Quantos exemplares de Pau-Brasil existem?

Perguntado por: agoncalves2 . Última atualização: 16 de janeiro de 2023
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Por exemplo: você sabia que existe mais de um tipo de pau-brasil? De acordo Juliana Neves, o pau-brasil tem três variações: o pau-brasil-folha-de-laranja, o folha-de-café e o folha-de-arruda.

Devido à intensa exploração, a árvore entrou, em 2004, na lista oficial de espécies da flora ameaçadas de extinção. Hoje se encontra protegida por lei e não pode ser cortada das florestas.

Fernão de Loronha (ou Noronha) ganhou direito de exploração do território, em 1501, e, logo depois, recebeu a ilha de São João (atual Fernando de Noronha) como capitania. Fernão de Loronha, então, obteve o direito de explorar o pau-brasil e, por isso, foi proibido de importar a variedade asiática da árvore brasileira.

Desde o começo do século XVI, a Coroa Portuguesa lucrava com valores alto para explorar essa matéria prima. A extração da madeira do Pau-Brasil aconteceu através de três expedições, que foram realizadas nos anos de 1502, 1503 e 1504 .

A árvore Pau-Brasil cujo nome científico é Caesalpinia echinata, é uma espécie nativa das florestas tropicais brasileiras, presente no bioma da Mata Atlântica, se estendendo desde o litoral do Rio Grande do Norte até o Rio de Janeiro.

A exploração do pau-brasil foi a primeira atividade realizada pelos portugueses no Brasil durante o século XVI e aconteceu por meio da exploração da mão de obra dos indígenas.

Onde estão as árvores de pau-brasil hoje
“Atualmente, ainda é possível encontrar populações nativas de pau-brasil no Nordeste brasileiro, principalmente no Parque das Dunas, em Natal, além do sul de Alagoas, do norte da Paraíba e em fragmentos da costa de Pernambuco”, diz Rocha.

O pau-brasil só podia ser explorado com a autorização do rei de Portugal. Por isso se diz que o pau-brasil era monopólio (link dicionário) do rei. Esse privilégio era dado pelo rei, que, em troca, ficava com boa parte dos lucros. A extração do pau-brasil foi realizada em diversas partes do território.

O segredo do interesse português pelo Pau-Brasil está no seu interior. A madeira apresenta uma intensa cor vermelha, devido á presença da brazilina, substância que na época servia de luxuoso material para tingimento de tecidos caros.

A árvore da sequoia da costa (sequoia sempervirens) tem 115,92 metros de altura e seu nome é derivado da mitologia grega — Hyperion era um dos Titãs e pai do deus do sol Helios e da deusa da lua Selene.

“Essa nau mensageira, ou talvez a expedição seguinte, em 1501, foi a primeira a carregar amostras do primeiro dos tesouros florestais do Brasil. Tratava-se de uma madeira corante chamada ibirapitanga – árvore vermelha – pelos tupis, que com ela coloriam suas fibras de algodão.

O pau-brasil é uma árvore típica da Mata Atlântica que foi explorada pelos portugueses a partir do século XVI. O pau-brasil era conhecido pelos índios brasileiros como ibirapitanga, termo no tupi que significa “árvore vermelha”.

Hoje sua madeira é empregada na confecção de arcos de violino. O corante extraído de seu tronco, a brasilina, foi muito utilizado para tingir tecidos e fabricar tinta para escrita. Atualmente poucos exemplares desta espécie são encontrados em estado nativo devido à intensa exploração extrativista.

Estima-se que Portugal tenha levado do Brasil cerca de 800 mil quilos em barras de ouro puro durante o período colonial.

Devido a séculos de exploração predatória, levamos o pau-brasil próximo à extinção, assim como destruímos a maior parte das florestas de Mata Atlântica nesse processo.

Calcula-se que, entre 1550 e 1855, entraram nos portos brasileiros cerca de 4 milhões de africanos, em sua maioria jovens do sexo masculino. Os navios negreiros que transportavam africanos até o Brasil eram chamados de tumbeiros, porque grande parte dos negros, amontoados nos porões, morria durante a viagem.

O Brasil já teve oito nomes antes do atual: Pindorama (nome dado pelos indígenas); Ilha de Vera Cruz, em 1500; Terra Nova, em 1501; Terra dos Papagaios, também em 1501; Terra de Vera Cruz, em 1503; Terra de Santa Cruz, ainda em 1503; Terra Santa Cruz do Brasil, em 1505; Terra do Brasil, em 1505; e finalmente Brasil, ...

Considerada a árvore mais bonita do mundo, a glicínia (também conhecida pelo seu nome em inglês, wistéria) de 144 anos torna o céu do parque japonês Ashikaga Flower Park em uma mistura de rosa e púrpura.