Quem tem transtorno de personalidade pode beber?

Perguntado por: mramos4 . Última atualização: 20 de janeiro de 2023
4.9 / 5 20 votos

Inúmeros estudos apontam que não há um nível seguro de consumo de bebida alcoólica, e que a ingestão deve ser evitada especialmente por pessoas consideradas de risco, como crianças e adolescentes, grávidas, ou quem tem doenças clínicas e/ou psiquiátricas que possam ter a evolução agravada pelo álcool.

A pessoa pode ser insensível, se isolar ou não ter empatia e também pode ter medo de abandono e necessidade de atenção. Familiares e amigos, frequentemente, a acham confusa.

Em alguns casos, as pessoas que sofrem com esse transtorno de personalidade apresentam comportamentos excessivos como vício em bebidas alcoólicas, drogas, jogos, etc.

O consumo de álcool entre pacientes bipolares aumenta o risco de crises (especialmente a depressão), internações e tentativas de suicídio (Cividanes, 2001).

Os autores das pesquisas afirmam que o TDAH representa um fator de risco para problemas com uso de bebidas alcóolicas, que começariam por volta dos 15 anos. Os resultados apontam que fatores como pais alcóolatras ou estresse familiar podem facilitar o desenvolvimento do problema.

Os transtornos de personalidade são um grupo de doenças psiquiátricas em que a pessoa tem um padrão de pensamento e comportamento bastante rígido e mal ajustado.

Depressão, anorexia alcoólica, demência, são os transtornos mentais mais comumente relacionados ao álcool. Na psiquiatria há grande preocupação com a doença, pois os transtornos relacionados ao uso de álcool e drogas é o segundo diagnóstico mais relacionado ao suicídio, representando 22,4% dos casos.

Existem vários transtornos mentais causados ou acentuados pelo álcool como, por exemplo, a esquizofrenia transtornos do humor, transtorno bipolar, transtorno do sono, ansiedade e depressão. O alcoolismo e a depressão são as duas doenças psiquiátricas, isoladamente, mais comuns encontradas na população.

Não se espera a cura com o tratamento, mas sim uma melhora do sofrimento e da qualidade de vida. As terapias, a psicoterapia e as terapias cognitivo-comportamentais são importantes e podem treinar as habilidades sociais do indivíduo ou a maneira como ele pensa de si.

Tratamento dos transtornos de personalidade. O padrão ouro para o tratamento de transtornos de personalidade é psicoterapia. Tanto psicoterapia individual como em grupo são eficazes para muitos desses transtornos se o paciente estiver buscando tratamento e estiver motivado para mudar.

Transtorno de Personalidade Emocionalmente Instável (Borderline) A instabilidade das emoções é o traço mais marcante deste transtorno. A pessoa borderline costuma ter variações rápidas e intensas no estado de humor de um momento para outro, sem um motivo aparente.

Uma sua relação amorosa com alguém com perturbação de personalidade borderline pode ser muito difícil e exigir muito trabalho de ambos, mas uma relação saudável e de longo prazo é possível.

O medo do abandono também causa grande sofrimento para que tem Transtorno de Personalidade Borderline. Qualquer possibilidade de quebra de vínculo afetivo pode trazer reações negativas e afetar o bem-estar do indivíduo. Em alguns casos, esses sentimentos podem decorrer, inclusive, de sensações imaginárias de abandono.

É uma patologia onde estão presente delírios bizarros, alucinações, principalmente auditivas, discurso desorganizado, afeto embotado. Transtorno de personalidade borderline é um transtorno de personalidade caracterizado pela instabilidade nas relações.

O consumo de álcool em pessoas com distúrbio bipolar que cumpram a medicação não agrava os sintomas anímicos provocados pela doença, revela um pequeno estudo publicado no “Journal of Clinical Psychiatry”. A doença bipolar pode causar variações de humor controladas através de medicação.

O bipolar precisa tomar remédio a vida toda? Uma vez que esse diagnostico esteja correto, sim, deverá tomar remédio e fazer terapia. É fundamental que o tratamento seja combinado. O transtorno bipolar não tem cura, mais tem um controle.

Não, tanto a bebida alcoolica, quanto energéticos devem ser evitados nessa situação. O álcool pode interagir com o depakene, pode predispor à intoxicação por lítio, pode potencializar o efeito do rohypinol.

Mas amigos que não se sentem reconhecidos e apreciados podem cair no esquecimento e, possivelmente, se questionem: “O que há nessa relação para mim?” Você fica entediado. Algumas pessoas com TDAH gostam de ter amigos, mas muitas vezes se sentem entediadas com eles, precisando de uma pausa.