Quantos anos vive uma pessoa que faz transplante de fígado?

Perguntado por: umarinho . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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Em longo prazo, depois de 5 anos desses 100 que transplantaram, cerca de 70 a 75% estarão vivos. Depois de dez anos, cerca de 65% estarão vivos. Todos nós temos uma expectativa de vida que diminui com o tempo, isso é o que fala sobre esses valores.

15 anos

Ela adverte que o transplante pode ter a rejeição do órgão a qualquer momento, mas geralmente o rim transplantado pode durar muitos anos, em média 15 anos.

Seguindo todas as orientações médicas o paciente transplantado pode levar uma vida normal, mantendo os seus estudos, trabalho e momentos de lazer. Assim, terá um fígado saudável que cumprirá todas as suas funções, garantindo saúde e qualidade de vida.

Não ingerir alimentos crus, como peixes, ovos ou carne. Evitar o consumo de gorduras, que podem aumentar o colesterol e demais lipídios. Não consumir bebidas alcoólicas (que comprometem as funções do fígado).

Telesforo Bacchella – Depende da doença de base. No geral, aqui no Brasil, o índice de sobrevida dos pacientes com doença hepática crônica é superior a 80%. Nas hepatites fulminantes, esse índice cai para 50%, 60% por causa da gravidade da situação.

Aposentadoria por invalidez
O paciente transplantado terá direito ao benefício, independente do pagamento de 12 contribuições, desde que esteja na qualidade de segurado, isto é, que seja inscrito no Regime Geral de Previdência Social (INSS).

O transplante hepático visa restabelecer a saúde e a qualidade de vida do paciente, sendo que nos casos que decorrem de etiologia alcoólica, o procedimento exige ao menos seis meses de abstinência antes da cirurgia e total após o transplante.

O fígado tem a capacidade de se regenerar? Sim. O fígado é o único órgão que tem a capacidade de reconstituir até 75% dos seus tecidos. Quando se retira parte do órgão de um doador vivo e se transfere ao receptor, em ambos os pacientes, o órgão se regenera.

“De forma geral, os pacientes com transplante autólogo retomam a vida normal em dois ou três meses após o transplante, enquanto os que fizeram transplante alogênico precisam de seis meses a um ano para voltar à rotina”, diz o hematologista, Nelson Hamerschlak, coordenador de Hematologia e Transplante de Medula do ...

Mas será que todos os órgãos do corpo humano já podem ser transplantados? Pode-se dizer que o único que ainda não é possível é o cérebro.

Prefira sabonetes e hidratantes sem cheiro e à base de vitamina A, ureia ou lactato de amônia. Maquiagem, cosméticos, perfume e outras substâncias que possam incomodar a pele devem ser evitados. A higiene bucal e outros cuidados são necessários mesmo durante o tratamento.

A rejeição dos transplantes de fígado não é tão intensa como a de outros órgãos, como o rim e o coração. No entanto, devem ser administrados imunossupressores depois do transplante. ou uma função hepática anormal (detectada através de exames de sangue), o médico pode realizar uma biópsia através de uma agulha.

O doente que corre risco de morte em caso de demora no atendimento, deve ter prioridade desde que o órgão a ser transplantado tenha compatibilidade com seu grupo sangüíneo e não exista na lista outro paciente em condição de saúde igual ou pior.

O transplante de fígado é o procedimento mais complexo da cirurgia moderna. Nenhum outro interfere com tantas funções do organismo.

Sobretudo nos primeiros 40 dias do pós-operatório, o corpo do paciente está em processo de cicatrização por isso o paciente transplantado renal não pode carregar peso, subir escadas, fazer faxina na casa e realizar atividades que exigem muito esforço.

Os principais benefícios obtidos com o transplante hepático (TH) são aumento da sobrevida e melhora da qualidade de vida.

O custo médio do transplante de fígado no Hospital das Clínicas da UFPE foi de R$22.184,40. O item de materiais descartáveis foi o que mais onerou o transplante, correspondendo a cerca de 48,5% do custo total, seguido pelas diárias e medicamentos com 17,9% e 16,1% respectivamente.

Apesar de parecer uma escolha fácil, o transplante de fígado só é considerado quando não há mais outras formas de combater a doença e o paciente corre risco de morte.