Quanto tempo leva para o corpo sair do sedentarismo?

Perguntado por: oferreira . Última atualização: 18 de janeiro de 2023
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Em três ou quatro meses, com segurança, é possível deixar o sedentarismo para trás, criar novos hábitos de vida e alimentares e até completar uma prova de 5 km.

Criar uma rotina é uma das melhores formas de sair do sedentarismo, pois se reserva aquele tempo no dia para praticar alguma atividade física como caminhada ou até mesmo fazer uma limpeza na casa, passear com o cachorro, dançar ouvindo uma música que se gosta ou brincar com os filhos, por exemplo.

Para não ser considerado sedentário, o indivíduo precisa fazer atividades moderadas, pelo menos 5 vezes por semana durante 30 minutos, ou atividades físicas intensas pelo menos 3 vezes por semana, durante 20 minutos.

Exercícios simples e sugestões para se livrar do sedentarismo

  1. Apostar nas tarefas domésticas. ...
  2. Andar um pouco mais. ...
  3. Apostar numa bicicleta. ...
  4. Caminhar. ...
  5. Dançar. ...
  6. Pular corda. ...
  7. Subir e descer escadas. ...
  8. Levar o cachorro para passear.

5 principais sintomas do sedentarismo

  • cansaço excessivo;
  • dores nas articulações;
  • aumento excessivo de peso;
  • acúmulo de gordura abdominal e no interior das artérias;
  • aumento de roncos durante o sono e/ou desenvolvimento de apneia do sono.

O sedentarismo como fator de risco
De acordo com especialistas, a diminuição da atividade física interfere diretamente em vários sistemas metabólicos, elevando consideravelmente a propensão a doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, certos tipos de câncer, osteoporose e depressão.

Andar até o supermercado pode ser considerado exercício físico? A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda de 150 a 300 minutos de atividade física de moderada intensidade por semana para todos os adultos e uma média de 60 minutos de atividade aeróbica moderada por dia para crianças e adolescentes.

A maioria dos malefícios do sedentarismo são velhos conhecidos: aumento de peso, colesterol e triglicérides, doenças cardiovasculares, como infarto e AVC, mais risco de diabetes tipo dois e apneia do sono, entre outros.

“A atividade física é cansativa e estressante para o nosso organismo. Em uma rotina de trabalho, estudos, filhos, trânsito, casa e pandemia, tudo se torna mais estressante e tendemos a não priorizar o exercício físico.

É tão difícil abandonar a vida sedentária, porque malbaratar energia vai contra a natureza humana. Os planos para andar, correr ou ir à academia naufragam no dia seguinte sob o peso dos 6 milhões de anos de evolução, que desabam sobre nossos ombros.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma pessoa adulta deve dar pelo menos 10 mil passos por dia para ser considerada fisicamente ativa.

Corrida: A Corrida é outra boa alternativa para sair do sedentarismo. Para quem deseja perder peso, a atividade é ideal. Por ser um exercício aeróbico – o corpo usa o oxigênio e os nutrientes como glicose, gordura e carboidrato para produzir energia para o músculo, a corrida ajuda a eliminar muitas calorias.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os adultos devem fazer entre 150 e 300 minutos de atividade física moderada ou entre 75 e 150 minutos de atividade física intensa por semana.

1º mês – O corpo inicia sua adaptação na atividade física. É comum o cansaço rápido, a sensação de que não vai conseguir, mas não desista! Lembre-se da teoria dos 21 dias, que, segundo os neurologistas, nosso cérebro demora 21 dias para se adaptar ao um novo hábito ou rotina.

O sedentarismo, principalmente aliado ao sobrepeso, é um grande inimigo da saúde do coração. Ele pode ser a origem de alguns problemas cardiovasculares, como a hipertensão, infarto, trombose e até mesmo um AVC (que pode causar um derrame).

Melhor qualidade de sono, maior controle do estresse, redução do risco de doenças cardiovasculares, menor risco de câncer e melhor qualidade de vida são alguns dos muitos benefícios proporcionados pelo exercício.

Sim, o estado sedentário promove a ativação de sinalizadores inflamatórios e a diminuição de hormônios anti inflamatórios produzidos pelo musculo ativo, isso faz com que você possa apresentar dores por todo o corpo ou mesmo dores que mudam de lugar ao longo das articulações.