Quem tem problema de convulsão pode tomar café?

Perguntado por: amaldonado . Última atualização: 30 de janeiro de 2023
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Quem teve crise convulsiva pode tomar café normalmente ? Habitualmente sim, o uso do café não é contraindicado em pessoas que tiveram crises convulsivas.

Não. A água não vai interromper a crise epiléptica.

  1. nunca segure a pessoa ou tente impedir seus movimentos;
  2. não coloque nada em sua boca, isso poderá lesionar seus dentes e/ou a mandíbula. Uma pessoa em convulsão não irá engolir a própria língua;
  3. não tente fazer procedimentos de respiração boca-a-boca;
  4. não ofereça água ou comida até que ela esteja totalmente consciente.

O açúcar refinado é responsável por desencadear diversas reações "elétricas" no cérebro, prejudicando os neurônios e causando convulsões. Isso também faz com que ocorra o vício em doces. Então, reduza os chocolates, sorvetes e confeitos.

Não existe um alimento ou um aditivo alimentar específico que provoque convulsões em todas as pessoas, mas alguns indivíduos são mais sensíveis ao glúten, aos produtos à base de soja, ao açúcar refinado, ao glutamato monossódico e a adoçantes artificiais (principalmente o aspartame).

Observou-se que os tratamentos, tanto com a erva-mate orgânica quanto com a convencional, foram capazes de diminuir a freqüência das crises convulsivas em relação ao PTZ. Em adição, o tratamento com a erva-mate orgânica reduziu significativamente o tempo de crises tônico-clônicas quando comparado ao grupo controle.

Márcia Silva, do Bairro Morada Nova, em Caruaru, quer saber se café, refrigerante e carne de porco complicam quem tem epilepsia. Não, o que pode facilitar a crise não é nenhum desses alimentos. O álcool e ficar sem dormir, sem se alimentar (hipoglicemia) e alguns medicamentos estimulantes podem provocar crises.

Os grupos de alimentos permitidos abrangem: frutas, legumes, verduras, carnes, queijos, ovos e oleaginosas (castanhas, macadâmia, nozes, etc.).

Não ha problema em dormir. Olá, a sonolência pós crise generalizada é normal, fenômeno conhecido como ¨pós- ictal¨.

Quando a crise termina, é normal haver sonolência, dor de cabeça e confusão mental. Esse estado, chamado de pós-ictal, pode durar de uma a duas horas. Nesse período, evite dar de comer ou beber à pessoa, pois os movimentos ainda podem estar descoordenados.

Em todos os casos, é importante procurar não entrar em pânico e anotar a hora em que começou e terminou a crise. Se por acaso houver convulsões com duração maior do que 15 minutos, pode ser necessário utilizar medicamentos prescritos pelo pediatra/neurologista.

Convulsão tem cura? A Convulsão tem cura, dependendo da causa. Em alguns casos, o tratamento para convulsão é feito com o uso de medicamentos ou procedimentos cirúrgicos para evitar crises futuras. Aquelas causadas pela ingestão de substâncias melhora somente com a suspensão do uso delas.

Anticonvulsivante de escolha para tratamento prolongado

  • Lamotrigina.
  • Levetiracetam.
  • Topiramato.
  • Valproato.
  • Zonisamida.

Os sintomas que sugerem uma convulsão incluem perda da consciência, espasmos musculares que agitam o corpo, língua mordida, perda do controle da bexiga, confusão súbita ou incapacidade de se concentrar.

Dentro das crises generalizadas, há três tipos principais:

  • Crise atônica: Aqui, a pessoa perde o tônus muscular, a força. Ela pode desmaiar e perder a consciência. ...
  • Tônico-clônica generalizada: Este é o tipo mais comum, a que estamos mais habituados a ver. ...
  • Crise de ausência: Esta é quase imperceptível.

Nós neurologistas ouvimos muito este questionamento; e sua explicação é relativamente simples: uma pessoa pode ter uma ou duas convulsões pontuais durante sua vida toda; neste caso, dizemos que o paciente teve crises, convulsão, mas não tem epilepsia.

As crises convulsivas podem ocorrer em intervalos variados, incluindo mais de uma vez ao dia. Sugiro que você fale com seu médico para que seu tratamento seja ajustado.

Existem duas formas de detectar uma convulsão. Em uma delas, é possível ler o sinal cerebral e perceber a assinatura elétrica que ocorre antes de ela acontecer. Outra forma é monitorar as convulsões por um determinado período e identificar um padrão.