Quem já namorou pode ser padre?

Perguntado por: arodrigues . Última atualização: 23 de janeiro de 2023
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Muitos homens e mulheres fazem a experiência do namoro antes de optar pela vida religiosa ou sacerdotal, e isso é válido.

Os requisitos mínimos para que um fiel da Igreja Católica se torne padre são: ter pelo menos 25 anos de idade; ser do sexo masculino; ter cursado teologia em alguma faculdade autorizada pelo bispo e na maioria dos casos também filosofia; ter sido ordenado diácono; ser solteiro e assim desejar permanecer por toda a vida ...

De acordo com a mesma fonte, o documento aconselha a que o padre que teve um filho deixe o sacerdócio "para assumir as suas responsabilidades como pai, devotando-se exclusivamente à criança".

O Concílio de Trento (1545-1563) ratificou definitivamente o celibato como uma lei obrigatória a todos os clérigos da Igreja Latina Ocidental. Hoje, muito tem se questionado o celibato, atribuindo a ele todas as causas das imoralidades que acontecem no seio da Igreja.

No Brasil, segundo a entidade, existem cerca de 7.000 padres casados. Se houvesse uma posição favorável do papa a esse ponto, eles poderiam considerá-lo um passo a favor na luta para voltarem a ser reconhecidos na Igreja.

O custo de formação do seminarista é de R$ 900 por mês, em média. Em oito anos de estudo, o valor chega a R$ 86.400. De uma maneira geral, a formação de um padre cumpre três etapas: propedêutico (1 ano) - quando o seminarista passa por um processo de adaptação; graduação em filosofia (3 anos);

Eles podem figurar numa relação de emprego desde que, afora as atividades sacerdotais, exerçam outras funções, como o magistério, por exemplo, e ainda assim se o beneficiário do seu trabalho não for o ente eclesiástico a que os religiosos pertençam.

Os párocos normalmente são nomeados por seis anos. Ao findar esse período o pároco fica sem provisão e, portanto, não está mais destinado àquela paróquia.

Os seminaristas recebem salário? Não. Geralmente são mantidos por seus familiares. Certamente devem entender isso como uma formação para o desprendimento e o desapego.

Na prática, em média os Diocesanos estudam oito anos; os Religiosos, em torno de dez.

Segundo o Catecismo da Igreja Católica no número 2290, o abuso do álcool é condenável, mas beber não é pecado desde que em quantidades mínimas, evitando exageros e o intuito de se embriagar propositadamente para se anestesiar.

Espere até que seus filhos alcancem a maioridade.
Ao juntar-se a uma comunidade, você não pode ter nenhum dependente. Muitas freiras têm filhos, mas são todos adultos.

No século XVI, por exemplo, o papa Alexandre VI também era conhecido pela sua extensa prole de filhos – obtidos com três diferentes mulheres – e pelo seu intenso caso com a bela Giulia Farnese.

A Igreja, no entanto, mantém o celibato porque acredita que os celibatários desempenham suas funções religiosas melhor do que os casados, segundo os especialistas. Essa é a visão oficial da Igreja, corroborada por alguns especialistas.

O celibato e o presbiterado
A obrigatoriedade do celibato para os presbíteros não é algo imutável: é uma disciplina eclesiástica, uma norma surgida em um momento da história da Igreja em que se considerou oportuno que apenas celibatários se tornassem presbíteros.

Pela tradição Greco-Melquita, os padres podem ser casados e podem ter um trabalho paralelo à sua atuação na paróquia. Na Igreja Católica latina, que todos conhecemos, somente os Diáconos permanentes podem estar em matrimônio. Uma curiosidade é que os padres casados não podem ser elevados a bispos.

O padre é sacerdote quando se faz ponte pela qual Deus chega a seus irmãos e seus irmãos chegam a Deus. Vigário é aquele que age na pessoa de alguém. Vem da palavra vice-agere, ou seja, “fazer as vezes de”. O vigário faz as vezes do bispo ou do pároco em uma diocese ou paróquia.

Cada paróquia, cada porção de fiéis em que se divide a diocese, precisa de um pároco, alguém que mora em seu meio e o governa em nome do bispo. Já a palavra “vigário” significa alguém que faz as vezes do bispo e do pároco quando estes estão impossibilitados de estar com sua paróquia.

A princípio, para a formação ao diaconato permanente o período é de quatro anos, mas pode atingir 5 anos, dependendo do período de estágio que pode se estender pelo segundo ano. O primeiro ano compreende o acompanhamento dos candidatos, chamado de período propedêutico, que trata-se do discernimento vocacional.