Quem foi Buscapé no filme Cidade de Deus?

Perguntado por: ibernardes8 . Última atualização: 19 de maio de 2023
4.9 / 5 3 votos

O ator Alexandre Rodrigues, famoso por interpretar o personagem Buscapé no filme "Cidade de Deus" (2002) usou as redes sociais nesta terça-feira, 25, para anunciar a morte da mãe por câncer.

  • Zé Pequeno (Douglas Silva, Leandro Firmino)
  • Bené (Phellipe Haagensen, Michel de Souza)
  • Buscapé (Alexandre Rodrigues, Luiz Otavio)
  • Neguinho (Rubens Sabino)
  • Cabeleira (Jonathan Haagensen)
  • Mané Galinha (Seu Jorge)

Zé Pequeno (Leandro Firmino)
Dadinho era uma criança sem família, que admirava os bandidos e aprendia com eles, sonhando um dia ser o dono da Cidade de Deus. Quando se torna adulto, Dadinho vira Zé Pequeno, um criminoso violento que é capaz de tudo para vencer.

O Zé Pequeno foi preso e fugiu da Frei Caneca. Quando voltou para tomar o ponto dos prédios, foi morto pela outra geração que já tinha assumido o tráfico.

Zé Pequeno esteve entre os pioneiros na abertura de terreiros de candomblé em Vitória da Conquista, e a sua história e a da sua “Casa de Santo” é destaque entre os iniciados e frequentadores da religião afro-indígena-brasileira na Bahia. Casou-se duas vezes na Igreja.

Um dos maiores nomes do nosso cinema, Matheus Nachtergaele viveu o rival de Zé Pequeno, o traficante Cenoura. Depois do filme, ele seguiu com a carreira na sétima arte e fez vários filmes, tendo como seu último trabalho nas telonas em “Zama”, que foi exibido na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

Mais tarde, Bené é morto por um antigo traficante, Neguinho, que estava tentando matar Zé. Bené era o único homem que impedia Zé Pequeno de atacar os negócios de Cenoura. Sua morte deixa Zé em perigo e Cenoura com medo.

César Charlone

O filme “Cidade de Deus” (2003), de Kátia Lund e Fernando Meirelles e fotografia de César Charlone, foi escolhido pela revista American Cinematographer como uma das melhores fotografias entre 1998 e 2008.

O filme mescla elementos de defesa da maldade inata (observe-se no desenvolvimento da personalidade cruel e sádica de Zé Pequeno, desde criança) e na construção social do indivíduo (é perceptível a ausência do Estado político, que só aparece para reprimir ou corromper).

Já Jefechander Suplino, o bandido Alicate do Trio Ternura, desapareceu em 2011 após se envolver com narcotráfico, e Rubens Sabino Silva, o Neguinho, encontrado em abril deste ano vivendo na cracolândia, em São Paulo.

O filme exibe o processo evolutivo da criminalidade na região, iniciando nos anos 70 com a predominância de roubos, até o surgimento do “plano de carreira do tráfico de drogas”, abrangendo indivíduos, sobretudo negros e do sexo masculino, desde a infância até a fase adulta.

O filme de Fernando Meirelles foi feito no conjunto habitacional Nova Sepetiba, construído há pouco tempo, e que reproduz a Cidade de Deus dos anos 60, com baixa ocupação.

O ponto de partida dessa reflexão é a chamada Campanha de Erradicação de Invasões (CEI), que, em 1971, removeu os barracos que ocupavam os arredores da então jovem Brasília. Tendo a Ceilândia como referência histórica, os personagens do filme vivem e presenciam as mudanças da cidade.

A Praia de Copacabana é um dos cenários de Cidade de Deus, o renomado filme brasileiro de 2002.

O que realmente dá início ao filme é um assalto a um Motel, onde o Trio Ternura (acompanhados de Dadinho) pretendia mudar de vida conseguindo todo o dinheiro que pudesse. O problema é que quando o trio pegou o dinheiro e fugiu… Dadinho, que era só uma criança, entrou no lugar e matou todas as pessoas.

Sobre sua origem, a versão mais corrente afirma que o nome do bairro (bem como de suas ruas), alude ao livro escrito por Santo Agostinho, intitulado "De Civitate Dei" (do latim, A Cidade de Deus).

O filme retrata o crescimento do crime organizado na Cidade de Deus, uma favela que começou a ser construída nos anos 1960 e se tornou um dos lugares mais perigosos do Rio de Janeiro no começo dos anos 1980.

Na Umbanda do Rio de Janeiro, Zé Pilintra inspirou a linha do Povo da Malandragem, também introduzida nos terreiros de Candomblé da região por conta da conversão de alguns fiéis. Há, porém, aqueles que ainda o cultuam como um mestre juremeiro, preservando a tradição herdada de migrantes nordestinos.

Quimbanda é uma palavra da Língua Portuguesa originada do Quimbundo kimbanda, língua do tronco lingüístico Banto. Segundo Lopes (2003, p. 187) significa “uma linha ritual da Umbanda” ou “sacerdote do culto de origem banta”. O termo corresponde ao nganga, da língua Quicongo.

Leandro Firmino, hoje com 44 anos, pôde ser visto recentemente nas séries "Impuros" e "Operação Maré Negra". Em 2019, ele esteve no elenco da novela das seis "Órfãos da terra". Foi no mesmo ano em que o ator oficializou seu casamento com Letícia, com quem tem dois filhos, depois de mais de oito anos de união.