Quantos cromossomos tem um feto normal?

Perguntado por: isubtil . Última atualização: 12 de janeiro de 2023
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Quando um espermatozoide fertiliza um óvulo, a união leva a um bebê com 46 cromossomos. Mas se a meiose não acontecer normalmente, um bebê pode ter um cromossomo extra (trissomia) ou um cromossomo ausente (monossomia), podendo causar perda da gravidez ou problemas de saúde na criança.

As alterações cromossômicas na maioria das vezes ocorrem de forma espontânea durante a divisão celular que dá origem ao embrião. O resultado destas variações pode ser a interrupção espontânea da gravidez ou, dependendo do cromossomo envolvido, o nascimento de um bebê com alguma síndrome genética.

Normalmente, o ultrassom morfológico é capaz de ajudar a identificar diversos problemas no desenvolvimento do bebê, como por exemplo: Síndrome de Down (trissomia do cromossomo 21) Síndrome de Edwards (trissomia do cromossomo 18) Síndrome de Patau (trissomia do cromossomo 13)

Os principais são o exame de translucência nucal e o exame morfológico de 2o trimestre. Esses exames são chamados testes de rastreamento, pois conseguem separar um grupo de bebês com alto risco para anomalias. >

Idade do pai é mais determinante que a da mãe na geraçãode filhos com problemas. Quando se trata de doenças genéticas, a culpa, geralmente, recai sobre a mãe. Mulheres mais velhas correm um risco maior de gerar crianças portadoras das síndrome de Down, de Edwards e de Klinefelter, por exemplo.

Suas principais causas são os transtornos congênitos e perinatais, muitas vezes associados a agentes infecciosos deletérios à organogênese fetal, tais como os vírus da rubéola, da imunodeficiência humana (HIV), o vírus Zika, o citomegalovírus; o Treponema pallidum e o Toxoplasma gondii.

A presença de anomalias fetais no sistema urinário, coração, cérebro e em outros órgãos, detectada por ultrassonografia pré-natal, pode sinalizar diagnóstico de transtorno do espectro autista (TEA), sugere nova pesquisa.

Quando a ossificação do osso nasal está atrasada, deve-se classificar como osso nasal ausente ou hipoplásico e, quando a ossificação está presente e compatível com o tempo da gestação, a classificação é de osso nasal presente.

A síndrome de Down é causada por um excesso de material cromossômico. Indivíduos acometidos por essa condição possuem 47 cromossomos, sendo o cromossomo extra ligado ao par 21.

A criança que possui a Síndrome de Down, tem um cromossomo 21 a mais, ou seja, ela tem três cromossomos 21 em todas as suas células, ao invés de ter dois.

Quando é identificado um alto risco envolvendo um gene ou cromossomo, é possível prevenir que os descendentes sejam afetados através do teste genético pré-implantacional, que é realizado junto com um tratamento de Fertilização in Vitro.

As estimativas indicam que há chance de 1 em 353 de mulheres, acima dos 35 anos, terem filhos com SD. Essa probabilidade aumenta para 1 em 85, em mulheres acima dos quarenta anos.

Translucência nucal normal
Quando o valor está inferior a 2,5 mm o resultado é considerado normal. Isso sugere que é muito improvável que o bebê esteja acometido por alguma das doenças genéticas detectáveis pela TN.

Tombos e pancadas são as situações mais comuns que colocam em risco a vida do bebê. No entanto, alguns fatores externos como ondas de radiação e roupas apertadas também podem interferir na saúde e desenvolvimento do bebê durante a gestação.

A alimentação na gravidez deve ser rica em cereais integrais, frutas, verduras, legumes, leites e derivados, além de carnes brancas e magras. É muito importante que a mulher prepare seus alimentos grelhados ou no vapor. Dessa maneira, evitando a ingestão de alimentos processados, frituras e alimentos crus.

Entre os exames fundamentais para a identificação de doenças, podem ser citados os diversos tipos de ultrassonografias, tais como a obstétrica e a morfológica. Elas permitem identificar malformações, síndromes fetais e problemas genéticos.

Genes de desenvolvimento relacionados ao SNC,26-27 genes do sistema serotoninérgico e de outros sistemas de regulação das funções neurais, além dos genes localizados em pontos de quebras cromossômicos,28 identificados em pacientes com autismo, têm surgido como genes candidatos.

Não existem graus de Síndrome de Down, o que existe é uma leitura desse padrão genético por cada indivíduo, como ocorre com todos nós.