seu desenvolvimento se a vacinação for feita logo após a mordida. Mas, quando os sintomas aparecem, a pessoa raramente sobrevive à doença, mesmo com tratamento.

A raiva não tem cura. Segundo o MS, apenas duas pessoas sobreviveram no Brasil no histórico de registros da doença. Por isso, a única maneira de prevenir a doença é vacinando seu animalzinho.

O paciente apresenta mal-estar, pequeno aumento de temperatura, anorexia, cefaleia, náuseas, dor de garganta, entorpecimento, irritabilidade, inquietude e sensação de angústia. Podem ocorrer hiperestesia e parestesia no trajeto de nervos periféricos, próximos ao local da mordedura, e alterações de comportamento.

Os sintomas da raiva em pessoas são: dor de cabeça, febre, náusea, dor de garganta e alterações de sensibilidade no local da ferida provocada pela mordedura do animal. Estes sinais evoluem para paralisia e espasmos dos músculos de deglutição.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a raiva ainda mata 70 mil pessoas por ano no mundo. No Brasil, a incidência da infecção ainda é rara, mas voltou a crescer em 2022, com cinco novos casos entre humanos desde então. Desde 1986, são 45 ocorrências.

Qual o tempo máximo que posso tomar a vacina contra raiva depois de ser mordido? De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina raiva deve ser administrada logo após o contato com o animal infectado.

Se a ferida for profunda, é recomendável ir até o hospital para receber os pontos (caso seja necessário) e uma desinfecção que deve ser um pouco mais profunda do que aquela feita em casa, mais amadora e improvisada.

A vacina antirrábica é obrigatória para cães e gatos. Cachorros devem receber a primeira dose aos 6 meses de idade, ou de acordo com a recomendação do médico veterinário responsável. Geralmente é ministrada uma semana após a primeira dose da óctupla e o reforço deve ocorrer anualmente.

O cão se torna agressivo, com tendência a morder objetos, outros animais, o homem, inclusive o seu proprietário, e morde-se a si mesmo, muitas vezes provocando graves ferimentos. A salivação torna-se abundante, uma vez que o animal é incapaz de deglutir sua saliva, em virtude da paralisia dos músculos da deglutição.

Após a contaminação, uma pessoa pode manifestar os sintomas em até 45 dias. Entre eles estão: mal-estar; dor de garganta; irritabilidade; pequeno aumento de temperatura; anorexia; náuseas; e entorpecimento.

A imunidade dura habitualmente 5 anos, mas depende do tipo de vacina utilizada.

Caso ela seja superficial, como um arranhão, não é necessário ir para o hospital. Contudo, tenha cuidado com a limpeza do local afetado, pois essa é uma das etapas essenciais para tratar a mordida de cachorro. Em seguida, é preciso lavar bem — com sabão e água abundante — e desinfetar o local.

Amoxicilina com ácido clavulânico costuma ser o antibiótico de escolha para o tratamento de infecção por mordida (leia: AMOXICILINA COM CLAVULANATO – Bula simplificada).

A raiva canina é causada por um vírus grave que provoca danos irreversíveis no sistema nervoso do animal, que o leva à morte. Além disso, a doença é transmitida para humanos. A vacina de raiva é a única forma de proteger os pets e seus tutores.

Em abril de 2015, Mato Grosso do Sul registrou um caso de raiva na cidade de Corumbá. O último caso de raiva humana no estado havia sido registrado em 1994.

Cães, morcegos, felinos, primatas não humanos e raposas foram os animais envolvidos nas agressões. Em 2020, aconteceram dois casos de raiva humana no Brasil, um caso transmitido por morcego em Angra dos Reis, Rio de Janeiro, e outro no município de Catolé do Rocha, Paraíba, transmitido por raposa.

A última variante de raiva registrada em São Paulo foi transmitida por morcego, em 2011.

A raiva é uma doença infecciosa viral aguda grave, que acomete mamíferos, inclusive o homem, e caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda com letalidade de aproximadamente 100%. É causada pelo Vírus do gênero Lyssavirus, da família Rabhdoviridae.