Quem proclamou a independência do Brasil?

Perguntado por: lpimenta . Última atualização: 18 de janeiro de 2023
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Pedro – assinou o Decreto da Independência. Assim sendo, de fato, foi D. Pedro quem proclamou, bradou “independência ou morte”, mas quem de direito assinou o termo foi sua esposa Leopoldina. E não foi no dia 7, como consagrou a história, mas no dia 2 de setembro!

Resposta verificada por especialistas. Independência foi quando D. Pedro declarou que Brasil não pertenceria mais à Portugal. Proclamação da República foi quando Mal Deodoro declarou que Brasil deixaria de ser um reino e passou a ser uma República.

O Riacho do Ipiranga é um córrego localizado na cidade de São Paulo, no Brasil. Dá o seu nome ao bairro onde se situa, ao Monumento do Ipiranga e ao Museu do Ipiranga, todos localizados em suas circunvizinhanças.

Assim, no dia 7 de setembro de 1822, há exatamente 200 anos atrás, Dom Pedro I gritou às margens do rio Ipiranga “independência ou morte”. E foi a partir da famosa frase que a independência do país foi declarada, transformando-se em uma monarquia com a coroação de D. Pedro I.

Entre os fatores que causaram a Independência do Brasil podemos destacar a crise do sistema colonial, as ideias iluministas e as independências ocorridas na América Inglesa e na América Espanhola. Além disso, a própria elite agrária brasileira se beneficiaria de uma separação entre Portugal e Brasil.

Pedro I (09.01.1822 - 07.04.1831)

A República, proclamada em um golpe no dia 15, havia determinado o exílio imediato dos Braganças, comunicado a eles por oficiais subalternos. O último imperador achou que teria tempo de acompanhar a missa dominical das 11h na igreja do Carmo, mas o medo de reações populares antecipou o plano do governo.

Qual foi a frase da Proclamação da República? “Se mal com ela, ruim sem ela”. Essa frase é de autoria do Marechal Deodoro da Fonseca, o protagonista da Proclamação da República. Ele escreveu isso em uma carta ao seu sobrinho, 63 dias antes do 15 de novembro.

Em 1889, no Rio de Janeiro, até então capital do pais, Marechal Deodoro da Fonseca liderou uma ofensiva que derrubou a Monarquia, na época, sob o comando do Imperador Dom Pedro II. Na mesma noite, o Marechal assinou um manifesto que deu início à República Federativa e Presidencialista no Brasil.

Porém, com a Independência, setores da elite brasileira passaram a ter mais poder de decisão e participar de forma mais ativa da administração pública. Um dos aspectos mais importantes da época foi a Constituição de 1824, mas o documento mantinha o funcionamento da monarquia.

Em 2 de setembro de 1822, Maria Leopoldina, na condição de princesa regente do Brasil, assinou o decreto da Independência, declarando o Brasil separado de Portugal. Ela usou seus atributos de chefe interina do governo para fazer uma reunião com o Conselho de Estado, ocasião em que o documento foi assinado.

A independência do Brasil foi o processo histórico de separação entre Brasil e Portugal que se deu em 7 de setembro de 1822. Por meio da independência, o Brasil deixou de ser uma colônia portuguesa e passou a ser uma nação independente.

Lembremos que ao abdicar do trono brasileiro em 1831, o Imperador passou a ser odiado pelos liberais que o acusavam de tramar golpe absolutista e, passou a ser amado pelos liberais portugueses, que o festejava como precioso baluarte das liberdades na luta contra o absolutismo de Dom Miguel.

Os desdobramentos do exercício do Poder Moderador por D. Pedro, a rixa entre políticos conservadores e liberais, bem como a rivalidade entre brasileiros e portugueses que estavam radicalizados no Brasil, culminaram na abdicação do imperador, formalizada no dia 7 de abril de 1831.

É importante dizer que o nosso processo de independência não foi pacífico, uma vez que houve resistência, o que resultou em batalhas em locais como Bahia, Pará e Cisplatina (atual Uruguai). As tropas ditas “brasileiras” venceram e conseguiram subjugar os movimentos de resistência.

Pedro I, contaram, em algumas províncias brasileiras, com a ajuda de populares para expulsar os portugueses do Brasil. - Para contratar militares estrangeiros e comprar navios de guerra para as guerras de independência, D. Pedro I aumentou os impostos e contou com a doação de recursos de ricos agricultores brasileiros.

Contexto da vinda da família real para o Brasil
A invasão de Portugal, por ordem de Napoleão Bonaparte, foi o motivo que levou a corte portuguesa a mudar-se para o Brasil. A transferência da corte portuguesa para o Brasil tem relação direta com os acontecimentos da Revolução Francesa e do período napoleônico.

O objetivo era afastar qualquer influência dos colonizadores europeus, visando conquistar aliados e benefícios econômicos. Oficialmente, os Estados Unidos foram a primeira nação a reconhecer a independência do Brasil.

Luís Gastão de Orléans e Bragança
Luiz de Orléans e Bragança, este seria o Imperador do Brasil hoje se ainda fossemos uma Monarquia, ele é o atual chefe da Casa Imperial e conta com o auxílio de seu irmão D. Bertrand segundo na linha sucessória nessa tarefa.

Neste 5 de dezembro de 2021, completa-se 130 anos da morte de Dom Pedro II, o último imperador Brasil. Dom Pedro II esteve à frente do império por 49 anos, entre 1840 e 1889. Ele ficou conhecido como grande incentivador das artes, da educação e da ciência.