Quem mais sofre com a desigualdade social no Brasil?

Perguntado por: acorte . Última atualização: 23 de janeiro de 2023
4.2 / 5 3 votos

Esta afirmação é fruto das pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, que apontam que as pessoas pretas ou pardas são as que mais sofrem no país com a falta de oportunidades e a má distribuição de renda.

Com indicadores sociais se deteriorando a cada ano, o Rio de Janeiro viu disparar a diferença de renda entre ricos e pobres durante a pandemia, da 11a posição para o primeiro lugar do Brasil — dividindo a posição com o Distrito Federal, historicamente desigual com seus salários muito elevados de Brasília.

Aumento dos índices de pobreza
Assim, o aumento do índice de pobreza no Brasil também se relaciona com a desigualdade social. Por falta de estudo, de acesso a bons empregos, à cultura, à alimentação e aos serviços de saúde com qualidade, ainda é grande o número de pessoas que vivem em situação de pobreza.

A desigualdade social é um problema que afeta a população brasileira de diversas formas. No entanto, houve uma piora considerável relacionada à crise gerada pela pandemia da COVID-19. Inflação, desemprego e incertezas foram fatores importantes para influenciar a renda e o poder de compra dos brasileiros.

A desigualdade social no Brasil
Os dados mostram que o rendimento mensal dos 1% mais ricos do país é quase 34 vezes maior do que o rendimento da metade mais pobre da população. Ainda, o estudo mostrou que a renda dos 5% mais pobres caiu em 3%, enquanto a renda dos 1% mais ricos aumentou em 8%.

Estudo mapeou os grupos mais afetados pela crise econômica causada pelo coronavírus e concluiu que as mulheres negras – no Brasil sempre mais propensas a viver na pobreza – figuraram novamente como o grupo social mais vulnerável.

Entre as principais causas dessa desigualdade social no Brasil, estão: concentração de dinheiro e poder, poucas oportunidades de trabalho, má administração dos recursos públicos, pouco investimento em programas culturais e de assistência, baixa remuneração.

Nessa perspectiva, Sales (2004) afirma que a infância e a juventude consistem no seguimento social que mais externam a situação da realidade brasileira de desigualdade social: são alvo de violência social, sofrem com a dificuldade no acesso a serviços básicos e públicos como saúde, educação, lazer, esporte e cultura, ...

O Brasil tem a maior concentração de renda do mundo. Quase 30% da renda do Brasil está nas mãos de apenas 1% dos habitantes do país, a maior concentração do tipo no mundo. É o que indica a Pesquisa Desigualdade Mundial 2018, coordenada, entre outros, pelo economista francês Thomas Piketty.

O Brasil é o nono país com mais desigualdade social no mundo. Os dados são da Síntese de Indicadores Sociais, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nos parâmetros do Banco Mundial (Bird).

O Brasil deve fechar 2022 com redução nos índices de extrema pobreza. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a projeção é de queda para 4,1% ainda este ano. Em 2019, o Brasil tinha uma taxa de extrema pobreza de 5,1%. No mundo, a tendência é contrária.

A desigualdade social no Brasil é um problema que afeta grande parte da população. Isso decorre da falta de acesso à educação de qualidade e a dificuldade de acesso aos serviços básicos (como saúde), por exemplo. Logo, é possível de ser percebido, sobretudo, por meio do desemprego e da violência.

Joanesburgo, 10 Mar 2022 (AFP) - A África do Sul é o país mais desigual do mundo e o aspecto racial é um dos fatores determinantes, em uma sociedade onde 10% da população detém mais de 80% da riqueza, segundo um relatório do Banco Mundial publicado nesta quarta-feira (9).

Blog

  1. 6 dicas de como combater a desigualdade na prática. ...
  2. Praticar a solidariedade no cotidiano. ...
  3. Doar em campanhas responsáveis e comprometidas. ...
  4. Escolher representantes políticos que lutem contra a desigualdade. ...
  5. Cobrar e fiscalizar políticas públicas. ...
  6. Compartilhar informações fidedignas. ...
  7. Contribuir com o acesso à educação.

Ela decorre, principalmente, da má distribuição de renda e da falta de investimento na área social, como educação e saúde. Desta maneira, a maioria da população fica a mercê de uma minoria que detém os recursos, o que gera as desigualdades.

Analisando o território nacional como um todo, a população com menor renda do país se concentra na região Nordeste. As consequências da pobreza incluem o aumento do preconceito para com a população marginalizada, a fome e o crescimento dos índices de violência.

Ela se manifesta na discriminação de oportunidades, de tratamento, de direitos, de liberdade. Por vezes, no sistema patriarcal, mulheres recebem salários mais baixos que um homem, mesmo fazendo o mesmo trabalho, com o mesmo grau de ensino e cumprindo os mesmos horários.