Quantos dias dura a dengue?

Perguntado por: alima . Última atualização: 4 de janeiro de 2023
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A doença tem uma duração de 5 a 7 dias. Com o desaparecimento da febre, há regressão dos sinais e sintomas, podendo ainda persistir a fadiga. Febre Hemorrágica da Dengue (FHD):

As pessoas doentes devem fazer repouso, não se agasalhar excessivamente e beber muito líquido para evitar a desidratação provocada pela febre, responsável por muitos sintomas desagradáveis.

As medicações contraindicadas
A orientação para quem foi diagnosticado com a infecção é repousar, ingerir bastante líquido e não tomar medicamentos por conta própria, pois alguns deles podem tornar o quadro ainda mais perigoso.

Com a picada de um mosquito Aedes aegypti infectado, o vírus da dengue penetra na corrente sangüínea. Durante um período de quatro a sete dias, chamado de incubação, o vírus se multiplica em órgãos como baço, fígado e tecidos linfáticos.

No calor, o período reprodutivo do mosquito fica mais curto e ele se reproduz com maior velocidade. Isto explica o aumento de casos de dengue no verão. O mosquito fica onde o homem estiver, prefere picá-lo a qualquer outra espécie e gosta de água acumulada para colocar seus ovos.

Manchas pelo corpo podem aparecer tanto nas primeiras 24 horas do período febril, quanto no período posterior a este. Após o desaparecimento das manchas pode surgir um prurido palmo-plantar (coceira na palma das mão e planta dos pés).

Quanto tempo dura? Na maioria dos casos, os sintomas da dengue duram até dez dias. Mas a fraqueza e mal-estar podem permanecer por algumas semanas.

Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Os sintomas iniciam entre dois e 12 dias após a picada do mosquito.

Na dengue, geralmente, o número de plaquetas está diminuído no dia 4 (3-7) da doença, voltando ao normal no oitavo ou nono dia. Em adultos, uma contagem de plaquetas de 5.000/uL está associada com manifestações hemorrágicas.

Os medicamentos mais indicados para aliviar as dores e a febre provacadas pela dengue são a Dipirona (Metimazol em Portugal) e o Paracetamol. Este último, cujo medicamento referência é o TYLENOL®*, é uma opção recomendada pelo Ministério da Saúde no tratamento dos sintomas da dengue.

O paracetamol é usado costumeiramente e faz parte do protocolo médico ministrado no tratamento da dengue mas, de acordo com Marino, essa situação pode ser modificada se houver sensibilização da população e da classe médica. “É possível substituir o paracetamol, nos casos de dengue, pela dipirona”, diz Marino.

A dengue, quando não tratada da maneira correta, pode provocar hepatite e, também insuficiência hepática aguda. Nos casos mais graves essas doenças podem causar danos irreversíveis no fígado, o que torna possível a necessidade de um transplante.

2. Erupções cutâneas ou vermelhidão no corpo. A vermelhidão na pele é um sintoma muito comum da dengue. Além dele, outra manifestação é a erupção cutânea causada pela dilatação dos vasos sanguíneos, conhecida como exantema.

Se você está procurando uma forma natural de aumentar ou diminuir seu número de plaquetas, saiba que pode recorrer a alguns alimentos. Para aumentar o nível, algumas recomendações são: comer mamão, romã, abóbora, folhas verdes (como espinafre e couve), beterraba, cenoura e alimentos ricos em vitamina C.

Quanto menor a contagem de plaquetas, maior a propensão a sangrar. As pessoas que têm muito poucas plaquetas podem ter sangramento intestinal intenso ou apresentar hemorragia cerebral de risco à vida.

suco de mamão

Você pode consumir suco de mamão e beber o chá de suas folhas até que o número de plaquetas volte ao normal. Você também pode beber uma mistura de suco de mamão com limão – é bastante saudável. A vitamina C do limão serve para aumentar a contagem das plaquetas do sangue.

Tratamento. De acordo com a hepatologista, não há tratamento específico. A medicação é apenas sintomática, com analgésicos e antitérmicos. Devem ser evitados os anti-inflamatórios não-hormonais, já que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas e acidose.