Quem vendia Pau-Brasil?

Perguntado por: aguterres . Última atualização: 16 de janeiro de 2023
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O pau-brasil só podia ser explorado com a autorização do rei de Portugal. Por isso se diz que o pau-brasil era monopólio (link dicionário) do rei. Esse privilégio era dado pelo rei, que, em troca, ficava com boa parte dos lucros. A extração do pau-brasil foi realizada em diversas partes do território.

A essa altura, o pau-brasil já era uma espécie em extinção, praticamente “varrida” da flora brasileira. Hoje, graças à ações de preservação e conscientização, é possível encontrar pau-brasil em todo o território brasileiro, apesar de ser impossível atingir a quantidade abundante da época da colonização.

Nativo das florestas tropicais, em especial no trecho da Mata Atlântica que vai do Rio Grande do Norte ao Rio de Janeiro, o pau-brasil foi intensamente explorado durante os séculos XVI, XVII e XVIII, devido ao corante vermelho extraído de seu tronco.

Quem quiser vender pau-brasil a partir de agora precisará de certificado da Cites. O corte da árvore vermelha já era limitado no país desde 1992, quando ela foi considerada oficialmente ameaçada pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

Resposta. O pau-brasil era transportados através das caravelas,ou seja,utilizavam como transporte o meio marítimo.

O trabalho de extração do pau-brasil era feito com mão de obra indígena, obtida a partir da prática do escambo, ou seja, da troca de mercadorias e bugigangas europeias pelo trabalho pesado.

De acordo Juliana Neves, o pau-brasil tem três variações: o pau-brasil-folha-de-laranja, o folha-de-café e o folha-de-arruda.

A exploração do pau-brasil era monopólio da colônia portuguesa. Mesmo após a implementação do sistema de capitanias hereditárias, os donatários não poderiam explorar a madeira, nem impedir que os representantes da Coroa o fizesse.

O pau-brasil só podia ser explorado com a autorização do rei de Portugal. Por isso se diz que o pau-brasil era monopólio (link dicionário) do rei. Esse privilégio era dado pelo rei, que, em troca, ficava com boa parte dos lucros. A extração do pau-brasil foi realizada em diversas partes do território.

País possui apenas 7% de pau-brasil no território nacional. Estudiosos falam que é possível reunir cuidado ambiental com rentabilidade, já que metro cúbico da árvore custa R$ 10 mil.

Pau-Brasil – Exploração
Abundante na Mata Atlântica brasileira foi explorado até sua extinção. As árvores eram derrubadas e cortadas pelos índios em toras de aproximadamente 1,5 m de comprimento com cerca de 30 Kg cada, em troca de bugigangas.

Resposta. Resposta: O desenvolvimento da exploração do Brasil era em sentido colonial, ou seja, tudo que era produzido em território brasileiro iria para Portugal, a metrópole e detentora dos lucros finais. ...

Nenhuma árvore está mais fortemente ligada à identidade brasileira do que o pau-brasil. Única a batizar uma nação, a árvore chamou a atenção dos primeiros colonizadores com seu núcleo cor de brasa, que fornece um corante – na época, de valor comercial.

Muito comum entre a comunidade indígena, durante a colonização do Brasil o escambo foi utilizado na extração do pau-brasil. O trabalho decorrente do corte e do transporte da madeira feito pelos índios era “pago” com utensílios de pouco valor para os colonizadores.

Publicado em 1924 no jornal “O Correio da Manhã”, enfatizava a necessidade de criar uma arte baseada nas características do povo brasileiro, com absorção crítica da modernidade européia.

A Colonização foi o período em que o governo português instalou parte do seu reino no Brasil. A principal motivação foi a de proteger a terra recém-descoberta dos interesses de outros países. Além disso, havia a pretensão de civilizar, dominar e explorar o país.

A independência do Brasil aconteceu na medida em que a elite brasileira percebeu que o desejo dos portugueses era restabelecer os laços coloniais. Quando a relação ficou insustentável, o separatismo surgiu como opção política, e o príncipe regente acabou sendo convencido a seguir esse caminho.

O rei português foi informado, ainda em 1500, a respeito do achado da nova terra, e o principal relato disso foi feito pelo escrivão da viagem, Pero Vaz de Caminha. Apesar do achamento em 1500, foi somente a partir da década de 1530 que os portugueses tomaram iniciativas consistentes de colonização.