Quem não pode tomar anestesia geral?

Perguntado por: eribeiro . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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Seu risco anestésico pode ser maior se você tem ou já teve alguma das seguintes condições:

  • Alergias à anestesia ou histórico de reações adversas à anestesia;
  • Diabetes;
  • Doença cardíaca (angina, doença valvar, insuficiência cardíaca ou ataque cardíaco prévio);
  • Pressão alta;
  • Problemas renais;

Na anestesia geral, o anestésico age no cérebro, bloqueando o estímulo doloroso. A indução (paciente perde a consciência em poucos segundos) é feita através da administração do anestésico intravenoso e, a seguir, pode ser feita ou o não o processo de entubação na dependência do porte cirúrgico ou local a ser operado.

Como os músculos entram em um estado profundo de relaxamento, o paciente não conseguiria mais impedir que a saliva entrasse nas vias aéreas. Por isso, a anestesia geral requer intubação e ventilação mecânica, que são feitas pelo anestesista.

Quem toma antidepressivo pode fazer cirurgia com anestesia geral ou peridural? Ou tem que suspender o uso? (Uso reconter) Obrigada desde já! Não existe contra-indicação ao uso de antidepressivos, em geral, no pré-operatório. Contudo, informe ao seu anestesiologista as medicações que você faz uso.

Exames complementares para tomar anestesia geral ou exames pré-operatórios

  1. Radiografias de tórax. Os raios X podem ajudar a diagnosticar as causas de falta de ar, dor no peito, tosse e certas febres. ...
  2. Eletrocardiograma (ECG) ...
  3. Urinálise. ...
  4. Contagem de glóbulos brancos. ...
  5. Hipertermia maligna.

Alergia a anestesia – medicamentos administrados
Os medicamentos administrados durante a anestesia são uma dentre as causas do choque anafilático ou anafilaxia. É um tipo de reação alérgica grave, que tem início rápido. As possíveis respostas do corpo são: Queda da pressão arterial.

O QUE É O CHOQUE ANAFILÁTICO ? O choque anafilático é uma reação alérgica grave que resulta em intensa queda da pressão arterial e problemas de circulação, dos pulmões e do coração. Nessa situação o paciente corre risco de morte.

A confirmação do diagnóstico da alergia ao anestésico é realizada por meio do teste de provocação em ambiente hospitalar.

Nos pacientes sob anestesia geral, interrompemos a administração contínua dos anestésicos e, aproximadamente 10 a 20 minutos após, ocorre o despertar. Esta primeira fase do despertar, é realizada sob diretamente pelo anestesista na sala de cirurgia.

Prezado Internauta, o efeito da anestesia geral numa grande parte passa imediatamente após a cirurgia mas por umas 3 a 4 horas o paciente fica em observação na recuperação do centro cirúrgico.

Neste o médico insere um tubo desde a boca do paciente até à traqueia, de forma a manter uma via aberta até o pulmão e garantir a respiração adequada. Esse tubo é ainda conectado a um equipamento (respirador), que substitui a função dos músculos respiratórios, empurrando o ar para os pulmões.

Estima-se que, a cada 19 mil cirurgias, uma pessoa acorda a meio do processo. Acordar a meio de uma intervenção cirúrgica é, talvez, um dos maiores medos de quem tem de se submeter a uma anestesia geral. Apesar de os casos serem raros, acontece mesmo haver pacientes a despertar na hora errada.

A anestesia divide-se em três fases: indução anestésica, trans-operatório e recuperação pós-anestésica.

A intubação orotraqueal causa agravo à via aérea na maioria dos enfermos, levando a edema laríngeo, ulcerações e detrimentos nas cordas vocais. Isso sucede pela passagem/impacto do tubo orotraqueal no momento da intubação. A presença de danos nas vias respiratórias produzidos por intubação orotraqueal varia até 8%.

1) É possível não acordar de uma anestesia geral? Não, após uma anestesia geral todos devem acordar. O mito de "não acordar" é originado de casos que podem ter tido alguma complicação durante a cirurgia ou que não resistiram ao procedimento.