Quem Iansã protege?

Perguntado por: amota . Última atualização: 20 de janeiro de 2023
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Na umbanda, Iansã protege e livra os fiéis de todos os tipos de ataques, sejam de origem física, espiritual ou mental. Com uma história tão inspiradora, a Santa/Orixá tem os seus devotos no Brasil, entre eles Maria Bethânia.

Eles já começam se destacando pela aparência física, já que possuem uma postura alongada e imponente. Por serem alegres, fortes e carismáticos, atraem pessoas como as abelhas atraem o mel. Iansã é a Orixá dos fenômenos da natureza. Ela é a força do vento, surge quando o céu se precipita em água e ventania.

Iansã quer dizer a mãe do céu rosado ou a mãe do entardecer. Oyá é conhecida como a rainha dos raios, senhora das tempestades, rainha guerreira e esposa de vários Orixás, especialmente Orixá Xangô e Orixá Ogum.

Iansã tem domínio sobre os ventos e todos os fenômenos naturais como furacão, chuva e raios. Além disso, Iansã é responsável por conduzir os espíritos desencarnados que lhe foram entregues por Obaluaiê.

Búfalo - representa a força e audácia tem a proteção da Guerreira Yansã.

Força que. liberta tudo que me prende.

Também adora que lhe ofereçam cerveja, vinho doce e licor de caju, bem como flores do campo e frutas. Para ter efeito, as oferendas devem ser depositadas em bosques ou matas.

Os filhos de Iansã são como ela: livres e independentes, não dão nenhuma importância à opinião alheia. Amam a natureza, adoram viajar, são alegres e gostam de diversões. Audaciosos, poderosos e autoritários como ela, os filhos deste Orixá não aceitam afrontas e encaram qualquer desafio prontamente.

A sua relação com a natureza e com tudo aquilo que faz parte dela naturalmente fez com que ele fosse relacionado à cor verde. Rainha dos raios e criadora dos ventos e das tempestades, Iansã protege os seus seguidores ao impedir que feitiçarias feitas contra eles sejam bem-sucedidas.

Yansã é a guerreira dona dos ventos e raios. Rege a sedução, paixão e também os espíritos dos mortos. Para ter sua proteção, use às quartas-feiras roupas ou peças vermelhas e brancas e ofereça-lhe acarajé ou bobó de camarão. Seus números para sorte: 4, 9 e 11.

Pombagira Rainha Maria Padilha Pombagira Sete Saias Maria Molambo Pombagira da Calunga Pombagira Cigana Pombagira do Cruzeiro Pombagira Cigana dos Sete Cruzeiros Pombagira das Almas Pombagira Maria Quitéria Pombagira Dama da Noite Pombagira Menina Pombagira Mirongueira Pombagira Menina da Praia.

As filhas de Iansã geralmente choram se são vitimas de uma injustiça ou por causa de uma. Suas lágrimas são um misto de dor, de raiva, de sensação de impotência quando não podem agirem na causa de sua dor... São lágrimas preciosas, são como diamantes que vertem de seus rostos.

Um filho de santo cabeça de Iansã como aquele ligado ao odu Ossá, um odu relacionado com o caminho de Iansã, não deve comer carne de carneiro (Genivaldo de Omolu)" (BASSI, 2012, p. 191).

A borboleta representa as várias faces de Oyá, a transformação, o renascimento. Símbolo da mulher, da graça e ligeireza. Borboletas representam o sinal da alma ou sopro vital.

A Orixá Iansã é uma deusa guerreira, senhora dos ventos, raios e tempestades. Ela comanda os espíritos mortos com um rabo de cavalo, conhecido como Eruexim – um dos seus símbolos.

No Candomblé, os Orixás são descobertos pelos praticantes somente no momento que se faz a cabeça. Mas através dos búzios, as Mães e Pais de santo podem conseguir identificar qual é o Orixá que está à frente de cada pessoa. Também é interessante destacar que na Umbanda, o processo acontece de forma semelhante.

Basta amassar as folhas de morango ou romã na água e deixar descansar por algumas horas. Depois basta coar e aqueça a mistura até que ela esteja com uma temperatura agradável para a pele. Leve essa mistura para o banheiro, e depois de tomar seu banho higiênico, jogue o banho de Iansã no corpo, do pescoço para baixo.

Do iorubá “abalá”, que significa “bolo de arroz”, o abará é um bolinho de feijão-fradinho moído, camarão seco e cebola, temperado com azeite de dendê e pimenta, enrolado em folhas de bananeira e cozido em banho-maria. É oferecido a Iansã e aos orixás Obá e Ibeji.