Quem exterminou os índios americanos?

Perguntado por: icarvalho . Última atualização: 15 de janeiro de 2023
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O extermínio foi feito através da disseminação de doenças ou de longuíssimas marchas forçadas, ou marchas da morte, que atravessavam um ou vários estados inteiros da União, nas quais todos os índios – crianças de colo, mulheres, idosos, enfermos - eram obrigados a fazer, e muitos morriam aos milhares pelo caminho.

O Amazonas é o estado que registrou mais assassinatos de indígenas no Brasil em 2021, segundo o relatório "Violência Contra os Povos Indígenas do Brasil – dados de 2021", divulgado pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi), nesta quarta-feira (17).

Com o início da colonização da América do Norte pelos ingleses, franceses e espanhóis, estas tribos foram, aos poucos, perdendo suas terras e identidade cultural. Atualmente, os poucos descendentes destes povos vivem em reservas indígenas estabelecidas, pelo governo dos EUA, a partir do século XX.

O genocídio nos EUA foi um processo com apoio declarado dos setores que deslumbravam a possibilidade de lucros com o extermínio generalizado dos índios e sua substituição por áreas integradas ao sistema de comércio, que renderia dividendos a banqueiros, fazendeiros, industriais das ferrovias e implementos agrícolas e ...

O genocídio dos povos indígenas no Brasil existe desde os tempos da colonização portuguesa, com a implementação do cultivo da cana-de-açúcar na costa brasileira. Esse processo consistiu no extermínio das populações indígenas, tanto pelos conflitos violentos, quanto pelas doenças trazidas pelos europeus.

O estado do Mato Grosso do Sul, mais uma vez, aparece como líder das mortes no relatório “Violência contra os Povos Indígenas no Brasil”. No período de treze anos foram 426 assassinatos, o que representa 47% do total, com uma média de 32 índios mortos por ano.

Juntamente, vale lembrar que foram também responsáveis pelo massacre indígena: as doenças trazidas pelos europeus como a varíola e rubéola, a fome que os indígenas passaram devido às devastações de terras e a escravidão, e os inúmeros casos de estupros.

Bartolomeu Bueno da Silva, bandeirante do século XVIII, ganhou dos indígenas o nome Anhanguera, que quer dizer Diabo Velho. Não por ser astuto ou por valentia mas, sim, por enganar, roubar e matar centenas de índios.

Os goitacás desapareceram no fim do século XVIII, exterminados por uma epidemia de varíola disseminada propositalmente entre eles. Calcula-se que eram cerca de 12 000. Viviam em palafitas construídas sobre os pântanos à beira dos rios Paraíba do Sul e Itabapoana.

Pelos cálculos usados no estudo, cerca de 56 milhões de índios morreram entre a chegada de Cristóvão Colombo à América, em 1492, e o ano de 1600, tanto em conflitos contra os colonizadores como por doenças trazidas da Europa.

Os números do genocídio
A Comissão Nacional da Verdade estima que ao menos 8.350 índios foram assassinados entre 1946 e 1988. As investigações apontam dois períodos distintos em se tratando de violações aos povos indígenas.

No primeiro século de contato, 90% dos indígenas foram exterminados, principalmente por meio de doenças trazidas pelos colonizadores, como a gripe, o sarampo e a varíola. Nos séculos seguintes, milhares de vítimas morreram ou foram escravizadas nas plantações de cana-de-açúcar e na extração de minérios e borracha.

Os apaches são um povo nativo da América do Norte.
As guerras com os “homens brancos” europeus, que buscavam tomar as terras indígenas, provocou a drástica diminuição dos apaches, principalmente a partir do século XVIII. Os apaches vivem atualmente em reservas indígenas e praticam a agricultura, pesca e caça.

Os Apaches habitavam uma área enorme no lado oriental do Novo México, que também invadia o Texas e o México. Este povo orgulhoso e guerreiro se dividia em muitos grupos, sendo mais conhecidos os jicarillas, os mescaleiros e os chiricahuas.

As bandeiras são geralmente apontadas como a maior causa de morte da população indígena depois das epidemias. Em cada uma, havia no mínimo duas vezes mais índios – normalmente dez vezes mais.

Segundo um censo de 2020, existem cerca de 3 727 135 índios nos Estados Unidos. Se somados os descendentes misturados com outras etnias, esse número sobe para mais de 9,7 milhões de pessoas (ou quase 2,9% da população dos Estados Unidos).

Milhões de índios foram dizimados e exterminados, constituindo-se como as maiores vítimas da Marcha para o Oeste. Com a Lei do Povoamento, o governo vendia as terras sem a autorização dos verdadeiros donos: os povos indígenas, que habitavam essas terras séculos antes da chegada dos europeus e dos colonos.

Houve conflito e confrontos entre os colonizadores e os povos indígenas. Conforme as terras brasileiras foram sendo ocupadas pelos estrangeiros, os índios foram perdendo controle de seus espaços, sendo então forçados a ocupar áreas de difícil acesso.